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Notícias Segundo Sindifrigo/MT

Mato Grosso contribuiu para que não faltasse carne

De janeiro a dezembro, o Estado exportou 80,92 mil toneladas de frango, 34,25 mil toneladas de suínos e 494,71 mil toneladas de carne de boi

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Divulgação/Embrapa

Os frigoríficos de Mato Grosso exportaram US$ 1.815,56 milhões em 2020. Esse valor é a soma das exportações de carne de boi, frango e suíno. De janeiro a dezembro, o Estado exportou 80,92 mil toneladas de frango, 34,25 mil toneladas de suínos e 494,71 mil toneladas de carne de boi, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

O Oriente Médio foi o maior comprador de carne de frango em 2020. Foram 27,93 mil toneladas enviadas, o que representou US$36,16 milhões embarcados. Já a China, Hong Kong e Macau foram os maiores compradores de carne suína, 27,03 mil toneladas (US$ 45,75 milhões). Já a carne bovina, 283,00 mil toneladas foram exportadas para a China e Hong Kong no ano passado. Foram embarcados US$ 981,10 milhões.

“Até então, nunca tínhamos lidado com uma demanda desconhecida e imprevista como essa”, ressaltou Paulo Bellincanta, Presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo).

Mato Grosso, tem representado 21% das exportações nacionais e tende-se a favorecer, principalmente pela baixa disponibilidade de animais em nível nacional e por ser o maior produtor brasileiro. Como mostrado pelo IMEA, o mercado internacional contribuiu fortemente para a sustentação do setor, principalmente a China: o volume exportado aumentou 18,96%, o mercado chinês representou 56%.

A proteína animal, também registrou um ‘boom’ muito grande no ano passado, o que causou uma aceleração no agronegócio de modo geral, incluindo para a carne vermelha e indústria frigorífica.

“Nós aprendemos muito durante 2020 e a lição que ficou é que, tudo aquilo que até hoje poderia ser computado para análises de mercado, não vale. Tudo que era base para se projetar o próximo semestre ou ano, não é mais válido. Hoje temos uma demanda muito grande como a da China por proteínas e grãos. Mas temos países tomado medidas em direção contrária as exportações, como a Argentina, por exemplo, e acabamos tendo um desiquilíbrio”, ressaltou Bellicanta.

Esse desiquilíbrio acarretou em uma correção de preços que segundo Bellicanta, estava defasado há muitos anos. “Com uma maior demanda, como vimos em 2020, acarretou de uma correção de preço. Tivemos um reajuste normal neste momento e temos que nos acostumar com uma proteína mais cara. A comida está mais cara neste momento e consequentemente você terá um produto com valor superior. Hoje é instável fazer uma previsão de onde ou quando teremos um ponto de equilíbrio”.

Segundo ele, com a esperança de uma vacina disponível ainda nesse primeiro semestre, pode haver um desenho para o segundo semestre de 2021. “Mas sem condição de se pregar com segurança, um resultado. Temos que viver o dia a dia, acompanhar o mercado para nos adaptarmos, nos equacionarmos dentro deles, com um novo patamar de preços, porém ainda incerto para parâmetros finais ou que determine o que será válido para o resto do ano”, destacou.

Falta de matéria-prima

Mato Grosso corre o risco de não ter gado suficiente para o abate a partir deste ano,  comprometendo as operações  do setor frigorífico que gera mais de 24 mil empregos em Mato Grosso. De acordo com Bellincanta, as exportações de animais vivos para serem abatidos em outros estados e também em outros países é o principal motivo por essa situação que traz prejuízos enormes para diversos segmentos.

Segundo o presidente do Sindifrigo-MT, situação semelhante já foi vivenciada pelo setor em meados de 2015 quando vários frigoríficos mato-grossenses suspenderam as atividades temporariamente por falta de matéria-prima para o abate. “A história tende a se repetir, caso não exista imediatamente uma ação direcionada para a equação do problema. A evasão da matéria-prima com a saída de mais de 93 mil animais em único mês representa o abate de 9 indústrias de porte médio”, ressalta.

A falta de matéria-prima já é uma realidade sentida na formação de escalas de abate e a tendência é de que se agrave muito mais em 2021, quando faltarão os animais jovens que hoje deixam o Estado. A evasão do gado vivo de Mato Grosso, explica Paulo Bellicanta, tem promovido diferenças absurdas sendo que a primeira delas é percebida no campo da sustentabilidade.

Diferença tributária

Bellincanta explica que a falta de gado pode ocorrer por causa da diferença tributária na comercialização dos animais vivos de um estado para outro, algo bastante prejudicial para os produtores de Mato Grosso e para a economia do Estado que seria alavancada se a industrialização dessa matéria-prima ocorresse em Mato Grosso.

Atualmente, a diferença de custo na produção que chega a 10% considerando-se tributos e logística já é um desafio diário para quem produz em Mato Grosso por causa da localização a  2 mil quilômetros de distância de um porto. “Não há como suportar outros fatores sem o entendimento dos governos de que só é possível um certo grau de industrialização com um certo apoio do poder constituído”, pontua Paulo Bellicanta.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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