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Embrapa lança mapas com novas informações sobre estoque de carbono nos solos brasileiros

Os solos têm um papel crucial na produção de alimentos, fibras e energia, bem como na mitigação das mudanças climáticas e os mapas ilustram o conhecimento do país nessa área. Estudo foi apresentado na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que acontece em Glasgow, Escócia, até esta sexta-feira (12).

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Fotos: Marcos Gervásio Pereira/Embrapa Solos

O Programa Nacional de Solos do Brasil, PronaSolos, do Governo Federal, ganhou um importante reforço com o lançamento dos novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos do Brasil, elaborados pela Embrapa Solos(RJ). Os solos têm um papel crucial na produção de alimentos, fibras e energia, bem como na mitigação das mudanças climáticas e os mapas ilustram o conhecimento do país nessa área.

De acordo com dados apresentados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) na 9ª Assembleia Plenária da Aliança Mundial pelo Solo (GSP), o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os 15 países que detêm o maior potencial para estocar carbono no mundo, e investir em estudos do solo é fundamental para as políticas de descarbonização da agricultura brasileira.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, apresentou os novos mapas durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que acontece em Glasgow, Escócia, até esta sexta-feira (12). “Trata-se de mais uma contribuição da ciência para a agricultura brasileira, de fundamental importância para o enfrentamento das alterações climáticas”, destacou.

“Os novos mapas são uma linha de base para saber o que temos de carbono estocado nos solos do País, contribuindo dessa forma para diversos estudos como o Programa ABC+, onde já são usados, e em outras políticas públicas. Permitem identificar áreas degradadas, quando a matéria orgânica não está mais presente, áreas com grandes estoques de carbono, mas alta vulnerabilidades às mudanças climáticas, como as de mangue e solos orgânicos, além de gerar mapas de potencial de sequestro de carbono, entre outros usos”, diz a chefe geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin.

A importância dos solos agrícolas para a mitigação das mudanças climáticas se deve ao fato de que funcionam, ao mesmo tempo, como fonte e sumidouro de carbono. Quando mal manejados, emitem COpara a atmosfera, contribuindo para o aquecimento global, por ser um dos Gases de Efeito Estufa (GEEs). Mas o seu papel mais importante, como sumidouro, é sequestrar o carbono da atmosfera e estabilizá-lo na matéria orgânica do solo. Com os novos mapas, é possível diferenciar áreas com maiores e menores estoques de carbono, auxiliando o Brasil a cumprir os compromissos que assumiu na agenda global de redução de emissões de GEEs.

Com o avanço do PronaSolos, espera-se obter mais dados sobre o carbono orgânico dos solos brasileiros e gerar novos mapas em escalas mais detalhadas que permitam o planejamento e ações em municípios e bacias hidrográficas.

O solo é um dos cinco reservatórios de carbono orgânico do ecossistema terrestre e é responsável por cerca de dois terços de todo o reservatório global. Assim, a preocupação com o planeta – em termos de segurança alimentar, geração de renda e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas – deve começar pelo solo, sobretudo porque um terço dos solos do mundo encontra-se em processo de degradação, segundo dados da FAO.

Cabe aos gestores e tomadores de decisão gerar políticas públicas que possam manter e aumentar a matéria orgânica contida nos solos.

“Esse é um passo muito importante para a descarbonização da agricultura do País”, enfatiza Maria de Lourdes. “No Brasil, estabelecer uma governança corporativa e trazer o solo para a agenda global são resultados de um esforço de mais de duas décadas”, acrescenta.

Estoque de carbono em solos profundos
“A partir dos anos 2000, o mapeamento digital de solos – abordagem utilizada para produzir os mapas de carbono do solo – ganhou destaque no mundo. E até 2018, quando foi decretado o PronaSolos como programa de governo, foi um longo caminho”, revela Gustavo de Mattos Vasques, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos e líder da equipe que elaborou os mapas.

“Vale lembrar que em 2017 foi lançado um mapa global de estoque de carbono orgânico do solo com participação brasileira. Naquele ano, tínhamos um mapa de estoque de carbono orgânico do solo de 0 a 30 centímetros de profundidade. Agora esses mapas estão sendo lançados com um quilômetro de resolução espacial com profundidade de até um metro”, compara Vasques.

De acordo com ele. esses mapas estão numa escala que varia de 1:100.000 até 1:250.000, destrinchados em seis camadas: 0-5cm, 5-15, 15-30, 30-60, 60-100 e 100-200 cm. O carbono estocado de 0 a 30 cm tem muito a ver com manejo e uso agrícola do solo, de 30 cm até um metro está muito ligado ao alcance das raízes, que aportam matéria orgânica e carbono ao longo do tempo nessa profundidade, de acordo com o uso e manejo do solo e com as condições ambientais do local.

“Até dois metros, informação inédita no Brasil, tem a ver com o carbono estocado há muito tempo, que desceu até essa profundidade, além de raízes profundas e outros fatores que constantemente modificam esse carbono. Como o País tem solos muito profundos, conhecer esse estoque é muito importante”, revela o pesquisador.

Observando os mapas é possível ver que o Sul e a Amazônia possuem maior quantidade de carbono. No Sul existe um grande bolsão com altos estoques de carbono nas serras, com solos formados com materiais mais ricos, como o basalto, em locais planos de altitude. Esse ambiente propicia o acúmulo porque a degradação é mais lenta por causa do frio, ao mesmo tempo existe uma boa produção de massa vegetal. Já na Amazônia, a produção de massa vegetal e a produtividade primária são muito grandes. Apesar do clima quente e do excesso de chuva, que promovem a degradação, a ciclagem de nutrientes é intensa, promovendo o acúmulo de carbono no solo.

Como contraste, temos o Pantanal, com solos mais arenosos. Apesar da grande quantidade de solo alagado, esses solos acumulam muito pouco porque não têm material argiloso onde o carbono pode ficar retido, então ele é perdido nas chuvas.

Os cientistas mediram esses estoques de carbono usando informação geoespacial de relevo e clima, como elevação, formato de fundo de vale, rugosidade do terreno, precipitação média anual, temperatura e radiação solar, bem como informação do próprio solo contida em mais de 10 mil pontos amostrais.

“Os mapas de 2017 e 2021 mostram que o estoque total de 36 bilhões de toneladas de carbono, 5% do estoque global, é bastante similar entre as duas versões do mapa, o que nos traz uma confiança que estamos acertando no alvo. O Brasil é nação de destaque, pelo seu tamanho, contribuindo para o estoque global”, afirma o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos.

Maior patrimônio do produtor rural
Para o secretário adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDI/Mapa), Cleber Oliveira Soares, precisamos conhecer melhor o maior patrimônio do produtor rural: o solo. “Esse é um momento oportuno para a divulgação desses mapas, já que o mundo debate e clama por uma agenda de sustentabilidade. Os solos estão entre os maiores reservatórios de carbono da natureza. Esse é um momento também no qual o Brasil se posiciona na vanguarda do conhecimento, em função da COP 26. Anunciamos um grande programa de descarbonização da agricultura, o ABC+. É a agricultura contribuindo com uma agenda de segurança climática e alimentar”, pontua Cleber.

Plataforma GeoInfo  
Além da plataforma do PronaSolos, os mapas de carbono e respectivos metadados também estão disponíveis para consulta pública na Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo), que disponibiliza à sociedade dados espaciais para aprimorar a pesquisa, desenvolvimento e inovação da agropecuária brasileira.

Lançada em 2018, a plataforma GeoInfo funciona como um repositório de dados geoespaciais gerados pela Embrapa e faz a sua integração à Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). A disponibilização da geoinformação da Embrapa na INDE possibilita a consulta pública dos mapeamentos, tornando-os acessíveis para pesquisa no portal nacional que reúne e compatibiliza geoinformação de diversas instituições.

São oito os temas dos trabalhos cadastrados no GeoInfo da Embrapa Solos:

  1. Mapeamento de solos;
  2. Mapeamento de atributos de solos;
  3. Zoneamentos agroecológicos;
  4. Aptidão agrícola das terras;
  5. Uso e cobertura das terras;
  6. Mapeamento de terras para irrigação;
  7. Mapeamento de serviços ecossistêmicos;
  8. Vulnerabilidade das terras.

E os conteúdos estão divididos em três seções:

  • Camadas: dados geoespaciais em formato de vetorial ou matricial (raster) publicados pela Embrapa. Disponibiliza para o público 530 camadas em diferentes escalas e recortes territoriais;
  • Mapas: é o ambiente de mapas interativos (SIG web), onde são publicados mapas a partir de camadas disponíveis no GeoInfo. Até o momento, existem 8 mapas publicados;
  • Documentos: publicação de arquivos compactados, cartas (layouts) para impressão, dados tabulares e de texto associados aos dados geoespaciais gerados pela Embrapa. Atualmente, são 541 os documentos disponíveis.

Fonte: Embrapa Solos

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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