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Bovinos / Grãos / Máquinas

Mapa publica Projeções para safra 2023/24

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), publicou a 5ª edição do periódico “Projeções do Agronegócio – Brasil 2013/2014 a 2023/2024 – Projeções de Longo Prazo”. O objetivo é indicar possíveis direções do desenvolvimento e fornecer subsídios aos formuladores de políticas públicas quanto às tendências dos principais produtos agropecuários. Realizado por especialistas do Mapa e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o relatório contém as projeções de 26 produtos: milho, soja, trigo, laranja, suco de laranja, carne de frango, carne bovina, carne suína, cana-de-açúcar, açúcar, algodão, farelo de soja, óleo de soja, leite in natura, feijão, arroz, batata inglesa, mandioca, fumo, café, cacau, uva, maçã, banana, papel e celulose. Destes, os produtos que mais têm potencial de crescimento da produção nos próximos anos são: algodão pluma, carne de frango, celulose, leite, açúcar, soja grão, carne suína e trigo.
 
Resultados

Segundo as projeções, a produção de grãos deverá passar de 193,6 milhões de toneladas em 2013/2014 para 252,4 milhões de toneladas em 2024, o que representa um acréscimo de 58,8 milhões de toneladas à produção atual do Brasil. “Isso exigirá um esforço de crescimento que deve consistir em infraestrutura, investimento em pesquisa e financiamento”, disse o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Gasques.
Para as carnes bovina, suína e de aves, o estudo estima que a produção deve aumentar, em 2023/2024, em 7,9 milhões de toneladas, o que significa um aumento de 30,3% em relação à produção de carnes de 2013/2014. De acordo com a AGE, entre as três carnes, a produção de carne de frango deverá ter o maior crescimento, (35,7%). Em segundo lugar estará a carne suína, com um crescimento de 31,7% na produção e, por último a carne bovina, com estimativa de crescimento de 22,8% em 2023/2024.
 
Área

Com relação à área total plantada com lavouras, a estimativa realizada até 2023/2024 é de que ela passe de 70,2 milhões de hectares em 2014 para 82,0 milhões em 2024, representando um acréscimo de 11,8 milhões de hectares.
Esta expansão está concentrada em soja, mais 10,3 milhões de hectares, e na cana-de-açúcar mais 2,3 milhões. Algumas lavouras devem perder área, mas essa redução deve ser compensada pelos ganhos de produtividade.
O acréscimo da produção agrícola no Brasil devem continuar acontecendo com base nos ganhos de produtividade das lavouras e da pecuária.
Os resultados das projeções regionais mostram que Mato Grosso deve continuar liderando a expansão da produção de milho e soja no país, com aumentos previstos de 62,2% e 40,9%, respectivamente. No caso do milho, esse aumento deve ocorrer pela expansão da produção de segunda safra. 
 

Fonte: O Presente Rural

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Atraso no plantio da soja pode impactar outras culturas

Falta de chuvas que atinge grande parte do Brasil está afetando os rios desde a Amazônia até a Região Sul, com isso, apesar do encerramento do vazio sanitário da soja, não devemos observar grande avanço do plantio em setembro.

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Foto: Gilson Abreu

Na atualização de setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a produtividade das lavouras americanas em 3,6 t/ha (59,7 sc/ha). A falta de chuvas que atinge grande parte do Brasil está afetando os rios desde a Amazônia até a Região Sul. Apesar do encerramento do vazio sanitário da soja, não devemos observar grande avanço do plantio em setembro. O atraso da soja pode gerar consequências para outras culturas, como algodão e milho safrinha.

Balanço global de soja, em milhões de toneladas. Fonte: USDA

A produção dos EUA foi reduzida em 100 mil toneladas, enquanto os estoques americanos projetados para 2024/25 caíram 200 mil toneladas, para 15 milhões de toneladas. Ainda assim, o incremento sobre a safra passada é de 61,7%. O estoque final global sofreu leve reajuste para cima, +300 mil t ante agosto, enquanto as projeções de produção para Brasil e Argentina foram mantidas sem 169 e 51 milhões de toneladas, respectivamente.

Os rios Paraná e Paraguai estão próximos dos níveis mínimos do ano, o que tem atrapalhado a navegação e o transporte de grãos. O impacto nesse momento é limitado, por conta da sazonalidade dos embarques, mas as barcaças estão navegando com menor capacidade e maior tempo.

A perspectiva de atraso na consolidação do regime de chuvas no Brasil não deve permitir um plantio acelerado para a safra 2024/25. Os modelos apresentam alguma divergência em relação a entrada das frentes frias, porém o consenso é de que isso aconteça de forma irregular. Apesar da possibilidade de atraso, o cenário para a safra brasileira segue positivo, uma vez que a expectativa é de que, quando estabelecidas, as chuvas aconteçam dentro da normalidade.

A depender do atraso, podemos ver alguma migração da soja para algodão 1ª safra, diante da janela bem apertada de plantio da safrinha da fibra no Mato Grosso (MT). Além disso, o atraso da soja acaba retardando o plantio do milho segunda safra, aumentando os riscos climáticos para o desenvolvimento do cereal. Podemos ver também uma logística mais ociosa em janeiro, com a entrada mais tardia da soja.

Projeção da anomalia da precipitação para setembro. Fonte: NOAA (CFSv2)

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Com demanda externa forte e menor oferta de fêmeas, mercado de boi gordo ganha impulso em setembro

Nos últimos dias o animal tem sido negociado próximo de R$ 255/@. Com isso, apesar da reação do animal, o spread da indústria no MI voltou a se recuperar após dois meses de acomodação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado do boi gordo, em agosto e na primeira quinzena de setembro, continuou o movimento de recuperação iniciado em junho, ganhando um impulso extra neste mês. Do lado da oferta, as escalas de abate reduziram um pouco, com sinais de moderação do excesso de fêmeas enviadas à indústria que marcou o primeiro semestre do ano, isso além da seca forte que atinge a maior parte das regiões pecuárias brasileiras.

Além disso, a demanda externa continuou vigorosa e, mesmo no mercado interno, os preços das carcaças bovinas também subiram com maior ímpeto desde o início de setembro.

 

Spread da indústria no mercado interno (carcaça casada/boi gordo) – Fonte: Cepea, Itaú BBA

A alta do boi em São Paulo, entre o início de agosto e 16 de setembro, foi de 8,8%, enquanto a carcaça casada no estado subiu 13% no mesmo período. Nos últimos dias o animal tem sido negociado próximo de R$ 255/@. Com isso, apesar da reação do animal, o spread da indústria no MI voltou a se recuperar após dois meses de acomodação.

Os dados mais recentes dos abates do Mato Grosso (Imea), referentes a agosto, embora recordes para o mês, mostraram que a participação de fêmeas foi, pelo terceiro mês consecutivo, menor em relação ao ano passado.

Além disso, o deságio da arroba da vaca em agosto no Mato Grosso (MT) veio de -13% em agosto de 2023 para -9% em agosto de 2024, refletindo esta moderação do excesso de fêmeas abatidas.

Do lado das exportações, agosto marcou novo recorde histórico para o mês, com envios de 217 mil t in natura, 17% acima de agosto de 2023, acumulando crescimento de 30% no ano, até o referido mês. Entretanto, o forte volume embarcado não tem vindo acompanhado de melhora do preço médio da carne, que segue relativamente de lado.

Com o boi subindo em dólares nos últimos três meses e a carne estagnada, o spread das exportações acomodou um pouco.

Preços do boi gordo (SP) e do bezerro (MS) – Fonte: Cepea

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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ExpoLeite terá feiras do Pró-Genética e Pró-Fêmeas

Programa facilitará acesso de pequenos e médios produtores à genética superior durante evento, em Uberaba (MG)

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Foto: Divulgação/ABCZ

Durante a ExpoLeite, realizada pela ABCZ entre os dias 21 e 25 de outubro, em Uberaba (MG), produtores terão oportunidade de adquirir animais comprovadamente superiores, potencializando o melhoramento genético dos rebanhos nas fazendas. Nos dias 23, 24 e 25, as Feiras Pró-Genética e Pró-Fêmeas irão ofertar machos e fêmeas de alto valor genético.  Vale ressaltar que os animais comercializados através do programa são atestados pela ABCZ, com registro genealógico, exames reprodutivos e de saúde.

Criado em 2006 pela ABCZ, com apoio dos governos federal, estaduais e municipais, além de órgãos de extensão rural, o programa é voltado para pequenos e médios produtores e já comercializou milhares de animais melhoradores em todo o país, contribuindo para o aumento da produção sustentável de carne e leite bovinos. Os animais oferecidos podem ser financiados no próprio local da feira, com condições de pagamento e juros especiais, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

“Os técnicos da Emater-MG e nossos outros parceiros no programa identificam, dentre os produtores assistidos por eles, a demanda de animais, entre machos e fêmeas, além de que raças os produtores têm interesse.  A ABCZ e a Associação de Girolando entram em contato com seus associados, que disponibilizam os animais de acordo com o padrão de qualidade exigido pelo Pró-Genética e pelo Pró-Fêmeas. Todo esse processo é chancelado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MG (Seapa)”, detalha o Superintendente Técnico Adjunto do Leite e Projetos Técnicos da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

Para participar do Pró-Genética e Pró-Fêmeas durante a ExpoLeite, enquanto comprador ou vendedor, procure o setor do Pró-Genética na sede da ABCZ, ou entre em contato pelo telefone: (34) 3319-3883.

A 2ª ExpoLeite é uma realização da ABCZ, com apoio do Sebrae, BB Seguros, e CNA/FAEMG/SENAR. A feira é patrocinada por NEOGEN e Troncos Romancini, com assessoria de DBarros Rural. Itaipava é a cerveja e Dona Nenem é o café oficial da ExpoLeite.

Confira a programação completa, clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABCZ
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