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Mapa lança plataforma tecnológica com dados do solo brasileiro

Ferramenta fortalece produção agrícola e manejo sustentável da terra

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Divulgação/MAPA

O conhecimento dos solos do Cerrado foi o primeiro e fundamental passo para transformar a região no celeiro de grãos do Brasil. Esse é um grande exemplo da importância da pesquisa de solos para a agropecuária. É com o objetivo de fortalecer cada vez mais a produção agrícola que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou na quinta-feira (03) a plataforma tecnológica do Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos no Brasil (PronaSolos).

A plataforma reúne em um sistema de informações geográficas mapas e dados de solos produzidos pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O lançamento, que contou com a participação da ministra Tereza Cristina, foi transmitido pelo canal do Mapa no YouTube.

Também foi lançado pela ministra o site oficial do PronaSolos, que traz informações institucionais sobre o programa e que será a principal porta de entrada para a plataforma tecnológica, por meio de um banner de destaque. O site, que traz ainda diversas informações gerais sobre solos brasileiros, pode ser acessado pela página oficial do Mapa, na seção de Sustentabilidade.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que a agricultura brasileira pode evoluir cada vez mais com o conhecimento colocado à disposição da sociedade.  “A ciência é que pode desmentir uma serie de mitos que são colocados contra a agricultura brasileira. Cada vez que oferecemos uma ferramenta como esta, mostramos o que é a nossa produção de alimentos para o Brasil e o mundo”, destacou.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, destacou que a plataforma remove um grande entrave para a agricultura brasileira, que é a falta de conhecimento detalhado do solo. “Sem esse detalhamento, não vamos conseguir avançar na chamada agricultura sustentável de precisão e digital e em todo o planejamento público em que o solo seja determinante”. Ele lembrou que o sistema unificado é de fácil acesso, com a interação de vários sistemas já existentes, além de novos mapas, com informações inéditas. Segundo o secretário, a entrega só foi possível por causa de parcerias realizadas com diversas entidades.

“O Brasil transformou a agricultura brasileira conhecendo apenas 5% dos solos. Imagine o que esse país vai poder fazer agora pela segurança alimentar da nossa população e de outros povos”, disse o presidente da Embrapa, Celso Moretti, lembrando que países como os Estados Unidos têm informações detalhadas do solo desde a década de 1960.

A chefe-geral da Embrapa Solos, Petula Ponciano Nascimento, apresentou a plataforma, destacando que qualquer cidadão poderá participar e ter acesso aos dados. “Tudo que será produzido daqui para a frente nesta plataforma poderá ser aproveitado por todos os brasileiros. Estudantes, professores, consultores, extensionistas, proprietários rurais, todos vão poder usar esses dados”, disse.

Etapas

Os pesquisadores ressaltam que a primeira versão da plataforma do PronaSolos exige algumas habilidades técnicas para utilização, e por isso deverá ser, num primeiro momento, mais utilizada por técnicos, pesquisadores e tomadores de decisão. Ao longo do tempo, com o trabalho de simplificação de linguagem e ajustes na integração dos dados de diferentes bases, as informações serão mais acessíveis ao público em geral.

A primeira versão da plataforma engloba o portal de dados que disponibiliza, por meio de um sistema SigWeb, diferentes mapeamentos de solos e outros temas básicos. Integrado ao SigWeb, está o portal do conhecimento, que oferece as diversas interpretações feitas com base nos mapas de solos, com vários enfoques: agroecológico, aptidão agrícola, disponibilidade hídrica, suscetibilidade à erosão hídrica, dentre outros.

A plataforma SigWeb permite carregar na mesma imagem diferentes mapas de uma região. Também é possível, ao abrir um mapeamento, acionar uma série de planos de informação para aparecerem em conjunto, biomas, bacias hidrográficas, hidrovias e até rodovias.

Ao longo de 2021, serão implementados os módulos de governança e execução do PronaSolos. As próximas etapas do trabalho também englobam a contínua alimentação da plataforma com dados de outras dezenas de instituições, além da adequação e integração de dados.

Tecnologia da plataforma

A plataforma SigWeb do PronaSolos foi construída a partir da infraestrutura da CPRM, utilizando um servidor de hiper-convergência hospedado no data center da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em Brasília.

A visualização de mapas utiliza a plataforma ESRI para apresentação de dados vetoriais e imagem. Com essa ferramenta de ponta foi possível acelerar a construção do SigWeb do PronaSolos e apresentar dados inéditos de uma forma mais amigável em diferentes dispositivos, como celulares, tablets ou computadores.

“O foco desta primeira etapa foi agregar em um mesmo ambiente computacional dados e informações gerados ao longo dos últimos 80 anos, com métodos e técnicas distintas. Essa estratégia nos obriga a alertar para possíveis inconsistências ao visualizarmos em conjunto, em um mesmo ambiente, dados e informações tão diversos e calcados em técnicas e processos distintos”, explica Hiran Silva Dias, chefe de divisão de geoprocessamento da CPRM.

Legado

O funcionamento do Sistema Nacional de Informação de Solos cumpre recomendação do acórdão 1914/2015 do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou que o Governo Federal promovesse o levantamento de informações adequadas sobre solos no Brasil e a sistematização dos dados existentes em um sistema de acesso público. O acórdão deu origem ao PronaSolos, oficializado em 2018.

José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos e coordenador do Comitê Executivo do PronaSolos, destaca o esforço significativo das equipes, ao longo dos últimos meses, para a construção desse primeiro módulo da plataforma, mesmo com as complicações trazidas pela pandemia. “É um sinal forte da governança do programa, pois todas as instituições presentes no Comitê Executivo deram sua parcela de contribuição em suas especialidades, trazendo as forças de suas redes para o nosso trabalho. Essas entregas são resultado de um esforço do Estado brasileiro”.

O coordenador do Comitê Estratégico do programa, Pedro Correa Neto, que também é secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, aponta que o grande desafio para os próximos anos é fortalecer e ampliar essas ações conjuntas das instituições envolvidas na construção da plataforma tecnológica, para alcançar sinergia e complementariedade efetivas. “Este será um grande legado para a administração pública e para a sociedade brasileira.”

Silvio Bhering, pesquisador da Embrapa Solos, avalia que o principal ganho para a sociedade com a entrega de versão 1.0 da plataforma é o acesso ao acervo de estudos de mapeamentos e de perfis de solos do Brasil e outros dados e informações relevantes levantados nas últimas oito décadas, agora reunidas em um único local, de forma organizada e sistematizada.

Fonte: MAPA

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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