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Notícias Alimentação e Agricultura

Mapa integra debates na 43ª Conferência da FAO em Roma

Conferência da FAO promoveu diálogo sobre políticas públicas sustentáveis e de combate à escassez hídrica.

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Foto: Divulgação/FAO

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou de debates na 43ª Conferência da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Food and Agriculture Organization – FAO), em Roma, entre os dias 03 e 07 deste mês. O evento bienal reuniu 120 ministros e demais autoridades dos 194 países membros da organização para articular ações e políticas públicas de combate à escassez de água, promover a segurança alimentar e nutricional e apoiar o desenvolvimento rural e agrícola sustentável.

Foram discutidos, entre outros temas, a revisão do estado da alimentação e agricultura, a destinação de commodities, além da atuação dos comitês de pesca, florestal e mundial de alimentos e segurança. Na edição, destacaram-se algumas decisões, como a reeleição do chinês QU Dongyu para a diretoria geral da FAO, a nomeação do presidente independente da conferência, a eleição dos membros do Conselho e a aprovação de dotações orçamentárias para o biênio 2024-25.

Escassez hídrica

No centro da conferência foi realizado o painel intitulado “Escassez de água: como fazer com que a água flua para as pessoas e o planeta” no qual foram debatidas as melhores estratégias para combater o problema do desprovimento hídrico para a garantia do acesso ao consumo humano e à produção de alimentos e para o gerenciamento integrado de riscos e infraestrutura em todo o mundo. O diálogo tratou, ainda, das inundações e catástrofes que afetam bilhões de pessoas.

A Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Inovação e Cooperativismo (SDI), Renata Miranda, representou o Mapa e participou das discussões sobre os principais desafios da questão da água na agricultura e nos impactos da prática econômica na segurança alimentar. Para ela, o Brasil contribui intensamente na articulação para o desenvolvimento sustentável. “É fundamental que o Brasil se aproxime dos órgãos que têm a função multilateral de emanar recomendações globais para todos os países, pois eles constroem uma narrativa muito forte sobre a agropecuária e o entendimento de sustentabilidade. É importante que nosso país volte a construir pontes, se aproxime desses órgãos e ocupe o espaço que lhe cabe. Precisamos agir com proatividade, apresentação de propostas e não apenas em posição reativa, mas participativa”, explicou.

A dinâmica do ciclo da água tem se alterado ao longo do tempo – resultando em diversos fenômenos de seca e de enchentes, que geram prejuízos globais. Por este motivo, são realizadas discussões em termos mundiais. A representação do Mapa foi essencial para inserir o Brasil no debate, que objetivou reconhecer o problema e a importância dele para todas as nações, além de destacá-lo na pauta das organizações multilaterais.

Reuniões bilaterais

Nas agendas bilaterais com a diretoria do Brasil na FAO e com líderes do Ministério da Indústria Primária da Itália, destacam-se três atuações brasileiras importantes: nas reuniões sobre mecanização sustentável e pecuária sustentável – que serão temas de conferências da FAO em setembro deste ano – e no encontro sobre ciência e inovação, foco de um evento semelhante previsto para outubro.

Renata Miranda explicou a importância de focar nas necessidades específicas do modelo de agropecuária, considerando os fatores climáticos. “Meu papel principal na conferência e nas reuniões bilaterais foi buscar inserir o Brasil no protagonismo que lhe cabe: o de referência na agropecuária tropical. Nossas práticas devem constar nas recomendações e publicações da FAO pois, ao contrário, seremos dirigidos por um modelo de agricultura que não se encaixa num país continental e de clima completamente diferente”, expôs a secretária.

A partir das conversas sobre mecanização sustentável, a FAO será responsável por disseminar orientações a respeito da prática ao mundo. O Brasil, como grande produtor de alimentos e liderança no setor agropecuário, integrará a gestão executiva do próximo evento temático e a elaboração das recomendações. Sobre a pecuária sustentável, com a experiência adquirida pelo país, será possível interferir no entendimento sobre o conceito e a aplicação do modelo em países de clima tropical. Já nas abordagens da ciência e tecnologia, o Brasil estará empenhado nos assuntos que envolvem a seca (que atinge diversos países nos hemisférios norte e sul), e contribuirá com suas vivências e histórico de atuação no Cerrado, no manejo do solo e na melhoria genética de grãos resistentes à seca.

Participaram do evento, o adido agrícola Leonardo Werlang Isolan, o conselheiro do Ministério das Relações Exteriores, Fabio Dias; a diretora-geral adjunta da FAO, Beth Bechdol, e o diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da FAO, Jingyan Xia.

Fonte: Assessoria Mapa

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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