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Notícias Dia Mundial do Solo

Mapa impulsiona solo mais sustentável com programas para o manejo da terra

Neste ano, comemora-se o 9º ano da criação da data com o tema “Solo e Água”.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Desde os primórdios, o solo é a base para a humanidade e os seres humanos utilizam de seus recursos para o seu benefício. Como define a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o solo é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicas, formadas por materiais minerais e orgânicos, e contêm matéria viva que pode ser vegetado na natureza.

E como forma de destacar a sua importância e também a conservação, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), criou em 2013, o Dia Mundial do Solo, comemorado nesta terça-feira (5). Neste ano, celebra-se o 9º ano da criação da data com o tema “Solo e Água”.

Como incentivo para o desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis para o manejo do solo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Levantamento de Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos).

O PronaSolos foi criado em 2018 e atualizado em 2020 por meio do Decretos nº 9.414/2018 e nº 10.269/2020, com o objetivo de definir áreas prioritárias bem como respectivos levantamentos de solos em escalas geográficas iguais a 1:100.000 ou mais detalhadas. Para atingir essa finalidade, foram criados dois comitês, sendo um comitê estratégico – composto pelo Mapa, ministérios do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Economia (ME), de Minas e Energia (MME) e da Defesa (MD); e um comitê executivo – composto por instituições de pesquisa e estudo de solos no Brasil.

A Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) atua, por meio do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, em propor as ações a serem desenvolvidas, bem como executar essas ações por meio da articulação entre instituições e parcerias, dentro das competências do comitê estratégico.

O coordenador geral de Irrigação e Conservação do Solo e Água, Gustavo Boretti, apresentou que o mapeamento do solo brasileiro está em uma escala de 1:250.000, em que algumas áreas estão mapeadas com maior nível de detalhamento.

Além do PronaSolos, o Mapa criou o Programa Nacional de Manejo Sustentável do Solo e da Água em Microbacias Hidrográficas (Águas do Agro), com o objetivo de promover e disseminar práticas de conservação de solo e água, por meio de palestras, seminários, e instalação de unidades demonstrativas em microbacias prioritárias.

Boretti também afirma que os programas PronaSolos e Águas do Agro são complementares. “O PronaSolos tem por objetivo aumentar o nível de conhecimento dos solos brasileiros e o Águas do Agro promove a adoção de práticas de conservação de solo e água, utilizando as informações elaboradas e disponibilizadas pelo PronaSolos”, destacou.

A chefe-geral da Embrapa Solos, Maria de Lourdes Santos, destacou que o solo e a água são parte do ciclo da vida humana. “A sobrevivência do nosso planeta depende dessa ligação solo e água. É dessa ligação que as plantas conseguem retirar os nutrientes e garantir as produções agrícolas” disse, na abertura do evento “Solo e Água: Fontes de Vida”, promovido pela Embrapa Solos na manhã desta terça-feira (5) em comemoração à data.

Além disso, ela explicou que a FAO estipulou neste ano três pilares para a celebração deste dia, sendo o primeiro – solo água são recursos essenciais para sustentar a vida no planeta Terra; o segundo – eles são recursos interligados que necessitam de gestão integrada; e o terceiro – práticas inadequadas de gestão e manejo de solo e água causam erosão dos solos, perda de sua fertilidade, perda de sua biodiversidade, bem como a perda da quantidade e qualidade do solo.

Como forma de trazer práticas sustentáveis, a SDI trabalha na criação de tecnologias que possam trazer preservação do solo, além de torná-lo mais fértil.

Fonte: Assessoria Mapa

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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