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Mapa faz reunião técnica para São Paulo emitir documento exigido em indicação geográfica

Orientação de Brasília é para que a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) passe a expedir em São Paulo o “instrumento oficial” que delimita os territórios das IGs.

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Foto: Divulgação/SFA-SP

Foi realizada no dia 14 de dezembro, uma reunião técnica para nivelar conhecimentos de gestores e profissionais sobre a análise e emissão do chamado “Instrumento Oficial”, um documento até então emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para delimitação do território das Indicações Geográficas (IGs). A iniciativa é da Coordenação de Agregação de Valor, executada por meio da Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo (SFA-SP) e por demanda trazida pelo Fórum Paulista de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas. Participaram equipes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) do Estado de São Paulo.

A delimitação de território é obrigatória nos processos de reconhecimento das IGs. Indicação Geográfica é uma identificação de produto ou serviço característico do seu local de origem. O processo, além de agregar valor a esse serviço ou produto, ajuda a desenvolver uma cultura de associativismo entre a comunidade participante.

De acordo com o auditor fiscal federal agropecuário Francisco José Mitidieri, a IG representa uma oportunidade de elevar o nível de boas práticas de produção e de proteger a propriedade intelectual adquirida ao longo dos anos e gerações, que é a origem e o saber-fazer do material. Ele faz parte da equipe do Mapa que trabalha com o tema no Estado de São Paulo e atualmente é coordenador-geral do Fórum Paulista de IG e MC.

“O instrumento oficial é um documento obrigatório para o depósito de pedidos de IG no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e deve ser emitido por órgãos oficiais”, explicou. A documentação está prevista na Portaria Inpi 04/2022.

Segundo ele, reuniões técnicas como esta servem para que as secretarias de agricultura nos Estados passem a emitir o documento. “No caso de São Paulo, será a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, a Cati”, afirmou. A Cati é vinculada à SAA. A Ideia da Coordenação Nacional de Agregação de Valor, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), é que esta iniciativa seja um piloto para futuros treinamentos que poderão ser feitos para outros Estados em 2024. A SDC é vinculada à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Mapa.

Participaram da reunião especialistas e convidados do Inpi, da Embrapa-Territorial, da Epagri-SC e da Prefeitura de Jundiaí. A programação envolveu temas como motivações, comprovação da notoriedade, relações sociais, culturais e econômicas entre os atores do território, além de experiências da emissão do instrumento oficial para IGs de Santa Catarina, Vale dos Vinhedos e da análise do território para a IG Uva Niagara Rosada de Jundiahy.

Fonte: Assessoria SFA-SP

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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