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Mapa, Embrapa e agroindústrias debateram gestação coletiva de matrizes suínas em seminário técnico em SC

O evento reuniu mais de 220 representantes de agroindústrias, técnicos, pesquisadores, professores e estudantes

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O bem-estar dos animais e a manutenção da produtividade e dos custos de produção foram os principais desafios debatidos na manhã desta terça-feira, 9 de agosto, durante o Seminário Técnico Brasil Sul de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas. O evento foi organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Embrapa Suínos e Aves de Concórdia-SC, com entrada gratuita, e reuniu mais de 220 representantes de agroindústrias, técnicos, pesquisadores, professores e estudantes em Chapecó-SC.

O seminário começou com a apresentação do Projeto Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil: Estratégias do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e setor privado para a adoção da gestação coletiva de matrizes suínas. Após, o pesquisador Osmar Dalla Costa falou sobre o papel da Embrapa Suínos e Aves na transição para a gestação coletiva. Ainda, dois painéis com representantes de agroindústrias compartilharam as experiências na gestação coletiva de matrizes suínas, que é o sistema de alojamento preconizado pelas práticas de bem-estar animal.

O consultor da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Jurandi Machado, diz que uma das conclusões deste seminário “é que estamos resgatando uma experiência do passado, do fim dos anos 1960 e início dos 1970, que é a gestação coletiva, claro que com seus avanços tecnológicos. Vimos um resgate de um conhecimento que já existia, ou seja, não estamos ‘reinventando a roda’. Inclusive, com a tecnologia racionalizando e especializando a mão de obra, o que vai diminuir o esforço físico e, com certeza, manter a sucessão familiar, mas com uma visão empreendedora. É deixar de ser criador de suínos para ser empresário da suinocultura.”

Para o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, o seminário foi “uma excelente oportunidade de troca de experiências sobre a gestação coletiva para matrizes suínas, com uma abordagem muito prática sobre as diferentes possibilidades de adaptação de acordo com o nível de tecnologia aplicado.” Ele diz que “mesmo não havendo regulamentação nacional, é importante que a cadeia provoque este tipo de discussão visando se preparar para a pressão vinda de mercados externos e das crescentes exigências dos consumidores.”

Uma das organizadoras do seminário, Charli Ludtke, da Coordenação de Agregação de Valor da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Mapa, diz que eventos como esse “são fundamentais para promover a troca de experiências com o setor produtivo, alinhar as políticas públicas e comprometer todos os atores envolvidos, de forma que possamos ampliar o grau de bem-estar dos animais, agregar valor aos produtos, manter a segurança dos alimentos e produzir com sustentabilidade”.

Já o pesquisador Osmar Dalla Costa, que lidera as pesquisas de bem-estar de suínos na Embrapa Suínos e Aves, diz que o sistema de baias coletivas já é uma realidade e que, para facilitar a transição do atual sistema individual, “será preciso investir em estudos em várias áreas, como manejo, equipamentos, nutrição e bem-estar, para adaptar o sistema de gestação coletivo às realidades da suinocultura brasileira”.

Outros quatro seminários técnicos devem ser realizados. O próximo vai acontecer durante a PorkExpo em outubro em Foz do Iguaçu-PR. O Seminário Técnico Brasil Sul de Gestação Coletiva de Matrizes Suínas teve apoio da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e do Nucleovet (Núcleo Oeste de Médicos Veterinários).

Fonte: Assessoria Embrapa

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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