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Mapa e CNA discutem sobre medidas de apoio aos produtores rurais impactados pelo El Niño
Vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner entrega ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, documento que traz propostas emergenciais que visam mitigar os impactos adversos enfrentados pelo setor.
O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, recebeu na quarta-feira (31) o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, e equipe técnica para um diálogo sobre medidas emergenciais que auxiliem os produtores rurais que tiverem perdas na produção em decorrência das adversidades climáticas causadas pelo El Niño.
“Nós somos o governo do diálogo, por isso é fundamental está parceria entre o Mapa e essa entidade que tem a legítima representação do setor no Brasil, apresentando diagnósticos num momento de intempérie climático e de preços achatados. Um diagnóstico pra que a gente continue sempre ao lado dos produtores e assim, com toda certeza, estamos”, destacou o ministro Fávaro.
O ministro salientou ainda a cooperação da Confederação no Plano Safra, com o encaminhamento de pleitos. “Conseguimos até superar um pouco as expectativas dentro do plano Safra”.
O documento traz propostas emergenciais que visam mitigar os impactos adversos enfrentados pelo setor, atendendo às necessidades específicas de cada regiões do Brasil e as cadeias produtivas afetadas.
O vice-presidente da CNA salientou que as medidas apresentadas são necessárias no sentido de haver uma renegociação de dívidas e antecipação de recursos. “São medidas extremamente importantes para que a gente possa antecipar os efeitos sobre a produção brasileira”, acrescentou José Mário Schreiner.
Entre as propostas estão ações para o crédito rural, medidas de apoio à comercialização, fortalecimento de programas para incentivar a produção de culturas ameaçadas, entre outras.
Nos últimos meses, diversas regiões enfrentaram desafios climáticos significativos. A intensidade da seca e, também, a ocorrência de chuvas excessivas, em virtude dos fenômenos resultaram em danos às plantações e rebanhos.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.