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Mapa e ABDI lançam terceiro edital do programa Agro 4.0

Certame vai selecionar projetos-pilotos que adotam tecnologias 4.0 e possuem foco em gestão estratégica de dados de produção agropecuária.

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Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou o terceiro edital do programa Agro 4.0. Serão selecionados projetos-pilotos para a implantação de uma plataforma de dados de produção agropecuária. Entre os principais aspectos considerados estão a adoção e difusão de tecnologias de manufatura inteligente no agronegócio, realizadas junto a associações e cooperativas de produtores rurais e agroindústria.

A plataforma que será implantada deverá permitir a coleta e o armazenamento de dados de produção agropecuária de produtores rurais filiados, além da preparação destes dados, a integração com outras bases; modelagem, análise e visualização de informações estratégicas, de forma a gerar conhecimentos e recomendações de agregação de valor.

Para desenvolver os projetos os participantes deverão formar um grupo de trabalho com o arranjo constituído por, pelo menos, três entidades: empresa âncora, produtor rural ou provedora de solução tecnológica. O edital possui três categorias relacionadas à Gestão Estratégica de Dados de Produção: agricultura, pecuária e agroindústria. Os recursos disponibilizados pela ABDI são de R$ 1.125.000,00, para seleção de até três projetos (totalizando o investimento de R$ 375 mil para cada um).

As inscrições estão abertas até o dia 18 de setembro e a participação obedecerá a cinco etapas: inscrição, seleção de projetos, execução das ações de adoção e difusão de tecnologias, avaliação dos projetos e monitoramento dos resultados. Após o resultado dos selecionados, que deverá ser divulgado em até três meses após o fim da inscrição, os três vencedores terão um ano para desenvolver seus projetos-pilotos. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site do edital.

O diretor de Apoio à Inovação para Agropecuária da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), Alessandro Cruvinel, destaca a importância da parceria institucional, firmada desde 2020, que auxilia na pavimentação da transformação digital do setor. “A iniciativa estimula a elaboração de projetos-pilotos, fortalecendo a adoção de plataformas de gestão de bancos de dados, atendendo de forma participativa aos atores da produção agropecuária brasileira”.

De acordo com a analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Isabela Gaya, coordenadora do programa Agro 4.0, a gestão estratégica pode colaborar na implantação de melhorias de processos, identificação de novos produtos e modelos de negócios, além de aumentar a competitividade do setor. “A gestão dos dados pode ajudar produtores, cooperativas e agroindústria na melhoria das tomadas de decisão estratégica, promovendo aumento de produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor produtivo”, finalizou.

O programa

O Agro 4.0 é uma iniciativa do Mapa, da ABDI e de instituições parceiras para fomentar o uso de tecnologias que automatizam e conectam os processos industriais – as chamadas tecnologias 4.0 – que incluem inteligência artificial, computação em nuvem, robótica, internet das coisas, entre outras. O programa atua, por meio da propositura de editais, disseminação de informações e realização de eventos com foco na usabilidade de soluções que promovam aumento de eficiência, produtividade e redução de custos

Fonte: Assessoria Mapa

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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