Notícias Inovação para o agronegócio
Mapa e ABDI divulgam projetos-pilotos contemplados no segundo Edital Agro 4.o
Projetos irão utilizar sensoriamento remoto, visão computacional, IoT, inteligência artificial, entre outras tecnologias, para aumentar a produtividade do agronegócio.

O segundo Edital do Agro 4.0, iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), premiou oito projetos-pilotos de Ambientes de Inovação. Ao todo, foram investidos R$ 1,65 milhão para disseminar práticas de adoção e difusão de tecnologias 4.0 para o agronegócio. Com a assinatura dos contratos de adesão, os Ambientes de Inovação já podem dar início à implementação de seus projetos.
Foram selecionados dois Ambientes de Inovação da região Sul, um do Sudeste, três do Centro-Oeste e dois do Nordeste, que irão desenvolver projetos com o uso de tecnologias habilitadoras do Agro 4.0, como sensoriamento remoto (38%), visão computacional (25%), Internet das Coisas – IoT (13%), inteligência artificial – IA (13%) e analytics (13%).
Segundo a diretora do Departamento de Apoio à Inovação Agropecuária do Mapa, Sibelle Silva, os resultados da iniciativa, mostram, na prática, a sinergia dos aspectos de sustentabilidade, segurança alimentar e agricultura digital, além do potencial de todos os ecossistemas de inovação no agro de norte a sul do país. “Ações como essa elevam o patamar do agronegócio e promovem o avanço de mais ambientes de inovação para o agro em todo o Brasil.”
Para o gerente da Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) da ABDI, Bruno Jorge, a expectativa é que, assim como no primeiro Edital, que trouxe resultados surpreendentes – como redução de 70% no uso de herbicidas nas lavouras e redução de até 25% na emissão de poluentes na pecuária –, o segundo seja um propagador de tecnologias para o campo.
“Além das ações de adoção de tecnologias 4.0 pelos 40 produtores rurais, agroindústrias e cooperativas envolvidas, os oito projetos selecionados irão realizar ações de difusão diretamente para mais de 300 empresas do setor produtivo”, afirmou.
Os grupos de trabalho – compostos pelos ambientes de inovação, empresas usuárias do setor produtivo (produtor rural/agroindústria/cooperativa) e provedores de soluções tecnológicas – precisavam, de acordo com o Edital, se alinhar a uma das temáticas listadas no certame. Na maior parte das propostas selecionadas, os vencedores optaram por atuar no uso eficiente de recursos naturais e insumos (63%). O uso eficiente de maquinário com ênfase em gestão do desempenho das máquinas (25%), segurança sanitária e bem-estar do animal (13%) foram os temas dos outros projetos selecionados.
Entre os perfis de ambientes de inovação premiados no Edital, destaque para os hubs de inovação, que representam 50% dos projetos selecionados. Parques tecnológicos (25%), aceleradoras (13%) e outros ambientes (13%) foram os demais perfis selecionados.
“Neste segundo edital, com a participação de novos ambientes de inovação, pretende-se expandir a rede colaborativa do Programa Agro 4.0, de forma a aumentar o alcance das ações de adoção de tecnologias 4.0 no campo”, concluiu a analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Isabela Gaya.
Conheça os oito projetos selecionados
O projeto de gestão e controle de produção para Avicultura 4.0 do grupo de trabalho composto por profissionais da Fundação Parque Tecnológico Itaipu-Brasil, Coopavel Cooperativa Agroindustrial (e produtores) e Stac Technology Ltda do Paraná, vai utilizar solução IoT (Internet das Coisas) e software de gestão para monitorar, em tempo real, o bem-estar das aves e a produtividade de cada aviário, com dispositivos que fornecem informações da qualidade do ambiente, do consumo de ração, do peso das aves e dos índices zootécnicos relacionados à produção. Os dados irão auxiliar o produtor no manejo e na tomada de decisão e a equipe técnica da agroindústria irá conduzir um trabalho mais eficiente no controle sanitário, reduzindo perdas e obtendo melhores resultados zootécnicos e financeiros.
O projeto com monitoramento digital de solos (com sensor proprietário) e lavouras (com imageamento RGB e software de I.A) do grupo paranaense de trabalho que integra profissionais da Fiep/Senai, NetWord Consultoria e Tecnologia e produtores da região realiza o monitoramento digital do solo, via sensoriamento remoto. São gerados mapas da real disponibilidade dos nutrientes do solo e seus respectivos mapas de correção e fertilização para aplicação das quantidades corretas somente nos pontos necessários. Além disso, viabiliza um conhecimento preditivo que indica os agentes causadores de danos (pragas, doenças e daninhas) nas lavouras antes do dano. São gerados mapas da incidência desses agentes, com seus respectivos graus de severidade para aplicação do herbicida somente nos pontos de incidência. Para isso, são usados softwares de Inteligência Artificial (IA), sensores IoT (Internet das Coisas) e hardware de manejo autônomos.
De Minas Gerais, foi selecionado o grupo de trabalho da Agventure Hub, Raks Tecnologia Agrícola Ltda, IFSuldeMinas e demais produtores da região com um projeto sobre sistema inteligente para manejo da irrigação usando tecnologias de ponta para produtores de café da região Sudeste do Brasil. Composto por elementos de hardware e software, realizando a medição de umidade do solo com sensores fixos em campo e alimentados com energia solar, além do acompanhamento via plataforma de dados, o projeto auxilia o produtor de café com informações sobre quando e quanto irrigar a lavoura. Todos os dados são transmitidos via conexão sem fio e sem internet no meio da lavoura, trabalhando com rede celular específica para Internet das Coisas (IoT). O sensoriamento remoto utiliza a técnica TDR (Reflectometria no Domínio Tempo), a forma mais precisa existente no mercado para verificar pequenas mudanças na umidade do solo.
Do Mato Grosso, foi escolhido o projeto que emprega inteligência artificial para classificação e tipificação de carcaças bovinas no frigorífico 4.0 do grupo de trabalho do Instituto Tecnológico de Gestão Estratégica e Organização Social Sustentáveis (I-Geos), Bombonatto Indústria de Alimentos S/A, Ibeef P&D Ltda e demais produtores da região. O projeto prevê o desenvolvimento de um sistema que utiliza inteligência artificial e visão computacional para obter imagens das carcaças bovinas e interpretar a classe de acabamento de gordura para elevar a assertividade da classificação/tipificação da qualidade dessa matéria-prima (a carcaça). O resultado da classificação será transferido para computação em nuvem, com uma plataforma de gestão de informação para a indústria frigorífica, que, utilizando big data e analytics, poderá sincronizar com a origem do bovino, entregando essa avaliação para gestão industrial, cálculos de eficiência de fluxo, avaliação de fornecedores-pecuaristas, rentabilidade na desossa e retorno financeiro.
E ainda, com o projeto sobre um sistema de apoio à decisão do produtor, o grupo de trabalho mato-grossense do Instituto Agrihub, Sydy Tecnologia Ltda, Fazenda Jaçanã e demais produtores da região tiveram seu projeto selecionado. Trata-se de um sistema que contém uma base de dados robusta com informações sobre as startups que atuam no agronegócio. Por meio de perguntas direcionadas, o sistema faz uma análise para o produtor rural de acordo com cada processo agrícola (pré-plantio, plantio, tratos culturais, colheita, etc.) e com as verticais técnicas, organizacionais e de recursos humanos, fornecendo, assim, o seu “nível de maturidade tecnológica”. Com isso, as Agtechs cadastradas que têm potencial para atender o produtor surgirão como sugestão e com informações para que o produtor possa conhecer melhor e tomar sua decisão final. O sistema também tem funcionalidades que consideram as preferências dos produtores em relação ao suporte técnico, custo, segurança etc.
Do Estado do Mato Grosso do Sul, o grupo de trabalho da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão, Smart Consultoria Agronômica e Serviços Agrícolas Ltda e demais produtores da região teve seu projeto sobre uso de visão computacional para monitoramento de perdas na colheita de soja escolhido. O objetivo do projeto é reduzir perdas na colheita da soja por meio de um monitoramento eficiente e automatizado, utilizando sistemas embarcados e visão computacional. Sistemas de aquisição de imagens serão instalados atrás da plataforma de corte da colhedora para obter imagens do solo logo após a passagem da máquina. Com essas imagens, algoritmos de visão computacional irão realizar a contagem dos grãos encontrados e, considerando a área representada da imagem e o peso de cada grão, contabilizar as perdas em quilos por hectare. O sistema irá obter amostras a cada cinco metros de deslocamento da colhedora. Cada local será georreferenciado e, dessa forma, será possível obter mapas.
O projeto sobre implementação de um sistema machine vision automatizado para setor agro de frutas: da classificação da colheita ao controle de qualidade do produto final, foi selecionado o grupo de trabalho formado por profissionais que atuam na Paraíba e em Rio Grande do Norte pela Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), Alcalitech Fabricação de Aparelhos e Equipamentos de Medida e Controle Ltda., Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural e Sustentável (Coopapi) e demais produtores da região. O projeto propõe a automação e o controle do processo de produção de polpas de frutas, empregando recursos de automação e visão de máquina. A ferramenta permitirá a classificação das frutas quanto ao tamanho, grau de maturidade e presença de imperfeições, garantindo frutas sãs, limpas, isentas de matéria terrosa, parasitas e detritos de animais ou vegetais. Também irá desenvolver um sistema embarcado IoT para monitorar os parâmetros físico-químicos da água utilizada no processo de produção da polpa, como pH, condutividade, salinidade e teor de sólidos dissolvidos; e ainda uma instrumentação que irá medir temperatura, pH, sólidos dissolvidos e cor da polpa.
Do Ceará, foi selecionada a plataforma tecnológica agrovoltaica para sensoriamento e automatização da coleta dos parâmetros físico-químicos do solo para fruticultura, como forma otimizar o consumo de água e insumos, do grupo de trabalho da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Indoorsense, Laticínios Vale do Pirangi Ltda e demais produtores da região. O projeto irá automatizar a coleta dos parâmetros físico-químicos do solo de cultivo de frutas, em tempo real, por meio de sensoriamento remoto e plataforma digital. O objetivo é reduzir o volume de água, de adubos e de defensivos agrícolas utilizados na lavoura, além de gerar energia renovável para uso da própria agroindústria. Os sensores serão georreferenciados e também será realizada análise em isolinhas (curva de nível ou linha de contorno) dos parâmetros do plantio, dentro da plataforma digital.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



