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MAPA e ABCZ discutem propostas para melhoria e eficiência do Registro Genealógico

As propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério

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Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da ABCZ estiveram reunidos em Brasília/DF, na última terça-feira (21), para discutir propostas para a melhoria e eficiência do processo de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, da qual a associação é delegada em todo o território nacional.

As propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério. “Acreditamos que, se implementadas, estas propostas representarão um expressivo ganho no processo, pois irão impactar positivamente em um melhor custo beneficio da visita dos nossos técnicos de campo às propriedades, gerar menos retrabalho, reduzir custos de forma significativa ao criador, tudo isso sem comprometer a qualidade do Registro Genealógico. Especificamente o fato de estarmos trabalhando pela redução de 5% para 1% as amostras de DNA dos animais provenientes de Inseminação Artificial poderá resolver um dos maiores entraves do processo”, enfatiza o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos.

Três propostas apresentadas ao MAPA deverão ser analisadas nos próximos dias pelo Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas. Segundo Josahkian, os 64 conselheiros e efetivos e 4 conselheiros natos serão consultados virtualmente via e-mail. São elas:

Proposta 1 – Redução do percentual de qualificação de paternidade do produto obtido por inseminação artificial dos atuais 5% (cinco por cento) para 1% (um por cento). Esta proposta também está fundamentada no estudo do volume de incompatibilidade de paternidade verificado nos anos de 2013 a 2014, cuja frequência média foi de 0,3 % (zero vírgula 3 por cento).

Proposta 2 – Permitir, durante a vistoria do técnico habilitado do SRGRZ para concessão de RGN – Registro Genealógico de Nascimento, que aqueles animais que apresentarem algum tipo de pendência junto ao SRGRZ e que, por esta razão não possam receber naquele momento o RGN, possam, assim mesmo, serem inspecionados pelo técnico quanto à sua perfeita identificação, enquadramento racial e outros aspectos inerentes ao registro, recebendo, dessa forma, uma condição de “animal inspecionado”. Essa condição tornaria o animal apto a receber o RGN em uma futura visita, no prazo máximo de 12 (doze) meses, desde que resolvidas suas pendências, sem a necessidade de outras comprovações documentais ou zoogenéticas, as quais incorrem sempre por perda de prazo (idade do animal) para inscrição no RGN.

Proposta 3 – Alteração dos prazos de atrasos tolerados para as comunicações de cobrição e de nascimento para 12 (doze) meses. Atualmente, os atrasos permitidos pelo SRGRZ são de até o nascimento do produto para as cobrições (CDC) e de até a desmama do produto para as comunicações de nascimento (CDN). A presente proposta partiu de um estudo quantitativo dos atrasos desses documentos verificados nos anos de 2012 a 2015. Para as comunicações fora desses prazos, além das multas devidas, são exigidas outras comprovações, a exemplo de exame de DNA para verificação de parentesco, escrituração zootécnica, dentre outras.

 “O grande volume de atraso além dos 9 meses para as CDCs e de 8 meses para as CDNs  (os atuais permitidos) se dá até os 12 meses. Dessa forma, a ampliação desse prazo reduziria com boa efetividade os trâmites burocráticos do processo sem, contudo comprometer os níveis atuais da qualidade do processo”, informa Gleida Marques, Superintendente de Genealogia da ABCZ.

Caso estas três propostas sejam aprovadas pelo Conselho Deliberativo Técnico, as mudanças serão incorporadas no Regulamento do Serviço e apresentadas ao MAPA para aprovação final.

Outras duas propostas bem recebidas pela equipe do MAPA foram a solicitação da ABCZ para que seja reconhecida a verificação de parentesco realizada através de SNIPS, uma tecnologia que consiste na análise de DNA (genômica). Atualmente, a verificação de parentesco é feita por uma tecnologia limitada, a de microssatélites. “Seria um incentivo ao ingresso na área da Genômica, pois esta tecnologia ofereceria muito mais aos criadores do que somente a verificação de parentesco, incentivando o investimento por parte destes”, avalia o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz A. Josahkian.

Outra solicitação foi a autorização para armazenamento de documentos do processo de Registro Genealógico em ambientes virtuais seguros. Ficou acertado que a ABCZ irá apresentar ao Ministério um projeto para implantação definitiva desta proposta. “Caso seja implantado este projeto, haverá uma redução de mais de 800 mil documentos impressos por ano (aproximadamente 40 tipos de solicitação), que geram custos para o criador e a ABCZ, além de lentidão dos processos”, afirma Eduardo Milani, Superintendente de Tecnologia da Informação da ABCZ.

Participaram da reunião pelo Ministério, o Chefe de Divisão de Qualidade, Luiz Felipe Ramos Carvalho; o chefe de Divisão da Coordenação-Geral de Qualidade, Fabrício Santana Santos e a médica veterinária Adriana Modesto Magalhães Vieira. Pela ABCZ participaram o presidente Luiz Claudio Paranhos; Luiz A. Josahkian; Eduardo Milani; Gleida Marques e o Assessor de Relações Institucionais, Silvio Queiroz.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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