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VOZ DO COOP

Notícias Registro Simplificado

Mapa atinge a marca de 50 especificações de referência para registro de defensivos biológicos

Dois ingredientes ativos inéditos atuam sobre um alvo biológico que se alimenta das folhas de eucalipto e é considerada uma das principais pragas desses cultivos no Brasil

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Divulgação/MAPA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, na quarta-feira (21), duas novas Especificações de Referência (ER) para o registro dos chamados “produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica”, que podem ser utilizados em qualquer sistema de cultivo. Com a publicação de hoje, o Mapa atinge a marca histórica de 50 ER e cria mais oportunidades para que, em pouco tempo, empresas interessadas disponibilizem novidades no mercado por meio de um processo de registro simplificado.

“O Brasil continua avançando no uso do controle biológico para o manejo de pragas agrícolas e florestais. Esse é um modelo de agricultura que combina eficiência e sustentabilidade”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach.

Os dois ingredientes ativos inéditos são os agentes biológicos de controle Trichospilus diatraeae (ER 49) e Palmistichus elaeisis (ER 50), que atuam sobre um alvo biológico também estreante em ER, a Thyrinteina arnobia, conhecida como lagarta-de-cor-parda. Essa espécie se alimenta das folhas de eucalipto e é considerada uma das principais pragas desses cultivos no Brasil pela intensa desfolha que provoca, podendo atingir até 100% do plantio.

Os Produtos registrados com base nas ER 49 e 50 poderão ser utilizados não só em eucalipto, mas em qualquer cultura com ocorrência de Thyrinteina arnobia. No caso da ER 49, os produtos poderão ser usados, ainda, para o controle da Diatraea saccharalis, broca que é considerada a mais importante em cana-de-açúcar e ataca, também, culturas como arroz e milho.

Novos alvos e formulação

A Thyrinteina arnobia não foi o único alvo biológico novo nas especificações da Portaria nº 363. Na republicação da ER 21, do agente biológico Chrysoperla externa, houve um acréscimo de 130% no número de alvos que saltou de três para sete. Além de Bemisia tabaci biótipo B (mosca-branca), Myzus persicae (pulgão-verde-claro) e Schizaphis graminum (pulgão-verde-dos-cereais), que já figuravam na publicação original, foram acrescentados mais quatro, todos inéditos em ER: Macrosiphum euphorbiae (pulgão-das-solanáceas), Macrosiphum rosae (pulgão-roxo-da-roseira), Rhodobium porosum (pulgão-amarelo-da-roseira) e Aphis gossypii (pulgão-do-algodoeiro).

“Com algumas solicitações já em análise, Chrysoperla externa deve inaugurar o uso, no país, de produtos registrados com insetos predadores para o controle biológico de todos os sete alvos da nova ER 21, que até o momento não haviam sido contemplados com essa categoria de agentes de controle (insetos predadores)”, ressalta Breitenbach.

Outra ER republicada foi a número 19, do fungo Trichoderma asperellum, isolado URM-5911. As principais alterações ficaram por conta da inclusão de nova coleção de depósito (Coleção de Culturas de Micro-organismos da Bahia – CCMB, isolado CCMB605P) e de mais substâncias na lista de “outros ingredientes” autorizados. Neste caso, os alvos biológicos permaneceram os mesmos da versão anterior, mas as novas substâncias abriram caminho para o registro de um tipo de formulação que ainda não havia aparecido em ER: “Pó para tratamento a seco de sementes (DS)”.

Ciência aplicada

A Instrução Normativa Conjunta SDA/SDC/Ibama/Anvisa nº 1, de 24 de maio de 2011, que estabeleceu os procedimentos para o registro de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica, trouxe a possibilidade de uso do chamado “conhecimento disponível” na elaboração das especificações de referência. No aprimoramento da ER 21 (Chrysoperla externa), por exemplo, o Serviço de Especificações de Referência (SEER) utilizou o “conhecimento disponível” em mais de 120 produções científicas entre artigos, capítulos de livros, dissertações de mestrado e teses de doutorado, a maioria publicada no Brasil.

Na revisão da indicação de uso da ER 21, foi fundamental, também, a participação da Professora Brígida Souza, do Departamento de Entomologia (DEN) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Em uma atuação conjunta e voluntária com o SEER, a professora e pesquisadora colocou à serviço sua experiência de quase 30 anos de trabalho com insetos do grupo dos crisopídeos, contribuindo para o aumento considerável no número de alvos biológicos, observado na nova ER 21. Merece destaque o pulgão Rhodobium porosum, incluído por sugestão da pesquisadora, que ainda não dispõe de nenhum produto registrado para o seu controle no Brasil.

“No país que caminha para ser destaque mundial no uso de bioinsumos nos próximos anos, é significativo que tenhamos atingido a marca histórica de 50 especificações de referência para registro de produtos fitossanitários para agricultura orgânica”, comemora Breitenbach.

Eucalipto

O eucalipto é uma das espécies florestais mais empregadas na formação de florestas plantadas. Além de capturar dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, o que ajuda a reduzir os efeitos do aquecimento global (já que COé um gás de efeito estufa), as florestas plantadas fornecem madeira para diversos fins como celulose, papel, carvão vegetal, construção civil, móveis e outros, aliviando a pressão sobre as matas nativas.

Produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro (especialmente o açúcar) figuraram entre os cinco principais setores nas exportações do agronegócio, que registrou um recorde de US$ 14 bilhões em maio de 2021, com o Brasil ocupando a 1ª posição no ranking dos países exportadores de celulose.

Fonte: MAPA

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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