Empresas
MAPA altera a IN-65 e publica novas regras para produção de ração com medicamentos
Vaccinar detém tecnologia para atender às recomendações
A partir de uma publicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a IN-65 foi alterada com o objetivo de adequar os procedimentos para a fabricação, comercialização e uso de rações animais que contenham medicamentos. A mudança resultou na Instrução Normativa número 14 que relaciona as etapas para fabricação e emprego de produtos destinados à alimentação animal com medicamento, gerando mais segurança e facilidades para o produtor.
A decisão objetiva que os medicamentos de uso veterinário sejam utilizados de modo a atender à legislação vigente e assim gerar mais segurança para o consumidor. Segundo Cláudia Gomes Lúcio, Gerente de Regulatórios e Segurança de Alimentos Vaccinar, a publicação da IN 14 possibilita que o cliente adquira o Premix com o medicamento prescrito pelo veterinário e faça a ração em sua propriedade sem a manipulação do medicamento. Esse procedimento será possível mediante autorização do MAPA, por meio de solicitação documental.
Tecnologia e Conhecimento
A data limite para os fabricantes se adequarem e aderirem a IN-14 é dia 7 de julho. Os produtores devem se regularizar para evitar penalidades, como multa, cassação do produto e interdição parcial ou total do estabelecimento. Nesse contexto, a gestora recomenda que os clientes se adequem o quanto antes para evitar as sanções acima mencionadas, pois o procedimento de adesão pode ser demorado.
A Vaccinar detém tecnologia e conhecimento para atender clientes e demais interessados de acordo com o estipulado pela IN-14, estando autorizada pelo MAPA a comercializar produtos com medicamentos. Cláudia ressalta que ao adquirir o produto Vaccinar, o cliente está seguro de que a empresa obedece rigorosamente às recomendações do MAPA e que detém tecnologia para a manipulação dos medicamentos veterinários.
As fábricas da empresa localizadas em Martinho Campos (Minas Gerais), Bom Despacho (Minas Gerais) e a FilialSul, localizada em Pinhais (Paraná), estão preparadas para produzirem rações, suplementos, núcleos e concentrados com medicamento veterinário. A força de vendas e equipe técnica estão preparadas para orientar adequadamente os clientes em relação às mudanças e aos procedimentos necessários para se regularizarem. Para isso, a Vaccinar treina sua equipe visando o perfeito cumprimento das novas regras.
Nesse contexto, o Programa Portas Abertas desenvolvido pela empresa é uma boa oportunidade para o produtor visitar as fábricas e verificar in-loco seu sistema de trabalho, uma vez que a Vaccinar utiliza parâmetros avançados de funcionamento, compatíveis com organizações de primeiro mundo.
Categorias
Para efeito prático, a IN-14 relaciona as empresas do mercado em três categorias. Na categoria 1 estão incluídas as indústrias autorizadas a manipular o medicamento; na categoria 2 estão inseridos os fabricantes que irão adquirir das empresas autorizadas o Premix com medicamento e na categoria 3, aqueles que produzem ração para uso próprio.
Com tecnologia de ponta a Vaccinar está apta a atender a todas as três categorias, seja orientando ou fornecendo premixes, núcleos, concentrados, suplementos e raçoes já com o medicamento adicionado, de acordo com o especificado pelo veterinário responsável. Com equipe técnica treinada e perfeitamente inteirada das novas regras e força de vendas capacitada, a Companhia está preparada para orientar as cooperativas e integradoras interessadas em ingressar nas categorias 1 e 2 e também os produtores locais que desejam se adequar à categoria 3.
Para Cláudia, a IN-14 traz como principal vantagem a adequação de toda cadeia produtora de alimentos para animais na manipulação e uso de medicamentos de uso veterinário. “A medida regulariza o uso de medicamentos e beneficia o produtor na medida em que gera segurança para o consumidor e para o próprio produtor, fazendo que a manipulação correta seja o critério utilizado por todos”, enfatiza.

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

