Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Manejo racional de bovinos gera ganhos ao produtor

Com bons tratos e bem-estar animal, pecuarista eleva a produtividade em sua fazenda

Publicado em

em

Artigo escrito por Ailton Baraviera Tec. ACB Baltec Troncos & Balanças.

 

O sonho de todo pecuarista é ter uma fazenda altamente eficiente. Isso quer dizer, elevada produtividade aliada a baixo custo de produção. Mas, para ter sucesso, seja na criação extensiva ou intensiva, além do investimento em novas tecnologias e equipamentos, é fundamental que o produtor pense em bem-estar no animal.

Muitas vezes o criador em busca de aumento de ganho concentra seus esforços e investimentos no melhoramento genético do rebanho e em nutrição, mas acaba muitas vezes esquecendo de dar a devida atenção principalmente ao manejo racional, não respeitando suas vontades e características como seres vivos. Isso ocorre principalmente em fazendas de engorda e terminação que utilizam como ferramenta o confinamento.

Cada dia mais cresce a demanda por parte dos consumidores que se preocupam com a questão do bem-estar animal. Buscam produtos com rastreabilidade que atenderam aos quesitos de segurança e manejo adequado. Para atender esse mercado em ascensão e cada vez mais exigente, o produtor mais do que nunca precisa se adaptar e se adequar a esta nova realidade.

Atualmente há inclusive cursos, estudos como por exemplo, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal (ETCO) e programas específicos que visam organizar as propriedades com base em princípios de segurança alimentar, responsabilidade ambiental e social e bem-estar animal. Isso sinaliza a preocupação do mercado consumidor com a maneira com que os bovinos são produzidos, transportados e abatidos.

Quando se fala em manejo racional de bovinos a primeira coisa que o produtor precisa se atentar é em relação as condições das instalações da fazenda. No caso dos confinamentos é importante verificar como está o piso onde estão os animais. Locais úmidos, com excesso de dejetos e pouco escoamento de água podem causar doenças, principalmente nos cascos e grande desconforto já que os bovinos têm como característica fazer a ruminação deitados. Ao se deitarem menos, há redução na ruminação e pode resultar em menor ingestão dos alimentos, causando queda na produção.

Os espaços físico e social dos bovinos também devem ser respeitados. No Brasil é usual adotar densidade entre 10 e 12 cabeças por metro quadrado. O número de animais por curral não deve ser superior a 120. Em currais com menor densidade o risco de formação de lama é menor.

Outro pondo importante é em relação aos currais de manejo, que deve estar bem posicionado, de forma a facilitar o acesso dos animais. Com a correta localização, o produtor precisa se atentar ao tronco/brete. No local serão realizados diversos tratos zootécnicos e veterinários de manejo, como por exemplo, vacinação, castração, aplicação de medicamentos, exames, entre ouros, que geralmente causam grande estresse. Por isso, um equipamento inadequado, mal construído, sem manutenção ou utilizado de forma incorreta, pode impactar diretamente no resultado da produção, tanto no que se refere à eficiência quanto a produtividade e bem-estar dos animais.

A dica é: ao comprar um equipamento, o pecuarista precisa procurar empresas já consolidadas no mercado com produtos certificados, testados, com qualidade e garantia e analisar se esses produtos atendem as suas necessidades. Com relação à estrutura do tronco é importante o produtor se atentar a pequenos detalhes, como por exemplo, a pescoceira. Equipamento com uma pescoceira com parede móvel é fundamental para a contenção do animal em trabalhos na região da cabeça e também facilita principalmente nos procedimentos de vacinação prevenindo assim sangrias e abcessos, o que resultam em menor sofrimento do animal, economia em vacina e medicamentos e evita traumas na carcaça.

Somando a isso é importante também que o equipamento possua sistema de cambão permitindo imobilização total e segura do animal para os serviços e procedimentos. Assim, evita-se que ele se machuque e permite que o operador trabalhe de forma eficiente e segura.

Por último e não menos importe, o criador deve realizar treinamentos e reciclagem de toda sua equipe de manejo para que a condução do gado até o curral seja sempre realizada sem agressões, sem gritos e com calma, respeitando o passo do animal. Jamais deverá ser utilizado na condução qualquer ferramenta que possa ferir o animal ou assustá-lo, muito menos choque.

 A dica é sempre formar pequenos lotes de animais para conduzi-los de forma tranquila. É fundamental que todos os piquetes onde o gado for alojado tenha água, sombra e cocho. Com esses cuidados simples o produtor além de proporcionar uma vida mais digna ao seu rebanho terá muito mais ganho de produtividade por animal e consequentemente mais lucro para sua propriedade. Pequenas mudanças de hábitos fazem grande diferença.

 

Fonte: Ass. Imprensa

Continue Lendo

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.