Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Grãos

Manejo preventivo de pragas em sementes e grãos armazenados garante qualidade e bons preços

A limpeza do silo antes da armazenagem, aplicação preventiva de inseticidas e monitoramento constante de infestações são procedimentos obrigatórios para evitar perdas

Publicado em

em

Divulgação

Dados do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) apontam uma valorização significativa nos preços dos grãos no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A soja registrou uma alta de 94,2%, o milho subiu 66,3% e o trigo, 51%. Mas os bons preços podem ficar comprometidos, se o agricultor não se atentar ao manejo integrado de pragas para sementes e grãos armazenados. “Dependendo do nível de infestação de pragas, o lote pode até ser recusado pela empresa compradora”, diz Simone Cassia, gestora administrativa da Agropecuária Baumgart, que tem uma produção anual de 700 mil sacas de soja e milho.

Para que o cuidado do plantio à colheita não se perca na etapa posterior, o grupo tem um minucioso trabalho no pós-colheita. O primeiro passo é não misturar safra nova com safra velha. Se ainda houver grãos do ciclo anterior nos armazéns, eles são retirados e colocados em silos bags. “A gente mantém como padrão dos nossos processos fazer a pré-limpeza dos silos, antes da secagem e armazenagem dos grãos”, diz a gestora. “Também temos a termometria, que faz todo o controle de temperatura, o que ajuda no controle de pragas”, acrescenta Simone.

A Agropecuária Baumgart tem sete silos e Juarez Alves de Oliveira é quem coordena a armazenagem. “Fazemos semanalmente o monitoramento de infestação de pragas. Dependendo do nível, nós aplicamos o gás de fosfeto de alumínio”, diz. Este capricho no acompanhamento dos grãos armazenados, segundo Fernando Bernardini, biólogo e gerente de Desenvolvimento de Produtos da unidade de Environmental Science da Bayer Brasil e América Latina, faz toda a diferença. “Os cuidados com os grãos no pós-colheita devem ser tão rigorosos quanto os tratamentos durante a safra, uma vez que algumas pragas podem permanecer no milho da lavoura até a estocagem. Ter um grão saudável e com valor de mercado depende da aplicação correta de insumos em todos os estágios”, explica.

A batalha para manter a qualidade

A crescente demanda por alimentos no mundo decorrente do crescimento populacional exige que os grãos colhidos sejam conservados e tenham o mínimo de perdas, tanto qualitativas quanto quantitativas. Para isso, o produtor não pode descuidar dos silos. Ele precisa monitorar a contaminação por roedores, fungos, a presença de fragmentos de insetos e, dessa forma, evitar a infestação nos grãos, o que pode acarretar perdas de 10% a 15% da safra armazenada. Nesta etapa, o caruncho é um dos principais inimigos.

“Estes insetos são capazes de se movimentar por pequenos espaços entre os grãos, inclusive nas áreas mais profundas dos silos. Entre os danos causados por esta praga estão: perdas no peso do grão, aumento da umidade, disseminação de micotoxinas por meio de fungos e dificuldades para exportação e comercialização dos produtos”, diz Bernardini.

Para não ter problemas, o agricultor precisa seguir a cartilha dos bons procedimentos para os grãos armazenados que engloba a higienização da unidade armazenadora antes do recebimento da safra e a checagem/inspeção dos grãos que chegam da lavoura. Depois destes processos, o tratamento dos grãos contra carunchos consiste na utilização de inseticida químico (controle preventivo) e o expurgo (tratamento curativo) com o gás com fosfeto de alumínio (fosfina), que protege o silo no momento da aplicação.

A Agropecuária Baumgart adota tais procedimentos e, com isso, assegura a qualidade dos grãos até o escoamento para o cliente no mercado interno ou externo. “Caso o armazenamento dure mais de um mês, os grãos e sementes podem ser tratados preventivamente para obter proteção contra o ataque das pragas, com inseticidas no momento de armazenar nos silos”, diz Bernardini. É exatamente a rotina dos armazéns do grupo Baumgart. “E se os grãos permanecem por mais tempo, a cada quatro meses, repetimos a aplicação”, diz Simone.

Fonte: Assessoria

Notícias

Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
Continue Lendo

Notícias

Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.