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Manejo fino da silagem evita perdas de toneladas de grãos não digeridos

Temática será tratada na palestra “Silagem de milho: o que monitorar para ter o melhor desempenho das vacas?”, programada para o 11ª Interleite Sul, Salvati, que acontece em 18 e 19 de setembro, em Chapecó (SC).

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Fotos: Shutterstock

Ações assertivas no manejo da silagem de milho podem ser adotadas pelos produtores para diminuir as perdas no leite, aumentando a eficiência alimentar dos rebanhos. Elas se aplicam desde a plantação, na atenção à colheita, passam pelo processamento dos grãos, pelo armazenamento e chegam até a retirada dos silos. “A semana da colheita do milho define o ano inteiro de qualidade da silagem, por exemplo. A fibra deve ser picada adequadamente, não podendo ficar longa demais para não prejudicar a compactação. Se o trabalho não é bem feito, a vaca acaba selecionando no cocho, resultando em desperdício de alimento e perda de lucro”, exemplifica o consultor e professor Gustavo Salvati.

O profissional defende que é preciso estar atento para detalhes como o correto rompimento do grão de milho, pois, caso contrário, a vaca não o digere completamente. “Temos levantamentos com rebanhos de 50 animais em lactação e perdas de 8 a 9 toneladas por ano com grãos nas fezes. Quanto maior o rebanho, maior a perda”, alerta. Já na fase do armazenamento, é indicado o uso de lonas específicas nos topos dos silos, além de compactação com cerca de 40% de peso de máquina. Para a fase da retirada, o indicado é sacar a silagem em porções diárias de 30cm, formando um paredão sem afofar o silo.

Na palestra “Silagem de milho: o que monitorar para ter o melhor desempenho das vacas?”, programada para o 11ª Interleite Sul, Salvati, que acontece em 18 e 19 de setembro, em Chapecó (SC), vai detalhar as estratégias e o ciclo de cuidados para o aumento da produtividade leiteira que estão sendo aplicados com resultados positivos há cinco anos em fazendas em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraguai. “A ideia central é o aumento de produtividade com economia, através da melhor utilização dos recursos naturais. Tendo acesso a estas estratégias e aplicando elas ao longo de todo o processo, se evita a perda dos recursos”, assinala. A atividade compõe a grade de programação do maior evento de gestão do setor leiteiro, que está com inscrições abertas no site interleitesul.com.br.

Interleite Sul 

A expectativa é reunir mais de mil profissionais do setor leiteiro em 23 palestras e encontros para networking. “As técnicas mais modernas no manejo leiteiro serão destacadas gerar insights ajudando a impulsionar o trabalho e a atuação de técnicos, produtores e empresas atuantes no setor lácteo, no aprimoramento da produção com o propósito de se atingir melhores resultados”, explica Marcelo Pereira de Carvalho, coordenador geral da Interleite Sul.

Durante dois dias de imersão, também serão discutidas as transformações proporcionadas pela Inteligência Artificial (IA), os impactos das mudanças climáticas na produção de leite e as oportunidades de uma produção Net Zero, além da discussão sobre sucessão e mão de obra no campo.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Boletim do leite de novembro

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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Cotações do trigo se estabilizam no Brasil

Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.

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Foto: Divulgação/Pixabay

Levantamentos do Cepea mostram que os preços domésticos do trigo variaram menos na última semana, enquanto os internacionais caíram com força.

Pesquisadores do Cepea explicam que a colheita do cereal caminha para a reta final no Brasil, mas estimativas oficiais apontam estabilidade na oferta nacional.

Segundo dados da Conab, a área com trigo no País correspondeu a 3,07 milhões de hectares, 11,6% menor que em 2023.

Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.

Fonte: Assessoria Cepea
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