Avicultura
Manejo em busca de peso até os 21 dias melhora rentabilidade do produtor
Uma das recomendações mais importante é aquecer espaço que receberá os pintinhos 48 horas antes do alojamento.
“Não é achar que fez tudo bem até os sete dias e depois abandonar o aviário”. Quem tocou nesse assunto sério e as vezes até espinhoso foi o médico-veterinário Lucas Schneider, durante sua palestra no Dia do Avicultor O Presente Rural, realizado em 24 de agosto em formato híbrido, a partir de Marechal Cândido Rondon, PR. Pós-graduado em Gestão de Pessoas e especialista de frangos de corte para a América do Sul da Cobb-Vantress, Lucas fez uma palestra voltada ao manejo do frango nos dias iniciais, especialmente em épocas de verão, e trouxe dados que mostram a relação da eficiência do manejo nos dias iniciais e o peso das aves com a rentabilidade do produtor.
É senso comum entre avicultores que o pintinho precisa se desenvolver bem nos primeiros sete dias para expressar seu máximo potencial produtivo. Mas esses cuidados mais apurados e intensos devem ser estendidos até a metade da vida do frango no galpão.
Um estudo apresentado pelo palestrante, com 140 milhões de aves mistas abatidas entre 2022 e 2023, mostrou resultados interessantes, como a relação entre peso aos 7, 14 e 21 dias com a conversão alimentar, ganho de peso diário, mortalidade e pagamento aos produtores. Quanto mais pesada era a ave nesse período, melhores foram os resultados zootécnicos e financeiros alcançados ao final dos alojamentos.
De acordo com o estudo, pintinhos que tinham entre 150 e 160 gramas ao sete dias tiveram uma conversão alimentar de 1.750 e ganho de peso diário de 68,4 gramas. Já pintinhos acima de 220 gramas no sétimo dia alcançaram uma CA de 1.610 e um GPD de 73,7 gramas. Nesse mesmo cenário, a mortalidade caiu de 7,6% em pintinhos entre 150 e 160 gramas para 6,1% para pintinhos com 220 gramas ao sétimo dia. “Quanto mais eu aumentar o peso, melhor vai ser a minha eficiência. Quando juntamos dados de várias empresas, entendemos que não é verdade toda que pintinho mais pesado aos sete dias gera mais mortalidade”, apontou.
Como a eficiência dos pintinhos mais leves foi pior, a rentabilidade do avicultor também vai ser. Avicultores que tinham pintinhos com 150 a 160 gramas no dia sete receberam em média R$ 1,09 frango. Já os produtores que tinham pintinhos acima de 220 gramas receberam em média R$ 1,41. Quem passou de 230 gramas foi ainda melhor: R$ 1,60 por ave. (Veja gráfico 1).
O estudo, demonstrou o palestrante em sua apresentação, também avaliou a relação do peso aos 14 e 21 dias com a melhora nos índices zootécnicos e financeiros. Pintinhos entre 460 e 489 gramas aos 14 dias tiveram maior conversão alimentar e menor ganho de peso diário do que pintinhos na faixa entre 550 e 579 gramas. “O cara que está pior situado está deixando na mesa 85 gramas na conversão alimentar e 3,1 gramas a menos do GPD”, frisou.
Da mesma forma, o estudo avaliou as correlações com o peso da ave aos 21 dias, na metade do seu ciclo de vida. Aves que pesavam entre 900 e 950 gramas ganharam 4,8 gramas a menos de peso por dia e tiveram uma CA alimentar 10,8 pontos pior. Ou seja, precisaram 108 gramas a mais de ração para produzir um quilo de frango.
A relação do peso aos 21 dias com o pagamento ao produtor também foi destaque no estudo. De acordo com Lucas Schneider, produtores que tinham aves entre 800 e 830 gramas aos 21 dias receberam cerca de R$ 1,05 por animal. Já quem tinha aves mais pesadas nesse momento, entre 1.130 e 1.160, receberam R$ 1,26. “Quando você desloca o peso para mais próximo de um quilo nessa fase a gente começa a ter as melhores performances”, apontou Schneider. (Veja gráfico 2).
De acordo com o palestrante, um dos principais motivos que permeiam essa fase é que é nela que os pintinhos são mais eficientes. “Cerca de 80% do que o pintinho come até os 21 dias ele transforma em crescimento, é para fazer tecido muscular e estrutura óssea. Depois essa taxa vai caindo até chegar na sexta semana com 20% para botar peso e o restante para se manter vivo”, destacou. (Veja gráfico 3).
Os melhores ganham no manejo
De acordo com o palestrante, a diferença entre os melhores e piores índices, no estudo que envolveu mais de 140 milhões de aves, está basicamente ligada ao manejo. “Basicamente o manejo não mudou e não vai mudar, mas temos que nos preocupar com muito com temperatura, umidade, ventilação e qualidade do ar”, frisou, destacando ainda outros três pontos cruciais para um bom manejo: qualidade dos pintinhos, qualidade da água e um ambiente propício para o pintinho comer, beber e dormir. “O pintinho bebe água quente, mas bebe menos. Se bebe menos, come menos”, cravou.
Entre os desafios, Schneider destacou a infraestrutura de alguns galpões, a mão de obra e o clima. “Atenção para o clima! Além de tudo, destacou a importância de um correto vazio sanitário e boa qualidade de cama. “Não tem como fazer ambiência sem qualidade de cama”, apontou. “Preciso fazer o pré-aquecimento e chegar a 28 graus de temperatura de piso e 30 graus em temperatura de cama, mesmo no verão. Vamos garantir a condição para ele buscar o alimento. É importante que ele coma para desenvolver o intestino e ter peso maior”.
Schneider destacou que os parâmetros para o conforto dos frangos são bastante conhecidos, mas a visão do produtor é fundamental para fazer as alterações no ambiente durante o ciclo produtivo. “O pintinho é o sensor do aviário. Nada substitui a observação do avicultor”, apontou.
Entre outros manejos para atingir bons índices zootécnicos, Schneider ainda destacou como importante o uso de divisórias no galpão, a oferta de água de qualidade e em temperatura ideal, o uso de papel no piso para estimular o consumo de ração nos primeiros dias de alojamento, ter um bom programa de luz, ampliando as horas de escuro a partir dos 21 dias.
Placas e exaustores
O palestrante deu detalhes sobre o manejo em épocas mais quentes do ano, lembrando que a ave é a maior geradora de calor nos galpões. De acordo com ele, 80% de todo o calor do aviário é produzido pelas aves. De acordo com ele, teto (9%), cortinas (8%), parede lateral (2%) e luzes (1%) são as outras fontes geradoras de calor nos aviários. “Quem pesa mais produz mais calor”.
No manejo inicial, Schneider tem aconselhado o uso de placas evaporativas para o resfriamento do ambiente ao invés de usar exaustores. “Se eu entrar com cinco exaustores com sete dias, o pintinho vai ficar deitado a tarde inteira. Temos alternativas para controlar na fase inicial fazendo uso da placa evaporativa para o pintinho, mas preciso saber usar essa ferramenta”, apontou, lembrando do uso contínuo dos exaustores.
Lucas Schneider pediu aos avicultores presentes no Dia do Avicultor para a importância da ventilação. “O frango moderno produz mais calor. Ele precisa ser ventilado mais cedo”, mencionou.
O olho do dono
Durante toda sua palestra, Lucas reforçou a necessidade do produtor visitar seu aviário, observar se tudo parece bom, mesmo com toda a tecnologia embarcada dentro dos aviários. No fim, conclamou para que o avicultor vá até o aviário para observar se está tudo bem também à noite, mesmo na segunda metade do tempo do lote. “Quem aqui vai lá dentro do galpão depois dos 15 ou 20 dias?”, questionou a plateia. Poucos dos cerca de 200 avicultores levantaram a mão. “Pouca gente, mas o pessoal vai. E a gente vê onde o pessoal tem esse tipo de constância, esse tipo de cuidado”, encerrou o palestrante.
Fica a dica
- Controle a umidade da cama no intervalo. Isso oportuniza as melhores estratégias de controle da ambiência.
- Em aves jovens, foque nos manejos básicos para garantir o consumo de alimento.
- Obtenha o melhor arranque possível aos 7, 14 e 21 dias.
- Aplique programa de escuro.
- Ventile as aves desde as primeiras semanas, removendo umidade: mais peso é igual a mais ventilação.
- Em aves adultas, ventile com velocidade para controlar incremento de calor metabólico e ambiental.
Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.