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Manejo de nascimento em propriedades de cria: quais os primeiros cuidados com a vaca e o bezerro?

O chamado manejo de nascimento ou de maternidade deve ser orientado para que se garanta o bom estado nutricional do animal e a higiene do umbigo, que pode ser porta de entrada para diversas doenças

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Quais os primeiros cuidados com a vaca e o bezerro?- Fotos: Divulgação

Durante as primeiras horas de vida, os bezerros recém-nascidos precisam de uma série de cuidados, já que estão suscetíveis a infecções.  O chamado manejo de nascimento ou de maternidade deve ser orientado para que se garanta o bom estado nutricional do animal e a higiene do umbigo, que pode ser porta de entrada para diversas doenças.

O manejo de nascimento precisa ser programado desde o diagnóstico de gestação (DG). “Com essa antecedência e sabendo a época de prenhez das vacas, a equipe que faz o rodeio da vacada terá tempo para organizar e planejar os partos, tendo em vista que será necessário atender às necessidades tanto da vaca quanto do bezerro, logo após a concepção”, explica o médico-veterinário e gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó, Reuel Gonçalves.

Segundo ele, o cenário ideal é que a partir do oitavo mês, as vacas já estejam no pasto maternidade, que deve ser um ambiente limpo, com área de sombreamento, água e alimento à vontade, além da disponibilidade de sal mineral. A estrutura deve ser analisada também para que não possua declive ou áreas de acúmulo de água, já que ocorre de a estação de nascimento iniciar na seca e terminar na época das águas.

 

Importância das rondas e importância do colostro

Dentro de todo esse processo, a rotina de vistorias é um fator de suma importância para dar continuidade no trabalho. Gonçalves enfatiza que as rondas precisam ser feitas rigorosamente e a recomendação é que sejam duas por dia: uma de manhã e outra à tarde. Isso para que o animal passe pelo processo de cura de umbigo nas primeiras horas após o nascimento. Depois do parto, as rondas podem ser espaçadas para uma vez ao dia nos primeiros 15 dias e uma vez a cada dois dias até o 30º dia para que seja verificado se há algum animal com diarreia, pneumonia ou tristeza parasitária, situações nas quais o tratamento deve ser iniciado rapidamente.

O médico-veterinário e coordenador de serviços técnicos da Biogénesis Bagó, João Paulo Mendes Lollato comenta que o manejo de maternidade é de fundamental importância dentro do processo de cria e o bezerro deve ser tratado com o maior cuidado possível.

“Os primeiros pontos são: fazer a cura do umbigo e verificar se o bezerro mamou o colostro. Além de ser a sua primeira fonte de nutrientes, a importância do colostro está ainda relacionada ao fato de as vacas não transferirem via placenta os anticorpos para os bezerros, por isso, garantir que ele tenha consumido esse primeiro leite é fundamental. Será fonte de minerais, vitaminas, imunoglobulinas e hormônios de crescimento, que farão com que o bezerro se desenvolva, além de ser a sua primeira fonte de imunidade”, explica o veterinário.

Outro manejo que pode ser iniciado é o tratamento com pasta à base de prébióticos e probióticos para auxiliar o bezerro na formação da sua flora intestinal, o que ajudará na absorção dos nutrientes. Em algumas fazendas também nessa fase são feitas as tatuagens para identificação do bezerro e o furo da orelha para que haja tempo de cicatrizar antes de o brinco ser colocado no manejo de virada do mês.

Reuel Gonçalves reforça ainda a importância de se manter um banco de colostro na fazenda para quando a vaca não produz leite, o animal tem mastite ou outro problema eventual. Ele lembra que o colostro deve ser aquecido e a recomendação é fornecer dois litros de manhã e dois à tarde, com início, preferencialmente, antes das seis horas de nascimento para que haja melhor absorção dos nutrientes do leite.

É nessa fase que também podem ser feitas as primeiras anotações zootécnicas, em que serão registrados o peso do bezerro, o nome da mãe, a raça e o sexo. São informações que servirão para que seja feito o acompanhamento da fazenda e comparar os resultados do animal, imprescindíveis para o pecuarista mensurar os seus ganhos.

Fonte: Assessoria

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Granja Faria vence em produção de ovos em Santa Catarina, pela premiação Melhores Lotes Cobb

Homenagem foi entregue em cerimônia realizada em Orleans (SC), no dia 12 de novembro.

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Foto: Divulgação/Cobb-Vantress

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, premiou, no dia 12 de novembro, a Granja Faria com o melhor resultado em Ovos Totais da premiação Melhores Lotes, etapa Santa Catarina. A empresa registrou média de 195,61 ovos produzidos por fêmea, no ano de 2023.

Eduardo Loewen, gerente regional do Serviço Técnico da Cobb para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Contas-chaves e Paraguai, entregou placa comemorativa ao proprietário da granja vencedora, Eldemar Kestring Mazon, e à equipe liderada por Maria Sônia Brugnara Ferrareies, João Paulo Panho, João Vieira Coelho e Gilberto Vieira Coelho. A cerimônia de premiação foi realizada em Orleans (SC).

A unidade da Granja Faria premiada nesta edição do troféu Melhores Lotes Regionais Cobb está localizada em Lauro Müller, em Santa Catarina.

“Reconhecemos todo o profissionalismo da equipe da Granja Faria para conquistar um resultado tão importante. Somos gratos pela parceria de longo prazo e pela oportunidade de contribuir com um desempenho tão expressivo na avicultura brasileira. Nosso agradecimento a toda a equipe da Granja Faria”, disse Loewen.

Fonte: Assessoria Cobb-Vantress
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Aleris apresenta soluções nutricionais voltadas para desafios da avicultura em workshop pré-OVUM 2024

O encontro técnico teve como tema ‘Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição de aves’, reunindo avicultores e distribuidores LATAM em Punta del Este

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Avicultores e parceiros Aleris de diversos países da América Latina - Divulgação ALERIS

A Aleris, referência em aditivos nutricionais naturais à base de levedura, celebrou o sucesso de seu workshop realizado para parceiros distribuidores e clientes da América Latina em Punta del Este, Uruguai. O evento, promovido em 12 de novembro, abordou o tema “Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição e saúde de aves” e antecedeu a abertura oficial do 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura – OVUM 2024, encerrado no último dia 15.

Roberta e Marcos durante o workshop Aleris em Punta del Este

O destaque do workshop foi o Provillus 4Poultry, uma solução inovadora desenvolvida com a tecnologia exclusiva MAC (Microbiota Activating Compounds), que promove uma modulação adequada da microbiota, garantindo benefícios significativos para a saúde, o desempenho e o bem-estar das aves. “O Provillus 4Poultry representa um avanço na nutrição animal, trazendo em sua tecnologia o conceito pós-biótico atrelado aos benefícios de uma microbiota diversa e robusta”, afirmou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura da Aleris.

Roberta Rodrigues, Coordenadora Comercial LATAM da Aleris, reforçou o compromisso da empresa em oferecer soluções sustentáveis e inovadoras. “Nosso workshop foi uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, explorar novos mercados e apresentar tecnologias desenvolvidas para atender às demandas da avicultura latino-americana”, destacou.

O evento também foi essencial para consolidar a presença da Aleris em mercados estratégicos da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Equador, México, República Dominicana e Paraguai. Segundo a empresa, essas ações pavimentam o caminho para uma expansão dos planos de crescimento para os próximos anos.“Acreditamos que nossas soluções à base de leveduras são essenciais para auxiliar a saúde dos animais e impulsionar os índices produtivos”, concluiu Roberta Rodrigues.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai

Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo

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Divulgação Evonik

Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.

Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.

O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.

Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.

DL-Metionina

Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.

Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.

Disponibilidade

O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.

Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.

O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.

Fonte: Assessoria
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