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Mais de mil inscritos assistem ao Simpósio de Avicultura da ACAV

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Abertura contou com a presença on-line de diversas autoridades. (Fotos: Divulgação)

Coordenador geral do Simpósio, Bento Zanoni.

A programação do Simpósio de Qualificação Técnica da ACAV (Associação Catarinense de Avicultura) abriu oficialmente nesta terça-feira (21) com um público virtual recorde de mais de mil pessoas. Reconhecido como um dos grandes eventos do setor avícola brasileiro, reunirá entre esta terça e quarta-feira os melhores especialistas do mercado para debater as tendências desta, que é uma das principais cadeias produtivas do mundo.

Os “Cenários atuais e os próximos desafios no Brasil” foram o tema da palestra de abertura, proferida pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e pelo presidente da ACAV, Ricardo Castellar de Faria, com mediação do presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (SINDICARNE), José Antônio Ribas Junior.

Participaram José Antônio Ribas Júnior, Ricardo Castellar de Faria e Ricardo Santin.

Eles debateram os desafios logísticos do Brasil olhando para os grãos e para o escoamento da produção de aves, custos, desabastecimento de milho, concorrência mundo afora, a importância do mercado chinês, questões tributárias e biossegurança.

“O objetivo da ACAV é colocar a avicultura no papel de protagonismo que ela merece. Nosso setor vem sendo muito desafiado ao longo dos anos e, mesmo diante de tantos empecilhos, a exemplo da pandemia, continuamos sendo um setor que gera emprego e alavanca a economia”, afirmou Ribas.

Presidente da ACAV, Ricardo Castellar de Faria.

Faria ressaltou que a avicultura brasileira é um dos poucos setores que, apesar de sofrer um aumento de custo de 100%, consegue repassar menos ⅓ desse aumento ao consumidor, graças à sua eficiência. Além de ressaltar o vanguardismo e a relevância da produção avícola no país, o presidente da ACAV abordou a elevação dos custos, que tem impactado o setor. “O Brasil perdeu uma considerável parcela da estimativa que tínhamos da produção de milho, junto disso tivemos uma alta de commodities e para somar a essa tempestade houve a depreciação da nossa moeda. Precisamos ser estratégicos para superar todo esse cenário.”

Santin destacou que, apesar dos gargalos, o Brasil, com o avanço da vacinação contra a covid, está entrando numa retomada da economia e a avicultura brasileira será ainda mais  requisitada. “Temos que preparar nossa infraestrutura para termos condições de crescer.

Ribas ainda trouxe à discussão os negócios com a China. “Olhar para o mercado chinês é absolutamente relevante para entender como ficarão os mercados no futuro. Considero que, independentemente do nível de recuperação que a China exercerá nos seus plantéis, continuará sendo expressiva a demanda pela proteína de frango e também de suíno e bovino do Brasil.”

O presidente da ABPA complementou a ponderação de Ribas, ao reforçar que a China, apesar da quebra de preços, não diminuiu o volume de compra. “Enxergo uma retomada dos negócios. Vejo a China como um mercado muito positivo, puxando tanto os crescimentos da avicultura como da suinocultura do nosso País”.

 

AUTORIDADES

Presidente da Cidasc, Antônio Plínio de Castro Silva.

Durante a abertura do evento, o coordenador geral, Bento Zanoni, destacou que esses dois dias do Simpósio irão englobar temas relacionados à incubação, matrizes e nutrição. “É motivo de muito orgulho promovermos esse evento e traremos informações atualizadas para capacitar profissionais que fazem a diferença no dia a dia da avicultura brasileira. Serão dois dias com muitas trocas de conhecimento e aprendizado para todos nós”.

Presidente da Epagri, Edilene Steinwandter.

O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), Antônio Plínio de Castro Silva, elogiou a organização da avicultura catarinense e tomou o estado como referência para o País”. Em seu pronunciamento, a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, fez referência à expressiva contribuição da avicultura para a economia de Santa Catarina e a importante participação dos agricultores familiares na atividade.

Secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

Representando o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, o secretário de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural do Estado, Altair Silva, salientou os esforços da ACAV em fortalecer o segmento e contribuir para que Santa Catarina conquiste cada vez mais mercados. “Somos o segundo maior produtor do País e continuamos expandindo e consolidando nossa presença como exportadores. No acumulado do ano, já embarcamos mais de 400 mil toneladas de carne de frango. É uma cadeia que gera emprego, que movimenta muito a economia”, concluiu.

 

PROGRAMAÇÃO

O Simpósio é transmitido virtualmente, a partir dos estúdios da BS Áudio, em Chapecó (SC). Para esta quarta-feira (22) estão programadas mais cinco palestras. Quem tiver interesse ainda pode participar desta reta final do Simpósio. As inscrições devem ser feitas pelo site www.simposioacav.com.br. O valor é R$ 300,00 (profissionais) e R$ 150,00 (estudantes).

Às 14 horas, Marco Aurélio Romagnole de Araújo abordará “Manejo de machos reprodutores para alta performance”.

Às 14h30, Fábio Luiz Bittencourt falará sobre “Construindo uma incubação de alta performance com foco em qualidade de pintos”.

Às 15 horas, Tiago Gurski, Evair Basso e Carlos de Oliveira abordarão “A influência da qualidade e contaminação de ovos e o impacto na primeira semana de vida da progênie”.

Após intervalo, às 16h10, inicia a exposição sobre “Atualização da epidemiologia no Brasil e perspectivas para os próximos anos”, a cargo de Joice Leão.

Às 16h40, Andre Luiz Della Volpe falará sobre “Manejo adequado para a prevenção de doenças em áreas endêmicas”.

 

Fonte: MB

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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