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Mais de 700 pessoas participam do primeiro dia do Circuito ExpoCorte

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Pecuaristas matogrossenses estiveram presentes em peso no primeiro dia da etapa de Cuiabá do Circuito ExpoCorte, que inaugurou a temporada de 2014 do evento. Mais de 700 pessoas passaram pelo Centro de Eventos do Pantanal para participar do workshop que discute o tema “Como conseguir o máximo de minha propriedade” e ter contato com as tecnologias disponibilizadas pelas empresas que participam da feira de negócios.
Na abertura do evento, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes destacou a importância do Circuito para a transferência de tecnologia a fim de aumentar a produtividade. “Não há atividade que prospere se não tiver evolução produtiva. Um evento como esse, com palestrantes altamente qualificados é fundamental. Estamos em um ano muito difícil para o Brasil e a carne no contraponto. Por isso, é o momento ideal para nos conscientizarmos e agregarmos valor ao negócio, que passa pela transferência de tecnologia”, afirmou o presidente da Acrimat.
O secretário adjunto do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos Alécio criticou ainda na abertura do evento a falta de acesso a crédito da pecuária. “Vemos um crescimento vertical da evolução da agricultura e uma estagnação de evolução dos pecuaristas, principalmente dos pequenos e médios produtores. Para que a renda da pecuária não fique menor que a da agricultura, é preciso ter acesso a crédito e investir em tecnologia”, apontou.
O papel do médio produtor foi reforçado pelo consultor e coordenador de conteúdo dos workshops do evento, Francisco Vila. “É ele quem carrega o País nas costas. O Circuito ExpoCorte se propõe justamente a enfocar esse médio produtor, identificar em que estágio tecnológico ele se encontra e quais os potenciais para aprimorar a produtividade, numa visão de 360º, sempre tendo em vista como ganhar dinheiro com o negócio”, argumentou Vila.ega o país nas costas”.
O consultor especialista no segmento de proteína animal, Osler Desouzart, em sua palestra “Cenários da Indústria de Carne e Perspectivas a 2022 – 2014 um divisor de águas?” indicou alguns rumos que a atividade deve tomar nos próximos anos, ressaltando que a expansão demográfica dos países em desenvolvimento são e serão os vetores do aumento da demanda por carnes. "Você compra carne bovina ou um conceito? Quando você vende commodities, simplesmente aceita os preços; quando vende um conceito cobra quanto quiser”, instigou a plateia composta por pecuaristas.
Após a apresentação do gerente do head da área de Business Intelligence do Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa sobre os desafios da cadeia produtiva da carne bovina com a visão do pasto ao prato. O debate que se seguiu ao primeiro bloco, denominado “O ambiente produtivo” teve grande participação dos produtores. A programação da tarde, como parte do bloco “Minha propriedade, meu negócio” abordou temas como mão de obra, sucessão e aspectos jurídicos das novas legislações ambientais, além de trazer o caso da apresentação do produtor matogrossense Luiz Carlos Meister, que mostrou como faz a gestão da sua fazenda de 2 mil hectares, destacando o papel do livro-caixa. “Sem informações é impossível administrar a propriedade”, repetiu diversas vezes.
 
Programação desta quinta
A programação do Circuito ExpoCorte em Cuiabá segue na quinta-feira (20 de março) com o bloco “Tecnologia na prática”, no período da manhã, com palestras sobre planejamento genético, ferramentas para o sistema de cria, uso de grãos na recria, castração como estratégia de terminação e pastagens.
À tarde haverá um debate sobre questões ambientais, com foco na realidade de Mato Grosso, com a participação da advogada Samanta Pineda e de representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), IBAMA e Incra.
 
Sobre o Circuito
Na primeira edição do Circuito Feicorte NFT, realizada em 2012, foram promovidas quatro etapas regionais (MT, BA, GO e MS), com a participação de 4 mil pessoas, representando mais de 17 milhões de cabeças de gado.
A segunda edição em 2013 passou por cinco estados (MT, TO, MS, RO e PA), com a participação de 7 mil pessoas, provenientes de 276 cidades de 18 estados brasileiros e da Bolívia, representando mais de 100 milhões de cabeças de gado.
Depois de Cuiabá, o Circuito ExpoCorte 2014 passará por Campo Grande (MS) em 30 e 31 de julho, Ji-Paraná (RO) em 17 e 18 de setembro, Araguaína (TO) em 15 e 16 de outubro e Uberlândia (MG) nos dias 11 e 12 de novembro.
Mais informações: www.circuitoexpocorte.com.br e www.facebook.com/circuitoexpocorte

Fonte: Assessoria

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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Produção de leite no Brasil se mantém estável e polos regionais se destacam

Produção nacional alcançou 35,74 bilhões de litros em 2024, com liderança do Sudeste, crescimento expressivo do Nordeste e destaque do Oeste Catarinense e municípios do Paraná entre os maiores produtores.

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Foto: Divulgação/Arquivo OP Rural

A produção de leite no Brasil manteve estabilidade em 2024 e evidenciou a força regional da atividade, conforme dados atualizados do IBGE. O levantamento mostra que o país produziu 35,74 bilhões de litros no ano passado, ligeiro avanço frente aos 35,25 bilhões registrados em 2023.

O destaque ficou com a Região Sudeste, que liderou a oferta nacional com 12,03 bilhões de litros, o equivalente a 34% de toda a produção do país. Em seguida aparecem as Regiões Sul, com 11,95 bilhões de litros (33%), e Nordeste, responsável por 6,43 bilhões (18%). O desempenho nordestino chamou atenção: a região registrou o maior crescimento entre as cinco grandes regiões, com alta de 5% na comparação anual. O Sudeste cresceu 3% e o Sul, 1%.

Na direção oposta, Centro-Oeste e Norte tiveram retrações de 3% e 5%, respectivamente, somando 3,66 bilhões e 1,67 bilhão de litros em 2024.

Oeste Catarinense segue entre os maiores polos leiteiros do país

Foto: Arnaldo Alves/AEN

A análise por mesorregiões reforça a importância do Sul na atividade. O Oeste Catarinense ocupou a segunda posição entre as dez maiores regiões produtoras, com 2,54 bilhões de litros. O volume fica atrás apenas do Noroeste Rio-Grandense, no Rio Grande do Sul, que liderou com 2,73 bilhões de litros.

Juntas, as duas mesorregiões responderam por 15% de toda a produção nacional. Outras regiões de destaque foram o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (2,41 bilhões) e o Sul/Sudoeste de Minas (1,67 bilhão).

Municípios do Paraná e de Minas Gerais dominam o ranking nacional

Entre os dez maiores municípios produtores do Brasil, aparecem cidades dos estados do Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Sergipe. Essas localidades somaram 1,94 bilhão de litros em 2024, representando 5% da produção nacional.

Castro (PR) manteve a liderança com 480 milhões de litros, seguido de Carambeí (PR), que produziu 290 milhões. Minas Gerais também marcou forte presença no ranking, com Patos de Minas (230 milhões), Patrocínio (160 milhões), Coromandel (140 milhões) e Lagoa Formosa (140 milhões).

A lista inclui ainda Itaíba (PE), Arapoti (PR), Orizona (GO) e Poço Redondo (SE), todos com produção entre 120 e 130 milhões de litros.

Os números reforçam a pulverização da atividade leiteira no país e a importância de polos regionais consolidados, que seguem impulsionando a produção mesmo em um cenário de crescimento moderado.

Fonte: O Presente Rural com informações Epagri/Cepa
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