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Mais de 3 mil pessoas participam da InterCorte na Bienal de São Paulo

Evento foi um marco na integração da cadeia produtiva da carne e trouxe iniciativas inovadoras, como Caminho do Boi, ShowCorte e Beef Week

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Mais de 3 mil pessoas passaram pela Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 16 e 17 de junho, para a InterCorte – Exposição Tecnológica da Cadeia Produtiva da Carne. O público que esteve presente no evento foi proveniente de 24 estados brasileiros, do Distrito Federal e de países, como Argentina, Bolívia, Venezuela, EUA e França.

A InterCorte em São Paulo reuniu iniciativas como o Congresso do GTPS – Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável e uma etapa do Circuito InterCorte com palestras e painéis sobre o tema central “Pecuária de ponta a ponta”; feira de negócios com a participação de 45 marcas que apresentaram suas novidades tecnológicas; o Caminho do Boi, projeto que mostra na prática de forma interativa a importância da integração dos elos da cadeia da carne; ShowCorte com demonstração ao vivo de diferentes cortes de carne e discussão sobre como o setor pecuário deve se posicionar perante o consumidor; a Exposição Arte do Boi, com quadros, fotografias e esculturas inspirados na pecuária; a Livraria Cultura do Boi e o Leilão Pecuária Solidária, além da Beef Week, com a participação de lojas de carne e restaurantes da capital paulista com o intuito de melhorar a percepção dos centros urbanos e dos consumidores em relação à qualidade de carne bovina brasileira.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado da InterCorte, pois levamos a carne para o coração de São Paulo, reunindo um público altamente qualificado, que realmente faz a diferença no setor, com uma abordagem diferenciada de ponta a ponta da cadeia produtiva, agregando elos importantes como o varejo e o consumidor. O manifesto #SomosdaCarne, que nasceu na InterCorte, representa esse novo momento do setor, mais focado na sustentabilidade, na produtividade e na integração”, avalia Carla Tuccilio

O presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável – GTPS, Fernando Sampaio comemorou a participação da entidade no evento. “A Intercorte representou um momento muito especial para o GTPS. Lançamos nosso Guia de Indicadores para a Pecuária Sustentável após um trabalho de dois anos. Trouxemos o setor para debater temas importantes como a demanda crescente por cadeias de fornecimento sustentáveis e mostramos experiências do varejo que ligam o consumidor ao produtor. Também debatemos como comunicar ao consumidor os avanços deste setor para que os seus produtos sejam valorizados, e entregamos a II edição do Prêmio GTPS de Jornalismo. Para nós, foi uma oportunidade única estar no coração do maior centro consumidor da América Latina junto com os players mais relevantes do setor para debater o futuro da pecuária sustentável. Foi e será no futuro o momento de trazer os grandes temas e tendências conectando produção e consumo”.

Autoridades e lideranças debatem o setor

O evento contou com a presença de autoridades, como o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; o Governador do Estado de Mato Grosso, Pedro Taques; o vice-Governador do Estado de Rondônia, Daniel Pereira; o Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim; o senador José Aníbal; o presidente da Embrapa, Maurício Lopes; o presidente da ABCZ, Luis Claudio Paranhos; o presidente da Famasul, Maurício Saito, além de deputados, secretários de Estado e lideranças do setor.

Após percorrer o Caminho do Boi na entrada da InterCorte, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin declarou: "A feira é muito importante, pois o Brasil é o maior exportador do mundo de carne bovina. Temos o segundo maior rebanho e o principal rebanho comercial. São Paulo não tem o maior rebanho mas trabalha a carne, um quarto da exportação da carne é daqui. É um setor muito importante socialmente pelos empregos que gera e economicamente pelo significado que tem na balança comercial".

A importância da feira também foi ressaltada pelo Governador de Mato Grosso, Pedro Taques, que participou de um painel sobre políticas públicas para a agropecuária no último dia do evento. “A  InterCorte é extremamente importante porque aqui nós temos todos aqueles que fazem parte da cadeia pecuária. O Mato Grosso é o maior rebanho bovino, com 29,2 milhões de cabeças, mas além de quantidade nós queremos qualidade. Por isso, criamos o Imac – Instituto Mato-grossense da Carne, para mostrar que a nossa carne tem rastreabilidade, certificação e é produzida com qualidade”, disse o Governador.

O presidente do Imac, Luciano Vacari avaliou de forma positiva a participação na Intercorte, ação inserida no contexto da promoção da carne de Mato Grosso, que é uma das atribuições do instituto. “Lançamos o Imac na Intercorte em Cuiabá e agora, na etapa de São Paulo, tivemos a primeira apresentação oficial do instituto para o setor pecuário de todo o país. Foi uma oportunidade ímpar de dialogar com pecuaristas, especialistas e com a indústria de todo o país e a aceitação foi ótima. Além de apresentar o Imac, outra ação que chamou a atenção e cumpriu com seu objetivo foi a de apresentar a carne mato-grossense durante o jantar do Leilão Pecuária Solidária”, avaliou Vacari.

Para o Secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, os objetivos da InterCorte foram cumpridos. “Tínhamos vários objetivos e podemos dizer que eles foram alcançados. Um deles era apresentar ao público urbano a realidade da nossa pecuária, no sentido de desmistificar alguns preconceitos que ainda há no mundo urbano com relação à produção agropecuária. A pecuária que se pratica no Brasil é uma atividade que busca cada vez mais a sustentabilidade ambiental e aqui na InterCorte vimos isso de forma eloquente. É lógico que há desafios, como gerenciamento do campo, mão de obra, qualificação do trabalhador, porém são desafios da toda sociedade brasileira. Mas o setor merece ser aplaudido e a InterCorte veio para ficar em São Paulo”, comemorou Arnaldo Jardim.

Caminho do Boi

Um dos destaques da InterCorte foi o Caminho do Boi, logo na entrada da Bienal, que tinha que ser percorrido por quem entrava na feira. De forma interativa e sensorial, o público pôde se colocar no lugar do animal de corte por meio de estações que representavam importantes etapas do processo, como genética, nutrição, infraestrutura e manejo, sanidade, reprodução, sustentabilidade, sistemas de produção, bem-estar, gestão, transporte, indústria e mercado da carne.

“O Caminho do Boi na Intercorte 2016 foi um desafio de adaptarmos a linguagem para conseguirmos levar a mais pessoas a mensagem da pecuária que produz carne de qualidade, dentro de um processo sustentável econômica, ambiental e socialmente. E superou nossas expectativas em termos de receptividade do público. Recebemos muitos elogios e comentários positivos, que mostram que conseguimos fazer o recado chegar aos visitantes. Esperamos que a mensagem repercuta no campo em cada vez mais pessoas conscientes e engajadas em fazer da pecuária brasileira uma referência para o mundo”, afirma a coordenadora do Caminho do Boi, Mariana Beckheuser, vice-presidente executiva da Beckhauser, empresa que idealizou o projeto, inspirado nos estudos da professora e pesquisadora Temple Grandin, da Universidade do Estado do Colorado (EUA), uma das maiores referências em bem-estar animal do mundo.

ShowCorte

Uma atração que chamou bastante a atração do público foi o ShowCorte, iniciativa inédita focada na demonstração, ao vivo na Bienal, de diferentes cortes de carne, oferecida pela ABCZ.

Em intervalos da programação, entrou em cena o chef Jimmy McManis, parceiro da plataforma on-line Academia da Carne Friboi, conhecido como “Ogro” em sua atuação no programa Mais Você, da Rede Globo, que discorreu sobre cortes de traseiro e contrafilé com osso, enquanto manipulava os cortes.

Na noite de quinta-feira, o ShowCorte reuniu no mezanino da Bienal importantes nomes representado diversos elos da cadeia produtiva – pecuaristas, indústrias, técnicos, restaurantes e lojas de carne – em um bate-papo com uma visão técnica de como o setor deveria se aproximar do consumidor. Participaram do ShowCorte Roberto Barcellos (Beef & Veal), Renato Galindo (grupo Marfrig), Mateus Arantes (Neloreio São Matheus), Sandra Carvalho (empresária), Marcelo Whately (Villa Beef), Tatiana Bassi (churrascaria Templo da Carne Marcos Bassi) e Eduardo Fornari (Vermelho Grill). O público acompanhou o debate entre as “estrelas da carne” enquanto um tartare era preparado ao vivo e servido para harmonização com vinhos e cervejas. 

“A ideia do ShowCorte foi instigar a reflexão de como o setor deve se posicionar para o consumidor, não só para encurtar a distância entre a cidade e o campo, entre quem consome e quem produz, mas para o trabalho de produzir carne seja de fato reconhecido e valorizado”, ressalta Carolina Barretto, coordenadora da Beef Week e do ShowCorte.

Leilão Pecuária Solidária

O encerramento da InterCorte foi marcado pela solidariedade com a realização pela primeira vez em São Paulo, após quatro edições no Tocantins, do Leilão Pecuária Solidária. Foram leiloados obras de arte, insumos agropecuários, animais e artigos especiais, como chapéu e botas do cantor Sérgio Reis. A renda será revertida a entidades e projetos sociais paulistas, como FIC – Fraternidade Irmã Clara, Hospital Amparo Maternal, APFCC – Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer, Casa de Apoio São Luís, Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual e Fundo de Solidariedade de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp). O Leilão contou com a presença da primeira-dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin e de representantes das entidades. Em breve será realizado um evento para a prestação de contas do que foi arrecadado.

Fonte: Assessoria

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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Imeve Suínos março

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