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Mais de 138 mil suínos são imunizados contra PSC em Alagoas

A 4ªetapa da Campanha de Vacinação  gerou benefícios para mais de cinco mil suinocultores alagoanos, levando segurança para a produção e desenvolvimento socioeconômico para o segmento do estado;

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Foto: Divulgação/ABCS

A retomada da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas, conquistou altas coberturas vacinais em sua 4ª etapa, alcançado todas as propriedades com criações de suínos, e impulsionando ganhos importantes em todos os municípios alagoanos. Essa mobilização contou com o apoio dos produtores, órgãos públicos e profissionais da saúde animal e alcançou resultados expressivos na proteção do rebanho suíno, imunizando 138.519 animais, gerando benefícios para mais de 5 mil suinocultores alagoanos e resguardando a manutenção do mercado nacional.

A 4ª etapa da campanha ocorreu do dia 15 de maio a 15 de julho de 2023, e teve como objetivo principal imunizar todos os suínos em Alagoas, visando erradicar a doença e resguardar a saúde dos animais. A diretora técnica da ABCS e coordenadora da campanha pelo setor privado, Charli Ludtke explica que esta etapa foi mais um importante passo para a suinocultura alagoana. “Aplicamos essa metodologia da vacinação massal no rebanho de Alagoas que é uma alternativa extremamente eficaz para erradicar a PSC do estado. Com mais essa etapa de vacinação concluída, estamos mais perto de erradicar a doença, que é um problema em toda Zona não Livre (ZnL). A suinocultura é uma atividade estratégica para o desenvolvimento socioeconômico de Alagoas, ao investir nesse setor, estamos promovendo o crescimento econômico, gerando emprego e renda, além de fortalecer a agropecuária e garantir a segurança alimentar da população”, conclui.

Mapa gerado pelo programa Epicollect 5, adotado pelo SVO, que demonstra as regiões com alta concentração do rebanho de suínos imunizados contra a Peste Suína Clássica no estado de Alagoas (AL). Fonte: Mapa, 2023.

 

 

Números e conquistas da campanha

Médico-veterinário e produtor alagoano, Felipe Moreti: “Estamos tendo maior tranquilidade em expandir as granjas e introduzir novos animais. Não temos visto novos casos de PSC no estado, mostrando que a campanha realmente está funcionando” – Foto: Eguti Comunica

Para o médico-veterinário e produtor alagoano, Felipe Moreti, com a vacinação dos suínos no estado, está ficando mais seguro produzir e comercializar os animais em Alagoas. “Estamos tendo maior tranquilidade em expandir as granjas e introduzir novos animais. Não temos visto novos casos de PSC no estado, mostrando que a campanha realmente está funcionando. Então os produtores ficam mais confiantes, por constatar uma grande mobilização atingindo todas as propriedades vizinhas e municípios ao redor”, finaliza.

A doença
A PSC é uma doença de notificação obrigatória, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, o que pode resultar em prejuízos significativos. Não há tratamento específico para a doença, sendo a vacinação do rebanho a melhor forma de prevenir e interromper a circulação do vírus. Essa campanha visa fortalecer a proteção e a saúde dos suínos em Alagoas, contribuindo para um cenário mais seguro para os produtores e o desenvolvimento da suinocultura local.

Agradecimentos e reconhecimentos
Esta ação é fruto de uma parceria público-privada que envolve diversas instituições do Setor Suinícola (Mapa, ABCS, ABPA, IICA e CNA), que uniram esforços junto a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Alagoas, e a ADEAL.

A ABCS agradece a todos os doadores de recursos financeiros para viabilizar a campanha gratuita, assim como reforça o trabalho dos vacinadores, Serviço Veterinário Oficial, Governo de Alagoas, produtores e demais envolvidos na campanha, cujo comprometimento e esforço foram essenciais para o êxito dessa ação conjunta. O sucesso da campanha de vacinação é fruto da cooperação e responsabilidade compartilhados, refletindo a importância do trabalho em equipe na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura.

Fonte: Assessoria ABCS

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Plantio da soja desacelera e safra 2025/26 acende alerta

Irregularidade das chuvas mantém o ritmo abaixo do ano passado e aumenta as incertezas sobre o potencial produtivo, com apenas 78% da área semeada até 22 de novembro.

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Foto: Paulo Pires/Divulgação

O ritmo de semeadura da soja da safra 2025/26 segue abaixo do registrado na temporada passada. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é reflexo da distribuição irregular das chuvas em grande parte do território nacional nos últimos três meses.

No Sul do País, o excesso de umidade ainda tem limitado o acesso às lavouras. Já no Centro-Oeste e no Matopiba, a distribuição desigual das precipitações resultou em umidade abaixo do necessário para avançar nos trabalhos de campo.

Apesar do aumento recente dos acumulados pluviométricos no Centro-Oeste e no Matopiba e da redução dos volumes de chuvas no Sul especialmente no Paraná, colaboradores do Cepea relatam que o cenário é de incertezas quanto ao potencial produtivo da safra 2025/26.

De acordo com a Conab, 78% da área nacional havia sido semeada até 22 de novembro, abaixo dos 83,3% registrados no mesmo período do ano passado.

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Chuvas irregulares marcam novembro e desafiam início da safra

Semeadura avançou mesmo com precipitações mal distribuídas, enquanto regiões como Matopiba e Centro-Oeste tiveram recuperação gradual da umidade do solo.

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Foto: Sistema Faep

No período de 01 a 21 de novembro deste ano, as chuvas registradas em importantes áreas agrícolas foram irregulares e mal distribuídas. Essa condição trouxe impactos na semeadura e no início do desenvolvimento dos cultivos de primeira safra em algumas regiões produtoras do país. Ainda assim, de maneira geral, a umidade no solo e as temperaturas máximas não tão elevadas favoreceram o avanço da semeadura e o desenvolvimento das lavouras, inclusive em parte do Matopiba, com a intensificação das precipitações no final do período. A análise está no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, no Centro-Oeste, principal região produtora de grãos do país, o período chuvoso foi instável, com chuvas irregulares e mal distribuídas em partes da região. A média diária do armazenamento hídrico no solo no período analisado ainda indicava áreas com baixa umidade no sudoeste de Mato Grosso, no Pantanal e no leste de Mato Grosso do Sul, bem como no sul e no norte de Goiás. No entanto, houve uma recuperação do armazenamento hídrico ao longo do mês, favorecendo a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, principalmente nas áreas com maior capacidade de retenção hídrica.

Foto: José Fernando Ogura

As precipitações também foram irregulares na região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins (Matopiba). Nessa área, as chuvas se intensificaram apenas na terceira semana do mês. Mesmo assim, houve uma recuperação do armazenamento hídrico no solo em toda a região, favorecendo o início da semeadura e o desenvolvimento das lavouras em áreas onde o plantio encontrava-se atrasado. Já em parte da Bahia, contemplando áreas até o sudeste do Piauí, os altos índices de precipitação registrados no final do período analisado não foram suficientes para elevar o armazenamento hídrico no solo a ponto de favorecer a semeadura dos cultivos de primeira safra.

Nas regiões produtoras de Rondônia, Pará e Tocantins, as chuvas não foram regulares, o que manteve a umidade no solo baixa em algumas áreas. Mas, com as chuvas registradas, é possível observar uma elevação do armazenamento hídrico no solo ao longo do período nesses três estados. Em contrapartida, no Amazonas, as chuvas foram frequentes e abundantes, contribuindo para a manutenção do nível dos rios.

No Sudeste, as chuvas foram melhor distribuídas, com maiores acumulados em São Paulo e no centro-sul de Minas Gerais. Entretanto, ainda se notam áreas com baixa umidade no solo em partes do Triângulo, Noroeste e Norte de Minas. Por outro lado, as temperaturas mais baixas diminuíram a perda de umidade no solo e mantiveram as condições favoráveis para o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra na maioria das áreas.

Já na região Sul, o início do mês foi marcado por altos índices de precipitação, principalmente no oeste do Paraná. Essas chuvas vieram acompanhadas de rajadas de vento, formação de tornados e granizo, causando danos significativos a algumas lavouras. Nas demais áreas da região Sul, os acumulados de chuva, no período de 01 a 21 de novembro, foram menores e mantiveram o armazenamento hídrico no solo em níveis suficientes para o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra em praticamente todas as áreas. Considerando os cultivos de inverno, mesmo diante dos eventos de excesso de chuvas, o clima, no geral, foi favorável para o andamento e a conclusão da colheita.

O boletim completo, com informações sobre o clima e seus impactos na safra, está disponível no Portal da Conab.

Fonte: Assessoria Conab
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Novos destinos impulsionam exportações do agro brasileiro

Filipinas, Guatemala e Nicarágua abriram mercado para gordura bovina, arroz beneficiado e sementes, reforçando a diversificação e o avanço do comércio exterior do setor.

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Foto: Claudio Neves

O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias e fitossanitárias com os governos das Filipinas, da Guatemala e da Nicarágua, que permitirão ao Brasil exportar diversos produtos agropecuários para esses países.

Nas Filipinas, as autoridades sanitárias aprovaram a exportação de gordura bovina do Brasil. Trata-se de insumo utilizado na indústria de alimentos e na produção de biocombustíveis, contribuindo neste último caso para a geração de energia de baixo carbono, em particular o diesel verde e o “Sustainable Aviation Fuel”. Com cerca de 115 milhões de habitantes, as Filipinas são um dos maiores mercados consumidores do Sudeste Asiático. Entre janeiro e outubro de 2025, o país importou quase US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários do Brasil.

Na Guatemala, o Brasil obteve autorização fitossanitária para exportar arroz beneficiado (sem casca). Com uma população de cerca de 18 milhões de habitantes, a Guatemala importou mais de USD 192 milhões em produtos agropecuários brasileiros entre janeiro e outubro de 2025. Os cereais foram o principal produto exportado pelo Brasil neste ano.

Na Nicarágua, as autoridades fitossanitárias autorizaram o Brasil a exportar sementes de milheto, crotalária e nabo, insumos estratégicos para a agricultura tropical, que contribuem para o aumento da produtividade e a redução da dependência de fertilizantes minerais. Entre janeiro e outubro de 2025, a Nicarágua importou cerca de USD 55 milhões em produtos agropecuários do Brasil.

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 496 aberturas de mercado desde o início de 2023.

Os resultados reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de produtos, incluindo itens de maior valor agregado, e são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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