Empresas Bovinos
Mais bem-estar e produtividade: Conheça os benefícios do Velactis
Estudo realizado em campo comprovou ganhos produtivos para os animais que utilizam o produto no momento da secagem
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de leite. Anualmente são produzidos quase 35 bilhões de litros. Para atender a crescente demanda pelo insumo, a pecuária nacional tem tido a tecnologia como uma aliada para trazer mais bem-estar e eficiência para a produção nas fazendas.
Um dos momentos mais importantes dentro do ciclo produtivo das vacas é a secagem. É nessa fase que o tecido mamário se renova e o organismo do animal se prepara para a lactação seguinte.
Portanto, é possível afirmar que o período seco está intrinsecamente associado ao sucesso da produção de qualquer fazenda leiteira. O método mais adequado de interromper a lactação das vacas é de forma abrupta e com tratamentos que auxiliam esse processo. É importante associar manejo nutricional adequado, tratamento convencional com antibioticoterapia e selante intramamário para diminuir a possibilidade de contaminação da glândula mamária.
Para auxiliar os produtores no processo de secagem, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Velactis, o primeiro e único facilitador de secagem existente no mercado. O produto age no cérebro dos animais alterando a secreção hormonal. Ao aplicar o produto após a última ordenha, Velactis inibe a prolactina, o que causa rápida diminuição na produção de leite e facilita todo o manejo e processo de secagem.
A diminuição da produção tem impactos diretos na saúde do úbere, pois dessa forma é possível reduzir a pressão interna do úbere e o vazamento de leite, fatores que contribuem para evitar o surgimento de infecções intramamárias e para redução da dor e do desconforto causados pelo acúmulo de leite, o que consequentemente, auxilia na manutenção do bem-estar animal.
Certificado como “amigo do bem-estar animal”, Velactis também proporciona ganhos na lactação seguinte. Em um recente estudo, conduzido na Fazenda Cobiça, uma das mais produtivas propriedades leiteiras do país, a Ceva conseguiu avaliar o desempenho produtivo dos animais após o uso de Velactis.
O estudo realizado na propriedade, localizada no município de Três Corações em Minas Gerais, analisou o efeito do uso de Velactis, sobre o desempenho na produção de leite dos animais, em até 200 dias na lactação seguinte.
Para a realização da análise foram formados dois grupos: Velactis e Controle. Os animais selecionados estavam produzindo no dia da secagem entre 20 e 44 litros/dia. Para maior precisão dos resultados alguns filtros foram aplicados, portanto alguns animais deixaram o estudo, ao todo 216 vacas foram para o grupo de Controle e 201 para o grupo Velactis.
A randomização para receber ou não o tratamento com o produto no momento da secagem foi baseada no número do brinco do animal (par ou ímpar) como recomendado pelo Journal of Dairy Science.
Após as avaliações realizadas foi possível identificar que as vacas que utilizaram Velactis apresentaram uma maior produção de leite na lactação seguinte em comparação aos animais que não utilizaram o produto no momento da secagem.
A diferença entre os grupos foi de 378 litros de leite em 200 dias, representando uma média de 1,89 litros de leite por vaca por dia, para os animais do grupo tratado com Velactis. Ou seja, os animais que utilizaram o produto passaram a produzir mais.
O estudo também avaliou a influência do nível de produção das vacas no momento da secagem. Para isso, foram analisados três grupos distintos: vacas produzindo menos de 25 litros; vacas produzindo entre 25 e 30 litros; e vacas produzindo mais do que 30 litros.
Os resultados do estudo mostraram que todas as vacas analisadas, nos três níveis de produção a secagem, apresentaram melhor desempenho do que as do grupo Controle. Ou seja, todos os animais são igualmente beneficiados ao utilizar o produto independentemente do seu nível de produção no momento da secagem.
Outra informação bastante relevante que o estudo demonstrou foi que Velactis permitiu que vacas com período seco < 50 dias apresentem maior produção de leite na próxima lactação, como pode ser observado no gráfico abaixo. Sendo que esta diferença em produção é maior quanto menor comparativamente ao período seco, embora não se recomende período seco < 40 dias. Isso vem em decorrência da característica de Velactis em permitir uma involução da glândula mamária mais rápida, com a regeneração do tecido mamário sendo realizada em menor tempo, além de proporcionar uma maior proteção imunológica à glândula. Com essas características, mais as informações encontradas no estudo, nos dão suporte técnico para recomendar a possibilidade de se trabalhar com períodos secos entre 45 e 50 dias, o que algumas fazendas já vêm fazendo e que é uma tendência técnica. Com Velactis isso é fácil. Uma outra vantagem de período seco mais curtos são: menor incidência de problemas metabólicos e maior fertilidade no pós-parto (Gumen 2005; Rastani, 2005).
As análises permitiram concluir que:
- Velactis proporcionou produção mais elevada na lactação subsequente e com significância estatística;
- Todas as vacas submetidas ao tratamento com Velactis responderam com produções superiores aos do grupo Controle, não importando o nível de produção a secagem.
- Vacas tratadas com Velactis e com período seco mais curtos, ≤ 50 dias, apresentaram melhores respostas que vacas com período seco mais extensos.
Os dados coletados na Fazenda Cobiça permitiram identificar os benefícios do Velactis na lactação seguinte. Com as análises foi possível concluir que o produto traz impactos positivos após o período seco, proporcionando um incremento produtivo para os animais que utilizem o produto no momento da secagem. Todos os animais tratados com Velactis responderam com produções mais elevadas quando comparadas com suas parceiras do grupo Controle, não importando o nível de produção no momento da secagem
André Amos – Médico Veterinário, MSc
Empresas Avicultura moderna
Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai
Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo
Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.
Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.
O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.
Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.
DL-Metionina
Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.
Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.
Disponibilidade
O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.
Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.
O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.
Empresas
Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos
Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.
A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.
Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.
Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.
Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.
Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.
“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.
Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.
Empresas Criando o sucesso juntos
Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024
A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável
As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.
Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.
Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação
O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.
Manejo inicial de frangos de corte
O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.
Impacto da melhoria da sustentabilidade genética
O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.
“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.