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Mais alimentos, menos desperdício 

Entre as maiores companhias de alimentos do mundo, a BRF tem atuado com ações efetivas para promover a redução de perdas e desperdício de alimentos em sua cadeia de valor.

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Foto: Bing

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, segue avançando em sua jornada sustentável em prol do combate às perdas e ao desperdício de alimentos, contribuindo para a redução da insegurança alimentar, que, segundo dados da ONU, afeta cerca de 70 milhões de pessoas no Brasil.

De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Egydio Setúbal com apoio do Instituto BRF, a maior parte do volume de perdas se encontra ao longo das primeiras etapas das cadeias agroalimentares: na produção agropecuária, no armazenamento e na logística de escoamento, e na comercialização de produtos. Ainda segundo o levantamento, 10% das perdas de alimentos no Brasil ocorre ainda na colheita, e 50% no manuseio e transporte.

Com um modelo de gestão integrada, a BRF vem atuando por meio de estratégias que vão de ponta a ponta em sua cadeia produtiva. “Como protagonistas no segmento de alimentos, entendemos a importância da implementação de ações sustentáveis do campo até a mesa das pessoas. Quanto mais eficientes formos em nossos processos, menos desperdício teremos. Essa gestão é essencial para evoluirmos nessa agenda”, afirma Alessandro Bonorino, vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Digital da BRF e presidente do Instituto BRF.

Partindo dessa perspectiva, a Companhia desenvolve diversas ações com impacto positivo nas principais frentes:

– Grãos: Por meio do processo de beneficiamentos de grãos, como limpeza e secagem, que contribuem com a preservação da qualidade dos insumos, além do controle de pragas e boas práticas de armazenagem, as unidades da Companhia estão reduzindo perdas durante o recebimento das commodities;

– Agropecuária | Integrados: capacitação técnica e treinamentos dos produtores integrados e oficiais de Bem-Estar Animal a fim de evitar perdas nessa etapa da cadeia, com boas práticas de manejo e de bem-estar animal. As medidas estão proporcionando melhorias nos indicadores de produtividade;

– Operações e Indústria: com seu Programa de Excelência Operacional, a Companhia vem ampliando sua eficiência nas unidades fabris e implementando melhorias que proporcionam redução de perdas. No segundo trimestre de 2023, a BRF reduziu 36,8% as perdas operacionais em relação ao mesmo período do ano anterior.

– Logística | Distribuição: por meio de seu sistema de monitoramento de frota, a companhia acompanha 5 mil caminhões em 22 mil viagens mensais e todas as mercadorias transportadas a partir de parâmetros como movimentação dos veículos, latitude e longitude, abertura e fechamento de portas e temperaturas dos baús. A estratégia possibilita análises em tempo real das variações de temperatura nos caminhões, prevenindo a perda de cargas por ausência de refrigeração;

– Comercial: A Companhia vem investindo na maior presença de promotores nas lojas, resultando em uma melhor execução comercial refletida na expansão do sortimento, espaço em gôndola e na maior aderência aos preços sugeridos, e por consequência o aumento no giro dos produtos nos pontos de venda, evitando o desperdício nessa etapa da cadeia;

– Ingredientes: divisão de negócios dedicada ao aproveitamento integral dos animais por meio do desenvolvimento de ingredientes para diversas cadeias produtivas, gera valor agregado ao negócio da empresa;

Comunidades Sustentáveis  

O Instituto BRF, aceleradora de projetos sociais da BRF, tem atuado, junto à Companhia, em três frentes para reduzir o desperdício de alimentos nas comunidades onde a empresa está presente: Fomento à pesquisa e à inovação; Conhecimento e habilidades; Ações de Cultura e Engajamento.

Por meio de projetos em parceria com startups, negócios de impacto e organizações da sociedade civil, além da realização de campanhas internas e conteúdos voltados à redução do desperdício, programas de capacitação e do Programa Voluntários BRF, o Instituto BRF já alcançou mais de 558 mil pessoas, promovendo a agenda de educação para redução do desperdício de alimentos.

“É muito importante ressaltar a importância da conexão entre a BRF e seus stakeholders em cada elo da cadeia quando olhamos para a redução de perdas e desperdício, uma vez que o impacto das ações é sempre maior quando trabalhamos em conjunto”, conclui Bonorino.

Fonte: Assessoria BRF 

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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