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Maior unidade da Cocamar é inaugurada no Mato Grosso

Com investimento de R$ 250 milhões, unidade de recebimento e armazenamento de grãos conta com quatro moegas e dois tombadores, dois secadores, quatro conjuntos de pré e pós limpeza de grãos, um armazém graneleiro para 110 mil toneladas, cinco silos de nove mil toneladas, três balanças, sistema de classificação para quatro raias com dois caladores pneumáticos, um armazém de insumos, com espaço climatizado para sementes, além de loja e área administrativa.

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Fotos: Divulgação/Cocamar

Com investimento de R$ 250 milhões, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial inaugurou na tarde de segunda-feira (20) em Água Boa, município situado no Alto Araguaia, ao Norte do Mato Grosso, a sua maior unidade de recebimento de grãos.

A ampla estrutura, totalmente automatizada e construída em uma área de 20 hectares no quilômetro 30 da Rodovia MT-240, é dotada de quatro moegas e dois tombadores, dois secadores, quatro conjuntos de pré e pós limpeza de grãos, um armazém graneleiro para 110 mil toneladas, cinco silos de nove mil toneladas, três balanças, sistema de classificação para quatro raias com dois caladores pneumáticos, um armazém de insumos de quatro mil metros quadrados, com espaço climatizado para sementes, além de loja e área administrativa.

Para a solenidade de inauguração, ocorrida na própria unidade, foram convidados produtores do município e região, sendo o evento prestigiado por várias autoridades, entre as quais o vice-governador Otaviano Piveta, o deputado estadual Dr. Eugênio, o prefeito Mariano Kolankiewicz e o vice Ari Zandoná, entre muitas outras lideranças.

Da Cocamar, além da equipe local, gerenciada por José Claudemir Menegon, o Claudinho, participaram integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal, diretoria executiva, gestores de diversas áreas da cooperativa, que tem sua sede em Maringá e, além do Paraná, opera também nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Mato Grosso, onde desde abril de 2023 mantinha em Água Boa uma loja para a comercialização de insumos agropecuários.

Grande potencial

Ao fazer sua saudação, o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, lembrou que a cooperativa decidiu instalar uma unidade de recebimento e armazenamento de grãos em Água Boa após receber a visita do vice-governador Otaviano Piveta e lideranças locais, no final de 2022.

“O objetivo deles era garantir apoio a um grande número de produtores de pequeno porte que têm seus negócios no município e região”, citou Lourenço. Na época, dirigentes visitaram a região e constataram a existência de um grande potencial, com produtores desejosos da presença da Cocamar, sendo que vários deles têm origem no Paraná, onde já estavam acostumados com a prática cooperativista.

“Queremos prestar um atendimento ágil e de qualidade aos produtores”, salientou Lourenço, ao citar que a estrutura foi feita para que eles não fiquem esperando muito tempo para entregar suas safras.

Pequenos produtores

“Este é um dia de celebração para nós, da Cocamar, poder atender pequenos produtores desta região com toda a plenitude, ou seja, uma estrutura de recebimento e armazenamento de produtos, algo que possa realmente dar dignidade ao produtor em Água Boa”, destacou o presidente executivo Divanir Higino, ao pontuar que o perfil da Cocamar é trabalhar com pequenos produtores. “Individualmente eles são pequenos, mas, no cooperativismo, na soma de todos, se tornam grandes”, expôs.

Segundo ele, foram trazidos profissionais da região de Maringá para ajudar a unidade nesse impulso inicial, mas o propósito é que toda a mão de obra seja da região, ao mencionar que estão sendo gerados, numa primeira fase, 50 postos de trabalho. Higino afirmou ainda que a expectativa é receber 150 mil toneladas nesta safra. “Torcemos para que, em breve, essa estrutura fique pequena”, frisou.

Agradecimentos

Em seu pronunciamento, o vice-governador Otaviano Piveta agradeceu a Cocamar pelo investimento em Água Boa e por acreditar no Mato Grosso, o que assegura apoio para o crescimento dos produtores e fortalece o agronegócio do estado. Por sua vez, o prefeito Mariano Kolankiewicz disse que a chegada da Cocamar representa, pela sua pujança, uma nova fase na história do município.

Exportação

A soja a ser recebida pela unidade da cooperativa será destinada à exportação, seguindo até Goiás e, por via férrea, até Santos, mas está sendo avaliada também a possibilidade de direcionar parte da produção para o mercado externo por meio do Arco Norte.

Supersafra

Geraldo Delai, presidente do Sindicato Rural de Água Boa, disse que a Cocamar chega ao município no momento em que os produtores finalizam detalhes para a colheita de uma supersafra. “Para nós é essencial a estrutura da Cocamar, até porque ela não é uma empresa comum e, sim, uma organização que pertence aos próprios produtores e tem interesse no crescimento deles”, enfatizou.

Quem percorre as lavouras do município e região se impressiona com a quantidade de vagens nas plantas, reflexo de um período que foi servido por chuvas regulares, até o momento.

Agilidade e bons negócios

O cooperado Diogo Sardinha de Almeida, quer ingressou na Cocamar na safra 2023/24, disse estar feliz pela chegada da cooperativa, pela capacidade de recebimento que está sendo colocada à disposição dos produtores. “Hoje, com o que tem em Água Boa, não se consegue colher uma soja e entregar a produção rapidamente, já chegamos a ficar parados na fila de uma empresa por quatro dias”, enalteceu.

Do lado comercial, é o segundo ano em que Almeida faz negócios com a Cocamar, tendo adquirido a totalidade dos insumos para sua safra. “A cooperativa cumpriu com tudo o que foi combinado, entregou com a qualidade e o prazo acordados, é uma empresa séria e parceira. Nossas expectativas, daqui para a frente, são as melhores possíveis”, ressaltou.

Fonte: Assessoria Cocamar

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Bovinos puxam alta no VBP do Acre e concentram mais de 70% da renda do campo

Atividade responde pela maior parcela do faturamento agropecuário estadual, com R$ 2,76 bilhões.

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O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Acre deve encerrar 2025 com um crescimento expressivo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 21 de novembro, o estado alcançou o montante de R$ 3.945,64 milhões, o que representa uma alta nominal de 17,25% em relação aos R$ 3.365 milhões registrados em 2024. O desempenho reflete uma recuperação estrutural que coloca o faturamento do campo acriano em seu patamar mais elevado desde 2018.

Apesar do avanço de dois dígitos no estado, a realidade do Acre frente ao Brasil revela um forte descolamento. Enquanto o VBP nacional atingiu a marca histórica de R$ 1,412 trilhão em 2025, a participação acriana permanece estagnada em apenas 0,28% do total do país.

Foto: Jonas Oliveira/SEAB

Embora o estado figure na base da pirâmide produtiva, o Acre não detém o menor VBP do Brasil. Esse posto cabe ao Amapá (R$ 235,7 milhões), seguido pelo Distrito Federal e Roraima. O Acre ocupa a 22ª posição no ranking nacional, superando cinco outras unidades da federação. Contudo, a distância para os líderes é grande, o Mato Grosso, primeiro do ranking, fatura sozinho R$ 220,4 bilhões, valor 55 vezes superior ao do Acre.

A estrutura produtiva do Acre é fortemente concentrada. A pecuária responde por 72% de todo o valor gerado (R$ 2.842 milhões), enquanto as lavouras contribuem com 28% (R$ 1.104 milhões).

Ranking de Atividades em 2025

  • Bovinos: Liderança absoluta com R$ 2.755,9 milhões, sendo o pilar central da economia rural do estado.

  • Mandioca: Principal cultura agrícola, com R$ 444,5 milhões.

  • Milho: Terceira força, registrando R$ 187,0 milhões.

  • Banana: Estável na quarta posição com R$ 169,8 milhões.

  • Café: Fecha o “Top 5” com R$ 158,4 milhões.

A comparação dos dados aponta um setor de grãos e proteína animal com comportamentos distintos. No ramo de proteínas e derivados, além dos bovinos, destacam-se os Ovos (R$ 55,0 milhões) e o Leite (R$ 31,0 milhões), que mantêm relevância local, embora com pouca escala para exportação interestadual. Atividades como frangos e suínos não figuram entre os principais destaques financeiros do estado neste levantamento.

Já nas lavouras, a Soja, que vem ganhando espaço na fronteira agrícola do Norte, registrou R$ 108,5 milhões. Outras culturas de subsistência e mercado interno apresentam valores mais modestos: Feijão (R$ 16,0 milhões), Arroz (R$ 9,1 milhões) e Laranja (R$ 8,7 milhões). A Cana-de-açúcar (R$ 1,7 milhão) e o Amendoim (R$ 0,1 milhão) ocupam posições marginais na composição do faturamento.

Perspectiva Histórica (2018–2025)

O gráfico histórico revela que o crescimento atual não é apenas conjuntural, mas o ápice de uma retomada. Após um período de estagnação entre 2019 e 2022 (onde o valor oscilou na casa dos R$ 2,7 bilhões), o setor engatou uma sequência de três anos de alta. O salto de R$ 3,02 bilhões em 2023 para os atuais R$ 3,94 bilhões indica um incremento real na produtividade ou na valorização das commodities locais, especialmente a carne bovina.

Os dados indica que o agronegócio acriano enfrenta um desafio de diversificação e verticalização. A dependência de 72% de um único setor (pecuária bovina) torna a economia estadual vulnerável a oscilações de preços internacionais da carne e a barreiras sanitárias.

Além disso, a baixa participação no VBP nacional (0,28%) evidencia que o crescimento, embora robusto em percentuais internos (17,25%), ainda é nominalmente baixo para alterar o status do estado na logística nacional. O avanço da soja e do milho sugere uma transição para sistemas de integração lavoura-pecuária, mas a predominância da mandioca e banana como principais lavouras reforça um perfil de produção ainda muito voltado ao consumo regional e de baixo valor agregado industrial.

Fonte: O Presente Rural
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VBP agro da Paraíba cresce 2,7% em 2025 com força da pecuária

Estado alcançou R$ 3,52 bilhões com destaque para cana-de-açúcar, frango, ovos e bovinos mostrando evolução consistente e produtos estratégicos fortes.

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Em 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária da Paraíba alcançou R$ 3.522,0 milhões, registrando um crescimento de 2,7% em relação aos R$ 3.427,3 milhões de 2024. O avanço reflete a resiliência e a consolidação de produtos estratégicos, especialmente a cana-de-açúcar, a pecuária de corte e de ovos, que continuam a sustentar a economia agro do estado. Embora a Paraíba ainda represente apenas 0,28% do VBP nacional, que totalizou R$ 1.267,4 bilhões, o crescimento contínuo demonstra progressos consistentes no cenário regional.

No ranking interno de produtos, a cana-de-açúcar lidera, com R$ 1.247,1 milhões, destacando-se não apenas pela produção em volume, mas também pelo valor agregado que contribui para a indústria de açúcar e etanol. Em seguida aparecem frangos (R$ 492,4 milhões), banana (R$ 417,1 milhões), ovos (R$ 300,1 milhões) e bovinos (R$ 297,5 milhões). A pecuária, composta por frango, ovos e bovinos, representa 39% do VBP estadual, enquanto as lavouras respondem por 61%, mostrando um equilíbrio entre produção vegetal e animal que sustenta a diversidade econômica do estado.

Entre 2024 e 2025, alguns produtos mantiveram-se como pilares estruturais da economia agropecuária paraibana. A cana-de-açúcar, além de liderar em valor, tem apresentado incrementos consistentes de 2 a 3% ao ano, reflexo de ajustes na produtividade e estabilidade de preços. A produção de frango e ovos segue dinâmica, acompanhando a demanda crescente do mercado interno e potencializando a geração de emprego e renda local. Os bovinos, apesar de menor em volume comparado a outros grandes estados, têm mantido estabilidade com potencial de expansão em segmentos de carne de qualidade.

O histórico do VBP paraibano, entre 2018 e 2025, revela um crescimento acumulado de cerca de 70%, passando de R$ 2.070 milhões para R$ 3.522 milhões. Esse avanço reflete tanto valorização de preços quanto incrementos pontuais na produção, evidenciando um mercado agropecuário regional que cresce de forma constante, ainda que sem mudanças estruturais capazes de alterar significativamente a posição relativa do estado no ranking nacional.

Do ponto de vista estratégico, a Paraíba apresenta produtos com forte presença regional, como ovos, frango e cana-de-açúcar, que funcionam como base econômica sólida. O desafio está em ampliar a diversificação e agregar valor aos produtos agrícolas, potencializando oportunidades em nichos de mercado e cadeias produtivas integradas. A expansão de tecnologias agrícolas, investimentos em irrigação e em processamento de alimentos pode contribuir para elevar o VBP estadual e fortalecer ainda mais o papel do Paraíba no contexto nacional.

Em resumo, a Paraíba mostra crescimento consistente e solidez em produtos-chave, com perspectivas de evolução se houver ampliação de diversidade produtiva e agregação de valor.

Fonte: O Presente Rural
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Plataforma Agro Brasil + Sustentável libera habilitação automática de áreas para exportação

Nova funcionalidade permite ao produtor rural verificar se a área de produção atende exigências socioambientais de mercados internacionais de forma gratuita e voluntária

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Foi disponibilizado, na terça-feira (23), na Plataforma Agro Brasil + Sustentável, serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação, funcionalidade que permite ao produtor rural validar, de forma automática, se a área de produção cumpre requisitos críticos para a exportação à mercados externos que impõem barreiras de compliance socioambiental.  

O principal objetivo da Plataforma é integrar, organizar e disponibilizar informações de governança ambiental, social e corporativa relacionadas aos produtores (pessoas físicas), empresas agrícolas (pessoas jurídicas) e propriedades rurais para qualificar os produtos agropecuários brasileiros, com transparência, credibilidade e confiança, entre todos os participantes da cadeia agropecuária.   

Nesse cenário, a Plataforma Agro Brasil + Sustentável também visa atender às exigências de um dos grandes mercados internacionais, permitindo a habilitação do produtor e de lotes de produtos agropecuários, a partir de requisitos, padrões, processos e tecnologias, devidamente caracterizados quanto à sua produção.  

A Plataforma é uma ferramenta gratuita e voluntária ao produtor rural e possui abrangência universal a todas as cadeias produtivas. 

Plataforma Agro Brasil + Sustentável, do serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação. 

Fonte: Assessoria Mapa
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