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Maior oferta mantém preços do milho em queda
Um dos motivos é a colheita da segunda safra em ritmo mais adiantado neste ano, o que tem elevado a oferta do cereal em muitas praças, como Paraná e Mato Grosso.
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Os preços do milho estão em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Um dos motivos é a colheita da segunda safra em ritmo mais adiantado neste ano, o que tem elevado a oferta do cereal em muitas praças, como Paraná e Mato Grosso.
Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos produtores está mais flexível nas negociações de novos lotes, mas demandantes limitam as compras, priorizando o recebimento do milho já adquirido antecipadamente.
Além disso, a disponibilidade global na atual temporada está elevada – tendo em vista as maiores produções nos Estados Unidos e na Argentina.
Ainda conforme pesquisadores do Cepea, nem mesmo a valorização do dólar foi suficiente para conter os recuos no spot.
Mesmo assim, o avanço da moeda norte-americana pode elevar a paridade de exportação e permitir altas nas cotações internas.
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Notícias No Rio Grande do Sul
Secretaria da Agricultura publica regulamento geral da 47ª Expointer
Feira agropecuária acontece de 24 de agosto a 1º de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul publicou no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quarta-feira (03), o Regulamento Geral da 47ª Expointer, que ocorrerá no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio (RS), de 24 de agosto a 1º de setembro.
No documento, consta a tabela de preços de ingressos ao Parque, com valores definidos pela Comissão Executiva da Expointer. De acordo com o regulamento, os ingressos custarão R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia-entrada). Crianças de até 6 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 46.
A tabela de preços que será praticada para ocupação das áreas do PEEAB durante a feira também foi divulgada e acordada pela Comissão. Podem participar como expositores os criadores de animais; agropecuaristas; empresas industriais e comerciais de máquinas, implementos e equipamentos, produtos agropecuários e agrícolas; entidades legalmente constituídas e pessoas físicas que façam sua inscrição prévia e que assinem termos de autorização de uso e contratos junto à Administração do parque.
O regulamento também traz informações sobre o início da montagem dos estandes no parque, assim como a desmontagem, credenciamento e normas gerais do evento.
Promotores
O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, e tem como copromotores a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac), a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e a Prefeitura de Esteio.
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Cooperativismo decola com agroindustrialização
Esmagadora de soja é o mais recente passo na estratégia de agroindustrialização da C.Vale e uma demonstração da capacidade do cooperativismo de transformar matérias-primas em produtos de maior valor, alimentando uma cadeia produtiva geradora de renda, empregos, tributos e novos negócios a fornecedores.
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Menos de um mês depois de entrar em operação, a esmagadora de soja da C.Vale está processando 25 mil sacas do grão por dia. Essa quantidade equivale a 41% da capacidade plena de 60 mil sacas/dia. Em funcionamento desde 13 de junho, a indústria de R$ 1 bilhão da C.Vale está fornecendo farelo de soja para a produção de rações pela própria cooperativa e comercializando o excedente junto a terceiros. Outros dois derivados de soja também estão sendo comercializados: casca peletizada e óleo degomado, este para produção de biodiesel.
Sonho dos pioneiros da antiga Campal, a esmagadora de soja é o mais recente passo na estratégia de agroindustrialização da C.Vale e uma demonstração da capacidade do cooperativismo de transformar matérias-primas em produtos de maior valor, alimentando uma cadeia produtiva geradora de renda, empregos, tributos e novos negócios a fornecedores. “Com a esmagadora, passamos de compradores a fornecedores de farelo de soja. Ele abastece nossas fábricas de rações e também nos permite vender o produto a terceiros”, explica o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.
Ele acrescenta que, numa etapa não muito distante, a cooperativa irá verticalizar ainda mais a produção com investimentos em indústrias para fabricação de outros derivados, como maionese e margarina.
Novas indústrias
A futura etapa será um desdobramento já previsto no Plano de Modernização concebido por Lang ainda nos anos 1990. Com isso, o complexo agroindustrial da cooperativa será ampliado para além das seis indústrias já existentes: dois abatedouros (frangos e peixes), duas fábricas de rações (frangos e peixes), termoprocessados de frango e esmagadora de soja.
A agroindustrialização é uma demonstração de um cooperativismo que deixou de ser apenas comprador e vendedor de insumos e grãos para ser um agregador de valores e um dos principais motores do agronegócio brasileiro. Em 1995, apenas meio por cento das receitas da cooperativa vinham da indústria.
Na C.Vale, as indústrias respondem por, aproximadamente, 25% do faturamento e por 60% do total de funcionários. Essa participação deve crescer ainda mais com a ampliação do parque industrial.
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Ministério da Agricultura estabelece diretrizes para retrabalho, revalidação e reprocessamento de produtos químicos
Nova norma visa instituir os mecanismos para a padronização dos procedimentos dos 3Rs no contexto da industrial garantindo a rastreabilidade, a segurança e a qualidade desses produtos.
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A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária publicou, na última quinta-feira (27), a Portaria SDA/Mapa nº 1.136, que estabelece novas diretrizes para os procedimentos de retrabalho, revalidação e reprocessamento (3Rs) de produtos formulados, produtos técnicos e pré-misturas de natureza química. Esta norma, elaborada em cumprimento ao art. 38 da Lei nº 14.785, de 27 de dezembro de 2023, visa instituir os mecanismos para a padronização dos procedimentos dos 3Rs no contexto da industrial garantindo a rastreabilidade, a segurança e a qualidade desses produtos.
A implementação desta portaria reforça o compromisso do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com a segurança e qualidade dos produtos químicos utilizados no setor agrícola, promovendo a sustentabilidade e a confiança nos processos produtivos. Alinhada aos ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável) da Organização das Nações Unidas (ONU), esta norma visa contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, promovendo práticas que reduzem a emissão de carbono e promovem um ambiente mais sustentável.
A medida pode contribuir para a redução da emissão de gases do efeito estufa por meio da redução da incineração de produtos que agora podem ser revalidados ou reprocessados com a preservação da especificação de registro comprovadas pela elaboração de estudos. A norma contou com a participação de servidores públicos do Mapa, Anvisa e Ibama, que harmonizaram os procedimentos técnicos.
Além disso, a Portaria propõe que revalidação e reprocessamento sejam procedimentos extremamente controlados e excepcionais, promovendo uma melhor alternativa à incineração desses produtos, que hoje é considerada a destinação ambientalmente adequada.