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Maior festival de Queijo Artesanal do país dá o pontapé inicial em Belo Horizonte

Primeiro dia do evento foi marcado por programação técnica, oficinas e muita degustação e comercialização de queijo.

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Foi dada a largada para a 5ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, no Expominas, na quinta-feira (08), em Belo Horizonte. Com a presença de cerca de cinco mil visitantes, o primeiro dia de atrações contou com agendas técnicas, oficinas de harmonização e com a participação de 50 produtores de 11 regiões de Minas. Realizado pelo Sebrae Minas e pelo Sistema Faemg Senar, o festival tem o objetivo de valorizar o setor, promovendo a gastronomia local, fortalecendo a economia e o turismo regional. O evento também é uma oportunidade para que os visitantes conheçam mais sobre a cultura, tradições e sabores de Minas Gerais.

O Festival do Queijo Artesanal de Minas vai até sábado (10) e tem uma programação completa para toda família, com espaço gastronômico, atrações musicais, espaço kids e muito queijo para degustar, além de outros produtos, como doces, geleias, azeite e méis produzidos em Minas Gerais e que harmonizam com a iguaria.

Fotos: Thiago Fernandes

A abertura do evento contou com a presença do subsecretário de Política e Economia Agropecuária do Estado de Minas Gerais, Caio Coimbra, do presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvio, do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva e do presidente da Associação Mineira dos Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo), José Ricardo Ozólio.

Antônio Pitangui destacou que as ações da entidade atingem mais de 810 municípios no estado, com programas como a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Agroindústria, que ensina, treina e qualifica os produtores, trazendo novidade, inovação, renda e geração de empregos para aqueles que trabalham pelo desenvolvimento no Estado. “Minas Gerais continua avançando, pois o queijo mineiro virou queijo de excelência. São muitas regiões, diferentes sabores, mas todos eles de excelente qualidade, mostrando o quão resiliente somos. Vamos continuar avançando, respeitando as questões ambientais, trabalhistas e mostrando cada vez mais nossa cara, porque o que sabemos fazer é produzir, gerar emprego e renda, fazer a economia rodar. Estamos fazendo isso de forma muito mais parceira, com comércio, indústria, agro, cooperativas e nosso governo”, destacou.

Por sua vez, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, destacou a importância da instituição na gestão das fazendas e na organização da base produtiva dos queijos artesanais. “O Sebrae Minas vai na porta do produtor de queijo, e mais, se necessário, vai da porteira para dentro também para apoiar e ensinar como aprimorar a sua produção e o seu queijo e ter um resultado melhor. Isso ajuda o produtor a ter uma conexão com seu empreendimento”, explica Marcelo. Ele também ressaltou a importância do evento para o setor. “Teremos no Festival mais de duas toneladas e meia de queijos para serem comercializados, degustados e consumidas. Aqui é uma feira de negócios, com oportunidade de venda direta aos visitantes e também uma chance de os comerciantes conhecerem os produtores e fecharem negócio. Essa engrenagem girando incide principalmente na melhoria de renda dos empreendedores, das famílias e da empregabilidade”, afirmou.

Representante do governador Romeu Zema, o subsecretário de Política e Economia Agropecuária, Caio Coimbra, citou os desafios do Estado para o setor. “Precisamos levar para as cidades o processo de regularização do queijo artesanal, ajudar e dar apoio aos produtores e queijarias. O queijo é um patrimônio de Minas, gerador de emprego e renda e agrega valor a cadeia e traz desenvolvimento que é foco do governo”, finalizou.

Programação técnica do primeiro dia

Durante o primeiro dia do festival, foram realizados seminários técnicos para aprimorar conhecimentos e discutir sobre o setor para os técnicos do programa ATeG Agroindústria e produtores. Inicialmente, aconteceu a reunião técnica de Pecuária do Leite e o 6º encontro regional do Conseleite, com discussão de temas relevantes para o setor. Em seguida, ocorreu o 1º Encontro Técnico e ATeG Balde Cheio e a 2ª premiação do ATeG Balde Cheio, que rendeu premiação a diversos visitantes.

O programa ATeG Agroindústria oferece capacitação técnica e acompanhamento personalizado aos produtores de queijo, com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a competitividade no mercado. Os técnicos do ATeG Agroindústria trabalham diretamente com os produtores, orientando sobre as melhores práticas de higiene e segurança alimentar, manejo do gado, cuidados com o meio ambiente e outras questões importantes para a produção de queijos de alta qualidade.

Os seminários são uma oportunidade de troca de informações e de discussão entre os participantes sobre a cadeia produtiva dos queijos artesanais, contribuindo para o fortalecimento e crescimento do setor de queijos artesanais em Minas Gerais.

Sabores e conhecimento: por dentro das oficinas

Um dos destaques do primeiro dia de evento foram as oficinas de harmonização de queijo. Com a curadoria de Eduardo Girão, jornalista e um dos grandes especialistas em queijo do Brasil, as oficinas foram sucesso de público, com salas cheias nas duas palestras do primeiro dia.

Na oficina “Quem é quem dos queijos mineiros”, a especialista Catarina Pena, do Senar, explicou sobre as particularidades do Queijo Minas Artesanal (QMA) e do Queijo Artesanal de Minas (QAM). “O QMA é um dos tipos de queijos artesanais existentes no estado e é produzido, manualmente, com a massa crua, sem aquecimento, sal grosso por cima e o pingo (fermento lácteo natural), no processo que depois foi se multiplicando por regiões. Existem outros tipos de queijos artesanais em Minas como o Alagoa e Mantiqueira de Minas, que têm uma origem no conhecimento adquirido com a vinda de italianos nessas regiões, que utilizavam o soro fermentado no lugar do pingo, o cozimento da massa, alguns usavam a prensa, entre outras diferenciações no processo”, informa Catarina.

Hoje existem 15 regiões produtoras de queijo, sendo todas consideradas QAM e, entre elas, dez são também QMA. A especialista apresentou todas elas e explicou sobre as diferenças dos queijos produzidos em cada local.

Catarina também destacou como a tipografia, a tradição, a raça e alimentação do animal, entre outros fatores, influenciam nos sabores e na percepção sensorial pelos apreciadores. “É o pingo que traz, principalmente, a principal diferença. Os queijos artesanais de leite cru é uma tela em branco e tem sempre uma surpresa. É como o vinho, pois, se consumirmos em épocas diferentes, nunca será igual. É isso que encanta a gente”, ressalta.

Na segunda oficina do dia, “Além do Romeu e Julieta”, Eduardo Girão trouxe as combinações entre queijos e doces, além de outras dicas valiosas para impressionar os mais diversos paladares. A degustação aconteceu em 4 tempos, com experiências que incluíram mel, doce de leite, doce cremoso de jabuticaba e chocolate com maracujá. Girão explicou sobre a importância das proporções ideais para a criação do “terceiro sabor”. “Com informação, o público passa a consumir mais e melhor, porque ele aprende a escolher e reconhecer um bom queijo e tirar o máximo proveito dele na hora de degustar em casa, com a família e os amigos”, destaca o especialista.

A gastrônoma e empreendedora, Alana Vieira, participou das duas oficinas. Ela, que realiza eventos e é proprietária de uma empresa que produz de tábuas de frios, buscou se capacitar sobre os queijos mineiros para utilizar essa iguaria como matéria-prima na sua produção. “Quero trazer um diferencial para o meu cliente, sair da rota dos queijos franceses e oferecer o nosso produto, valorizar a nossa região, nossa cultura.” Ela ainda aproveitou o evento para conhecer fornecedores e volta no sábado para a oficina de harmonização com vinhos.

As oficinas continuam durante todos os dias de evento e as vagas são limitadas. Quem ainda não se inscreveu, pode fazer clicando aqui. O valor é de R$ 50, cada. “Vender queijo hoje” e “Conservar e maturar em casa” são os temas de sexta-feira (9). Para finalizar, “Queijo Minas Artesanal de Casca Florida” e “Queijos e vinhos de Minas” são as palestras de sábado.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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