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VOZ DO COOP

Notícias 17ª ExpoGenética

Maior feira de zebuínos avaliados do país destaca olhar apurado do criador na busca por excelência genética

Evento inicia dia 16 de agosto no Recinto de Avaliações das Raças Zebuínas Torres Homem Rodrigues da Cunha, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

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Foto: Divulgação/Arquivo ABCZ

No dia 16 de agosto, no Recinto de Avaliações das Raças Zebuínas Torres Homem Rodrigues da Cunha, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) vai abrir oficialmente a 17ª edição da ExpoGenética.

Com o tema “Olhar com precisão – nossa busca por excelência genética”, a ExpoGenética 2024 trará uma programação repleta de atividades e novidades para os participantes. Serão 25 leilões e quatro shoppings de animais, proporcionando oportunidades únicas de negócios e aquisição de animais de qualidade. Na abertura terá o primeiro leilão oficial, sendo o remate da JBJ GENETICS – Edição ExpoGenética, que será realizado na pista de julgamentos.

No dia 17 de agosto, a entidade fará a entrega da obra de adequação da área de apresentação de animais do Tatersal Rubico Carvalho nos pavilhões Cel. Geraldino Rodrigues da Cunha e Ernesto de Salvo. E no dia 19 de agosto, o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, dará as boas-vindas à programação técnica da ExpoGenética, que, neste ano, contará com a participação de convidados especiais, trazendo temas inéditos e relevantes para o setor. Destaque para a palestra “A Visão da Indústria Frigorífica”, que será ministrada por Eduardo Pedroso, diretor executivo e de originação da JBS.

No dia 22 de agosto, acontecerá o Encontro Nacional de Criadores Participantes do PMGZ, onde serão apresentados os números e novidades do programa de melhoramento genético da ABCZ.

Todas as gerações têm espaço para aprender na ExpoGenética, que apresentará a 21ª edição dos projetos Zebu na Escola e Zebu na Universidade. Além disso, o 7º Encontro ABCZ Mulher 2024 contará com uma palestra inspiradora da senadora e liderança do agronegócio, Tereza Cristina.

Para os criadores interessados em melhorar os rebanhos, haverá ainda a aguardada eleição dos touros testados no PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens), que irão para coleta de sêmen e distribuição nos rebanhos parceiros do programa. O Leilão Touros PNAT, que chega à sua 7ª edição e será realizado no Pavilhão Multiuso, será uma oportunidade única de adquirir exemplares das raças zebuínas.

A feira também sediará o Encontro Rural Jovem e os tradicionais Mérito ExpoGenética e Mérito ABCZ Mulher. Para mais informações, programação completa e horários, clique aqui.

Resenha ExpoGenética
☑️ Avaliações Genéticas;
☑️ Encontro ABCZ Mulher;
☑️ + de 50 Criadores/Expositores;
☑️ Encontro de Criadores do PMGZ;
☑️ Leilão de Touros PNAT;
☑️ Mérito ExpoGenética e ABCZ Mulher;
☑️ 25 leilões e quatro shoppings de animais;
☑️ Palestras técnicas e mesas redondas;
☑️ Encontro ABCZ Jovem;
☑️ Zebu na Escola e na Universidade.

  • Em 2023, foram mais de 40 criadores/expositores e 913 animais de diferentes raças zebuínas vendidos, um faturamento de R$ 52.280.016,00 nos leilões, superando em 11,2% a edição de 2022;
  • O animal mais valorizado da 16ª ExpoGenética foi a fêmea Galática MAT, comercializada por R$ 1.020.000,00;
  • Encontro Técnico com mais de 100 profissionais da área;
  • + de 90 visitantes estrangeiros das Américas do Sul e Central;

Olhar com precisão

Em 2008, a pecuária sustentável começa a ser preconizada pela ABCZ. Em agosto do mesmo ano, a entidade realiza a 1ª edição da ExpoGenética e, junto à novidade, após 15 anos de negociações, consegue a autorização para que criadores brasileiros pudessem importar embriões de zebuínos da Índia.

Nas últimas duas décadas, a genética bovina já era um campo de estudo consolidado, os programas de melhoramento genético já existiam, mas num patamar diferente do que vemos atualmente. Algo que definitivamente não mudou foi a autoridade do olhar do criador, ferramenta importante e indispensável para a avaliação genética.

Esse olhar apurado de quem produz foi aprimorado com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento de novas ferramentas, como a genômica. Assim, os criadores começaram a acessar informações que aceleraram o processo de melhoramento genético, obtendo características desejáveis, como ganho de peso, resistência e qualidade da carne. Além disso, o uso de técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial e a transferência de embriões, se tornou mais comum ao longo dos anos.

Outro avanço importante foi a disponibilidade de informações genéticas em bancos de dados centralizados, como o promovido pela ABCZ. O maior banco de dados zebuínos do mundo soma mais de 23 milhões de animais avaliados.

Fonte: Assessoria ABCZ

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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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