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VOZ DO COOP

Notícias Eurotier 2022

Maior feira de produção animal premia inovações e discute melhorias em bem-estar animal, ambiência, custos de produção e meio ambiente

O Presente Rural participa da EuroTier a convite da organização do evento pela quinta vez

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Fotos: O Presente Rural

Promovida pela DLG(Sociedade Agrícola Alemã) a EuroTier 2022 iniciou hoje com grande expectativa de público e expondo grandes tecnologias que visam melhorar a produção animal, bem-estar animal, custos de produção e com uma preocupação ainda maior no que diz respeito a meio ambiente e emissões de CO2.

No setor de bovinos os destaques são para teteiras de silicone com ranhuras que se adaptam conforme o tamanho da teta e exercem menos pressão também.

Segundo Verena Walllor, responsável pela comunicação da Silicon Form, empresa produtora das teteiras e também premiada com medalha de ouro pela EuroTier, a descoberta veio através da produção que era feito para atender o mercado de leite de camela. “Nós começamos a produzir para atender clientes que produzem camelos e aí adaptamos para vacas leiteiras e tem dado resultados muito bons, pois o material que é de silicone além de ser mais macio, possui também ranhuras nas teteiras o que exerce menos pressão nas tetas garantindo o bem-estar animal nas vacas, além de poder ser utilizado em vacas com maior ou menor tamanho de tetas”, destaca Verena.

Outro destaque no setor são os robôs que a empresa alemã Zauberzeug apresenta na feira. O lançamento deste produto garantiu a empresa o prêmio de medalha de ouro como destaque em inovação. Segundo o CEO da Zauberzeug – Rodja Trappe, os robôs trabalham de forma autônoma e são capazes de auxiliar na limpeza das fazendas diminuindo o esforço físico dos trabalhadores. “A limpeza dos estábulos ou galpões requerem grandes esforços físicos e é demorada. Com a utilização de robôs é possível fazer a limpeza de estercos ou de outras substâncias sem fazer esforços, ganhando tempo também para outros trabalhos na fazenda.

“Outra vantagem é também a possibilidade de serem utilizados mais que um robô ao mesmo tempo pois possuem dispositivos que além de se comunicar entre sim, são capazes de identificar vários acúmulos de esterco, e assim calcular automaticamente a rota ideal, coletar o material de forma totalmente automática, avaliar o tamanho e a quantidade e descarregar o esterco em um ponto apropriado”, enfatiza Rodja.

“Testes práticos demonstram de forma impressionante o enorme potencial desta inovação para melhorar o trabalho diário em uma fazenda”, conclui Trappe.

Os pavilhões de suínos e aves da EuroTier também apresentam grande número de inovações que buscam auxiliar produção e meio ambiente.

São tecnologias que buscam facilitar a vida de quem produz, mas com ênfase muito forte em redução de custos, ambiência, bem-estar animal e principalmente no que diz respeito a menos emissão de CO2.

Além dos pavilhões de feiras, que apresentam tecnologias e inovações, acontecem também paralelamente vários fóruns para discutir tais assuntos.

Inclusive durante a feira acontece também o lançamento do primeiro aditivo alimentar aprovado na União Europeia que tem um impacto comprovadamente positivo no meio ambiente, influenciando nas emissões de metano, ou seja, reduzindo significativamente as emissões de gases nocivos ao meio ambiente.

Outro estudo que está sendo apresentado na EuroTier desse ano é uma pesquisa da Universidade da Califórnia que traz resultados muito significativos no uso de algas vermelhas na alimentação animal. Segundo a pesquisa o uso destas algas é capaz de diminuir em até 80 % as emissões de metano.

A EuroTier 2022 prossegue até sexta (18/11) na cidade de Hanover Alemanha.

O Presente Rural participa pela quinta vez da EuroTier a convite da DLG organizadora do evento. A cobertura completa das principais discussões apresentadas durante o evento e também da feira poderão ser conferidas no site, redes sociais e nas próximas edições do jornal O Presente Rural.

Fonte: O Presente Rural

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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