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Maior exposição de pecuária leiteira da América Latina começa nesta quarta-feira em Minas Gerais 

Abertura oficial da Megaleite acontece a partir das 09 horas, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG). Programação do evento segue até sábado (10). 

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Foto: Divulgação/Megaleite

A cidade mineira de Belo Horizonte sedia a partir desta quarta-feira (07), a 18ª Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite). A solenidade de abertura oficial acontece a partir das 09 horas, no Parque da Gameleira, e terá a presença de diversas autoridades políticas do país, dentre elas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema e o prefeito de Belo Horizonte Fuad Jorge Nonam Filho, além de lideranças do agro e de pecuaristas do Brasil e da América Latina.

Zema será um dos homenageados com a comenda “Mérito Girolando”, concedida a personalidades que vêm contribuindo para o avanço da pecuária leiteira nacional. Também serão homenageadas lideranças do agronegócio, como o presidente da FAEMG, Antônio Pitangui de Salvo, a chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Elisabeth Nogueira Fernandes, o presidente da Cooperativa Central de Produtores Rurais (CCPR), Marcelo Candiotto, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid. A lista de agraciados ainda conta com a deputada federal Ana Paula Leão (Progressistas) e com os criadores Afonso Celso de Resende, Antonio de Souza Salgueiro, José Afonso Bicalho e Marcos Amaral Teixeira.

Na sequência da entrega do Mérito, as autoridades e o público presente participarão do ato simbólico do primeiro registro genealógico de um animal do programa “Mais Genética” e da inseminação artificial de número 200 mil. O programa tem como objetivo melhorar a qualidade genética dos rebanhos leiteiros de pequenos produtores, por meio da inseminação artificial gratuita, e é idealizado pelo deputado federal Emidinho Madeira (PL).

Programação para todos os públicos- Considerada a maior exposição de pecuária leiteira da América Latina, a Megaleite 2023 terá mostra e competições com a participação de cerca de 1500 animais das principais raças leiteiras do Brasil: Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Guzerá, Jersey, Simental, Simbrasil e Búfalos. “A Megaleite tem cumprido seu papel de ser uma vitrine internacional da genética leiteira nacional e, a cada ano, apresenta animais de extrema qualidade. Além disso, é a oportunidade de a comunidade conhecer as inovações que vêm ocorrendo no campo para a produção de leite de qualidade”, assegura Domício Arruda, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, entidade organizadora do evento.

Com entrada gratuita, os visitantes poderão acompanhar ainda as inovações da pecuária leiteira que serão apresentadas por cerca de 100 empresas expositoras. Já as crianças poderão visitar a Mini Fazendinha, que terá diversos tipos de animais expostos, permitindo o contato das novas gerações com o campo. O credenciamento para entrada no parque pode ser feito online antecipadamente pelo site do evento (www.megaleite.com.br).

A feira ainda terá palestras técnicas, o Congresso da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos, reunião da Câmara Setorial do Leite da CEPA/SEAPA, 6º Encontro Regional Reunião do Conseleite-Minas, reunião da Comissão Técnica da Pecuária de Leite da FAEMG/SENAR. Já a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando fará a publicação dos Sumários de Touros e de Fêmeas do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando.

Para quem gosta de queijo, a Megaleite acontecerá paralelamente ao Festival do Queijo Minas Artesanal e Seminário Técnico do Queijo Artesanal. O público poderá degustar produtos de regiões reconhecidas na produção de queijo artesanal no estado, incluindo vários premiados no Concurso Mundial em Tours na França. Também terá a participação de chefs de cozinha, além da exposição de cafés, azeites, cervejas artesanais, cachaça, mel e outros produtos típicos do estado. O festival é coordenado pela FAEMG em parceria com o Sebrae/MG.

Na parte comercial, a Megaleite terá oito leilões e um shopping de bovinos, permitindo aos visitantes adquirirem exemplares de alto valor genético das raças Girolando e Gir Leiteiro. A agenda de remates será de 06 a 09 de junho, com todos os eventos ocorrendo no interior do Parque da Gameleira e com transmissão ao vivo.

A programação completa do evento está disponível no site www.megaleite.com.br. A Megaleite tem patrocínio da Codemge, Governo de Minas, FAEMG, Sebrae/MG, Sistema OCB e tem como Parceiro Premium a Alvoar Lácteos; Parceiros Master: ALLFLEX, Tortuga, uma marca DSM, Agener União, UCBVET, Sobcontrole Fazenda, Berrante, Agroceres Multimix, Zoetis, Mosaic Fertilizantes, Alta, GENEX Brasil; Canal Master: Terraviva; Apoio Master: Bebamaisleite.

Fonte: Assessoria Megaleite

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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