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Maior evento agro de Mato Grosso começa neste sábado

Expoagro chega à 55ª edição com meta de integrar campo e cidade.

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Foto: Divulgação/ExpoAgro

Começa neste sábado (08) o maior evento da agropecuária de Mato Grosso. A Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Cuiabá (Expoagro) abre os portões do Parque de Exposições Jonas Pinheiro às 08 horas.

Em sua 55ª edição, o evento segue até 16 de julho com o objetivo principal de integrar campo e cidade com inovação.

Para isso, o Sindicato Rural de Cuiabá, que organiza o evento, programou uma série de atrativos diversificados, como feira comercial de produtos e serviços, shows musicais, rodeio, provas hípicas, palestras e oficinas técnicas, gastronomia, parque de diversões e lazer. Outro diferencial é que a Expoagro terá sete dos nove dias com entrada franca ao público. “Desde o planejamento, definimos que a Expoagro teria esse foco social porque nosso intuito é realmente abrir o Parque de Exposições para famílias do campo e da cidade”, destacou o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira.

Além da exposição de produtos e serviços do agro, o sábado começa com a tradicional Cavalgada, logo cedo. A comitiva de cavaleiros e amazonas sai do Parque de Exposições para o centro da cidade. O grupo se reúne com o prefeito Emanuel Pinheiro na sede da prefeitura e depois de um café da manhã retorna para a queima do alho – almoço que reúne os tropeiros, como era comum na época colonial.

Na segunda-feira (10), ocorre a solenidade oficial de abertura da Expoagro, às 18 horas. Autoridades políticas, como o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o governador Mauro Mendes, já confirmaram presença na cerimônia.

Logo depois, às 19 horas, o empresário, diplomata e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Marcos Troyjo apresenta a palestra magna “Brasil, Superpotência do Agronegócio: Desafios & Oportunidades no Cenário Internacional”.

A apresentação de Troyjo, uma das principais vozes do Brasil nos mercados globais, abre a programação do Fórum das Cadeias Produtivas, série de palestras técnicas sobre pecuária, gestão e comunicação no agro, agricultura familiar, entre outros temas, que ocorre de 10 a 14 de julho.

Dentro da programação do Fórum, a Expoagro realiza em parceria com o curso de Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, sete palestras focadas em esclarecer várias fake news sobre a produção de alimentos. Os debates serão nos dias 11, 12 e 14 de julho. Ao todo, o Fórum somará cerca de 30 palestras de diferentes temas. Para conferir a programação clique aqui.

Rodeio Expoagro

Um dos pontos altos da Expoagro neste ano é a realização do esperado Rodeio Expoagro, que começa na quinta-feira (13) e vai até sábado (15). Na modalidade touro, o rodeio recebe cinco companhias com peões de renome nacional e os melhores animais para tirar o fôlego da plateia. “Não é à toa que o nosso esporte é o rodeio, o único em que todos torcem pelo sucesso de todos”, declarou Celso Nogueira.

As provas hípicas, outra marca das feiras agropecuárias, estão confirmadas também, nos dias 14 e 15 de julho.

Shows musicais

A programação da 55ª Expoagro inclui também shows musicais com artistas regionais, como É Bem Mato Grosso, Flor Ribeirinha, Dois a Um e Banda Novo Som. Entre os artistas nacionais, os destaques são Léo Chaves (dia 13), Barões da Pisadinha (dia 14) e Ana Castela & Gustavo Mioto (dia 15). O acesso à arena de shows é liberado todos os dias, com exceção de 14 e 15 de julho. Ainda há ingressos disponíveis .

Artistas evangélicos sobem ao palco da arena no dia 10, a partir das 19 horas. O Show Gospel terá Alice Luz, Jeferson Silva, Milena Victoria, Edilson Pinheiro & Gabriel Guedes, Silvani Chaves e Dedé de Jesus. Já o louvor católico “Alegrai-vos Expoagro”, que ocupa o palco no dia 16 de julho (domingo), terá Diego Fernandes, Rogério Duraes e a banda Ministério Dogma.

Outro diferencial desta edição é o convite à fraternidade, com o ingresso solidário. O convite é para que a população leve um quilo de alimentos não perecíveis ao Parque de Exposições. O volume arrecadado será direcionado ao projeto Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc), que distribui alimentos para instituições filantrópicas.

A programação geral da Expoagro inclui ainda oficina técnica, adestramento de cães, mutirão de atendimento com técnicos da Sema, leilões online de bovinos, entre outros você pode conferir clicando aqui.

Números

A estimativa do Sindicato Rural de Cuiabá é reunir mais de 200 mil pessoas nos nove dias de Expoagro. A feira comercial reunirá mais de 200 marcas expondo produtos e serviços.

Para a estruturação da feira e garantir seu caráter social, o evento recebeu o investimento de R$ 6,2 milhões, gerando em contrapartida mais de 2,8 mil empregos diretos.

Fonte: Assessoria ExpoAgro

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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