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Empresas Suinocultura

Mãe de leite, suplementação na maternidade ou uma combinação das duas soluções?

No que tange a produtividade, hoje, o céu é o limite, e a busca incansável pela eficiência move as empresas de nutrição, genética e equipamentos

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Laimar T. Ferreira Pedroso, Médico Veterinário / Assessor Técnico de Suínos na Vaccinar

A produtividade da suinocultura brasileira e mundial vem crescendo ano após ano, atingindo em todas as fases de produção índices que, até bem pouco tempo atrás, seriam     inimagináveis. Estamos produzindo muito mais carne com muito menos animais. Segundo dados mais recentes, nosso plantel produtivo de matrizes reduziu em mais de 18% nos últimos 10 anos, ficando abaixo de 2 milhões de fêmeas alojadas em 2020 (ABPA 2021). Por outro lado, em 2020, produzimos 4,436 milhões de toneladas, um crescimento de 37% em relação a 2010. São 37% a mais de produto com 18% a menos de plantel reprodutivo.

No que tange a produtividade, hoje, o céu é o limite, e a busca incansável pela eficiência move as empresas de nutrição, genética e equipamentos. Na mesma direção do  aumento de desmamados nas granjas de reprodução. No entanto, em velocidade mais lenta, está a capacidade da fêmea suína de sustentar suas leitegadas, cada vez mais numerosas, e sua demanda por desmamar mais leitões.

Segundo dados da Agriness 2021 nossa produção de leitões teve um salto de 24,82 desmamados por fêmea por ano (DFA) em 2008 para 28,91 DFA em 2020, um incremento de 16,48% ou 4,09 leitões DFA a mais. Esses dados refletem a média da produção brasileira. No entanto, estão muito abaixo dos resultados das granjas de melhor desempenho que encontram cada dia mais dificuldades em dar conta de desmamar todos os leitões nascidos. Conforme esse mesmo relatório, a média de desmamados por fêmea por ano das 10% melhores granjas está em 36,39 e a vencedora do prêmio 2020 alcançou  impressionantes 39,39 leitões desmamados.

Com a perspectiva de superarmos a barreira dos 40 desmamados em breve e com a incapacidade da matriz de amamentar seus nascidos a importância da nutrição torna-se        cada vez maior. Como alternativa amplamente utilizada para equalizar essa lacuna entre nascidos vivos e a produção de leite (número de tetos viáveis também precisa ser levado em consideração), utilizamos as chamadas “mães de leite” (MDL) que, em granjas de excelente desempenho, já ultrapassam o índice de 16% levando a uma necessária análise  de viabilidade econômica, visto que, os custos de instalação de uma granja estão cada vez maiores com novas demandas de tecnologia, sendo a maternidade o setor de maior custo instalado por animal alojado. Alternativas a isso estão surgindo, com soluções nutricionais capazes de atender à máxima eficiência da fêmea e suplementar o leitão lactente, reduzindo assim a demanda por “mães de leite” e consequentemente oportunizando espaço em maternidade para uma quantidade maior de partos.

Conforme previsões das genéticas comerciais presentes hoje no Brasil, a expectativa é de que tenhamos até 2025 granjas atingindo números de desmamados por fêmea por ano (DFA) aproximando-se de 45. Com a atual realidade de desmame onde já trabalha-se com um percentual de mães de leite na casa de 15% para atingir resultados entre 35 e 40 DFA, pode-se esperar o aumento da demanda de mães de leite nas granjas.

É conveniente lembrar que, os custos atuais de implementação de uma nova Unidade de Produção de Leitões (UPL) estão girando na casa de R$ 7.000,00 por porca instalada somente em estrutura, sem considerar o custo do plantel, sendo a maternidade a parte mais onerosa do investimento. Com margens cada vez mais apertadas, não resta outra alternativa ao suinocultor a não ser produzir mais com um investimento assertivo. Nesse  cenário, faz-se necessário uma reflexão baseada no menor investimento para o maior retorno. Qual estratégia adotaremos para o futuro? Aumentaremos indefinidamente o percentual de mães de leite, embutindo um custo maior na instalação ou optaremos por estratégias de alimentação dos leitões desde a maternidade, propiciando que, as porcas mantenham no pé, uma quantidade maior de leitões do que suportariam naturalmente. A  alternativa de suplementar os leitões junto a própria mãe não atende apenas a uma demanda econômica mas também às necessidades de Bem Estar Animal (BEA) visto que,           mantendo os leitões junto à própria mãe, reduziremos o estresse e brigas.

Em uma análise hipotética, usando como exemplo uma granja com 100 partos semanais, trabalhando com a atual lógica de mães de leite de 15% teríamos salas com 115 celas de maternidade. No entanto, essas 15 celas não estariam ocupadas com partos, fariam  apenas o papel de desmamar o excedente de produção dos partos anteriores. Se, nesta granja desmamamos 12,5 leitões de média por porca, com as MDL teríamos um desmame de 14,37, em 100 partos realizados, totalizando 1437 leitões por semana. Por outro lado, se, a suplementação dos leitões fizesse o papel de 100% das MDL, poderíamos trabalhar com 115 partos, atingindo um desmame de 1653 leitões. Essa diferença traria um incremente de produção de 11.262 leitões a mais por ano no mesmo espaço de maternidade.

Dos custos de instalação de uma granja UPL que citamos anteriormente, a estimativa é de que, somente em maternidade, o custo esteja em R$ 3.200,00 por fêmea alojada. Lembrando que, de um ciclo anual a porca fica apenas 18% do tempo na maternidade e seu custo representa 45% do investimento. A diferença entre adotar 15% de MDL ou não, traz um aumento no DFA de 0,6% e 1,78% em manejos semanal e bandas respectivamente.

Além da redução de 15% no custo de investimento em maternidade, reduzimos o período médio de lactação da granja, aumentando o parto porca ano PPA, ou seja, temos  uma granja com menos matrizes girando no plantel, com mais partos e menor custo de alimentação da porca. Outro fator importante a ser levado em consideração é a redução de dejetos por leitão desmamado proporcionalmente. Cada vez mais a pressão por  produções sustentáveis e de menor impacto ambiental vem sendo considerada por  mercados consumidores e agroindústrias.

É preciso lembrar que, a suplementação dos leitões exige um produto altamente especializado, com um investimento substancial em matérias-primas de excelência, processo produtivo altamente tecnológico e alto valor biológico destes produtos. Esse investimento tem um custo e, como tudo na suinocultura moderna, precisamos colocar na ponta do lápis para decidir qual o melhor modelo para a realidade da nossa granja.

Em novos projetos, há a possibilidade de aumento de estrutura para suportar o trabalho com MDL, ou investir na tecnologia da suplementação para reduzir o  custo com instalações. Nas granjas em operação, a escolha é, reduzir o volume de partos para abrir espaço para as MDL ou manter os números atuais de partos e suplementar para desmamar mais?

Atualmente, já contamos no Brasil com equipamentos de maternidade que proporcionam alimentação suplementar aos leitões desde o segundo dia de vida. Alguns estudos demonstram que, além de uma redução do número de MDL e aumento da  quantidade de leitões por porca, o peso final das leitegadas aumentou, gerando um incremento de renda ao produtor por vender mais peso de leitões por porca, mesmo mantendo o número de DFA igual.

Pensando em auxiliar o produtor no desafio de desmamar mais e com maior qualidade, a Vaccinar lançou no mercado brasileiro o QUALIBABY, um suplemento nutricional para leitões lactentes pronto para o uso. Composto de ingredientes  de alta digestibilidade e alta palatabilidade, tem grande atratividade para os leitões. O QUALIBABY vem para complementar a linha de maternidade, juntamente com o LEITONE e o PORCO-PRE. Esses produtos visam ser uma alternativa para a melhor tomada de decisão do produtor no que diz respeito a suplementação de leitões na maternidade, seja para substituição da MDL, seja para um misto das duas possibilidades.

Fonte: Assessoria

Empresas Criando o sucesso juntos

Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024

A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável

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Fotos: Divulgação Aviagen

As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.

Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.

Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação

O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.

Manejo inicial de frangos de corte

O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.

Impacto da melhoria da sustentabilidade genética

O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.

“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Equipe Hubbard na América Latina fortalece conexões com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura

Em seu estande, a empresa apresentou o Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium

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Equipe Hubbard na América Latina se relaciona com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura - Foto Hubbard

A equipe latino-americana da Hubbard® estreitou laços com clientes e a comunidade avícola durante o 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado em Punta del Este, no Uruguai. Este importante encontro da avicultura mundial, que ocorre a cada dois anos, contou com a presença de mais de 3.200 participantes de 50 diferentes países, em um espaço dinâmico para a colaboração e dicas entre a comunidade avícola na América Latina.

O gerente geral da Hubbard na América Latina, exceto Brasil, Mark Barnes destacou a relevância do OVUM para a indústria avícola: “Participar de eventos como este é essencial para a troca de experiências e inovações no setor. Acreditamos que, ao estreitar laços com nossos parceiros, contribuímos para o crescimento e desenvolvimento da avicultura na região”, afirmou.

Em seu estande, a Hubbard apresentou seu produto Hubbard Efficiency Plus,  além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium. A equipe manteve diálogos importantes com clientes e parceiros, reafirmando seu compromisso com a inovação e a satisfação das demandas do mercado latino-americano.

“A participação no OVUM 2024 não apenas solidificou a presença da empresa no mercado, mas também reafirmou seu papel como uma das líderes na indústria avícola na América Latina”, disse o diretor de Negócios da Hubbard no Brasil, Carlos Antonio Costa.

Celebração da aposentadoria de Dr. Arnoldo Ruiz

Durante o OVUM, a Hubbard organizou uma recepção especial para homenagear a aposentadoria do Dr. Arnoldo Ruiz, após mais de 25 anos de serviços prestados à empresa. O evento reuniu representantes do Grupo Neria, distribuidor de avós da Hubbard no México, e da Genher, distribuidora na Argentina. O Dr. Ruiz recebeu uma placa e presentes em reconhecimento ao seu profissionalismo e comprometimento com a empresa.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Soluções seguras e eficazes

Vaxxinova inaugura nova planta de produção de vacinas contra coccidiose em Ibiúna-SP

Uma estrutura moderna e sustentável para atender à crescente demanda do controle biológico para a coccidiose no Brasil e no mundo

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Planta industrial- Ibiúna SP - Planta de Coccidiose - Foto: Divulgação

A Vaxxinova Brasil inaugura sua nova planta industrial em Ibiúna, São Paulo, dedicada à produção de vacinas vivas contra a coccidiose aviária. Com 4.000 m² de área construída e capacidade para produzir mais de um bilhão de doses anuais, o projeto, iniciado em 2020 e concluído em outubro de 2024, foi recentemente aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

“Estamos muito satisfeitos com a aprovação da planta pelo MAPA. Este projeto reflete o compromisso da Vaxxinova em oferecer soluções seguras e eficazes para a saúde animal, fortalecendo nossa presença no mercado avícola,” afirma Hugo Scanavini Neto, presidente da Vaxxinova Brasil. A nova instalação permitirá atender diferentes segmentos da avicultura, com vacinas específicas para frangos de corte, poedeiras comerciais e matrizes, abastecendo o mercado brasileiro, latino-americano e internacional.

Entre os produtos fabricados nesta planta, destaca-se a Vaxxon Coccivet R, que há 19 anos é referência no controle da coccidiose em aves de ciclo longo. “Essa vacina é uma solução confiável e eficaz, conquistando a confiança dos avicultores ao longo de quase duas décadas,” destaca Ricardo Boeck, diretor comercial da Vaxxinova.

Outro foco importante será a produção da Vaxxon Coccivet para frangos de corte, uma vacina aplicada via spray no incubatório no primeiro dia de vida, destinada ao controle biológico da coccidiose. “A solução oferece proteção rápida e abrangente contra as principais espécies de Eimeria que afetam a avicultura industrial, promovendo a imunização eficiente das aves e contribuindo para a saúde intestinal, o que melhora o desempenho zootécnico,” explica Jeovane Pereira, diretor de negócios avícolas.

Combinando tecnologia de ponta e práticas sustentáveis, a nova planta conta com sistemas modernos de filtração de ar, biorreatores e linhas de produção segregadas, que asseguram as Boas Práticas de Produção de Biológicos. Este investimento reforça a posição da Vaxxinova como parceira estratégica para a avicultura brasileira, oferecendo soluções que promovem produtividade e saúde animal.

Fonte: Assessoria
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