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Luís Rua apresenta panorama da avicultura brasileira e atesta eficiência no controle para evitar IAAP em aves comerciais
O diretor da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luís Rua, será um dos palestrantes do 2º Dia do Suinocultor, evento voltado à cadeia produtiva e realizado por este veículo em Marechal Cândido Rondon, PR.
Nesta quarta-feira (19), ele esteve no jornal O Presente Rural e apresentou um panorama da avicultura brasileira no primeiro semestre e a preocupante situação da Influenza Aviária, uma doença que tem gerado grande apreensão no setor avícola nacional, com os recentes embargos do Japão para produtos avícolas com origem do Espírito Santo e de Santa Catarina, após os dois estados registrarem casos em aves de fundo de quintal.
Até o momento, o país já registrou 64 casos, sendo 62 em aves silvestres e dois em animais de subsistência, não tendo nenhuma notificação em granjas comerciais, o que faz com que o Brasil siga sendo reconhecido como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP-H54N1).
Rua reforçou as medidas necessárias para conter a propagação da doença visando proteger a avicultura brasileira e destacou que faz 63 dias que a gripe aviária adentrou o país e não atingiu as aves de produção industrial. “Depois que a Influenza Aviária adentrou em países grandes produtores de frango e concorrentes do Brasil, passado alguns dias, questão de uma semana, duas no máximo, a doença atingiu os planteis comerciais. No Brasil estamos há 63 dias desde o primeiro foco em aves silvestres e não tivemos nenhum caso em granjas comerciais, o que mostra que o país tem um controle bastante reforçado”, enfatizou.
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A importância da cama aviária na criação de frangos de corte
No Minuto Agro de hoje o pesquisador da Agroceres Multimix Rafael Suzuki abordou a importância da cama aviária na criação de frangos de corte, destacando seu papel essencial na absorção de umidade, isolamento térmico, e na promoção do bem-estar das aves. A cama também ajuda a diluir dejetos e restos orgânicos, reduzindo lesões nas aves.
Materiais como maravalha e casca de arroz são comumente usados. Ele cita também a reutilização da cama e os cuidados necessários, como o controle de umidade e a redução de patógenos, além de tratamentos químicos e biológicos para otimizar seu uso.
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Estratégias avançadas de mitigação de micotoxinas em produção animal
A nutricionista de aves da Agroceres Multimix Maitê Vidal Mendonça tratou da importância do uso de adsorventes para mitigar os efeitos das micotoxinas em animais. Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos que causam prejuízos econômicos e de saúde, especialmente em regiões tropicais como o Brasil.
O uso de adsorventes inorgânicos, como silicatos e carvão ativado, e orgânicos, como derivados de parede celular de levedura, ajuda a minimizar esses danos.
Além disso, métodos biológicos, como a biotransformação por enzimas, também são eficazes na desativação das toxinas. A combinação de diferentes tipos de adsorventes é recomendada para otimizar os resultados na produção animal.
Aves
Lar celebra 25 anos de avicultura com palestras, homenagens e show de Michel Teló
A Lar comemorou em grande estilo, na segunda-feira (9), os 25 anos de avicultura, com uma programação especial que reuniu cerca de duas mil pessoas no Centro de Eventos da cooperativa, em Medianeira.
A história da avicultura na Lar começou modestamente em 1999, com o abate de 40 mil aves por dia em um único turno. Para 2024, a cooperativa projeta alcançar 1,1 milhão de aves abatidas/dia nas quatro unidades industriais.
A Lar é hoje uma das maiores e mais influentes cooperativas agropecuárias do Brasil e a terceira maior produtora de frangos do país.