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Luis Adriano Teixeira assume presidência da ASBIA com foco em continuidade e inovação
À frente da entidade até 2028, novo presidente quer fortalecer o INDEX ASBIA e consolidar o INDEX Embriões como ferramenta estratégica para o setor.

O médico-veterinário Luis Adriano Teixeira assume como presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA). À frente da entidade no triênio 2025-2028, ele destaca a continuidade do trabalho como um importante trunfo da sua gestão. “Assumo a presidência da ASBIA em um plano de continuidade, que se iniciou em 2014 e chega ao quinto mandato. Levar em frente os diversos projetos em andamento, e os novos, é fundamental para a ASBIA entregar cada vez mais valor para seus associados, fortalecendo a representação setorial e o fomento das tecnologias de inseminação e do melhoramento genético na pecuária brasileira”.
Graduado pela Universidade de São Paulo, com MBA em Gestão do Agronegócio pela Fundação Getúlio Vargas, Luis Adriano tem carreira sólida na pecuária. Atualmente, ele ocupa o cargo de diretor comercial da ABS na América Latina. Ele tem passagens de liderança pela CRV e Agro-pecuária CFM.
Luis Adriano Teixeira tem como meta o aperfeiçoamento do INDEX ASBIA, relatório realizado em parceria com o Cepea que mapeia em detalhes o uso de tecnologias de inseminação artificial no Brasil, e o fortalecimento do INDEX Embriões, que mostra a relevância desse segmento. “Nosso INDEX é um dos mais avançados e completos do mundo, oferecendo aos associados e ao mercado em geral os dados necessários para o planejamento estratégico no setor. Queremos atingir o mesmo nível de excelência com o INDEX Embriões, que se propõe a fazer um completo raio-x da produção nacional de embriões”, explica o presidente.
Realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), o INDEX Embriões chega como novidade ao mercado. “Vamos consolidar informações de produção, importação e exportações de embriões bovinos, segmentados por raça e estado. Essa é mais uma forma de proporcionar aos associados oportunidades concretas de crescimento, reconhecimento e inovação”, afirma Luis Adriano.
De olho no mercado, o novo presidente da ASBIA ressalta que a entidade seguirá atuando em prol da democratização do melhoramento genético no Brasil. “Os dados do INDEX do primeiro trimestre deste ano mostram crescimento de 11% nas vendas de sêmen em comparação ao ano passado. O momento é bom para as tecnologias de inseminação no país. Vamos seguir trabalhando para que nossos associados se posicionem cada vez melhor nesse cenário”, completa.

Bovinos / Grãos / Máquinas
Pecuária sustentável ganha reforço com novo curso virtual da Embrapa
Com carga horária estimada em 16 horas, o treinamento é gratuito e coordenado pela pesquisadora Sandra Aparecida Santos.

A sustentabilidade dos sistemas pecuários é essencial para uma produção animal responsável e em equilíbrio com o meio ambiente. Para ajudar produtores e técnicos a desenvolverem modelos agropecuários com foco em princípios de agroecologia, agricultura sustentável, orgânica e regenerativa, a Embrapa Pecuária Sudeste lançou o curso virtual “Produção animal em pastagens e sustentabilidade”.
A capacitação está disponível pela plataforma da Embrapa, o E-Campo, acesse clicando aqui.
Com carga horária estimada em 16 horas, o treinamento é gratuito e coordenado pela pesquisadora Sandra Aparecida Santos.
No total, são dois módulos compostos por várias aulas. No primeiro, intitulado “Conceitos e princípios de sustentabilidade aplicados em sistemas de produção animal em pastagens”, o participante terá acesso aos conceitos e princípios de agroecologia, agricultura sustentável, orgânica e regenerativa e suas aplicações em modelos de produção animal em pastagens e a importância dos bovinos no sistema. O segundo módulo “Sistemas de produção e práticas sustentáveis e regenerativas na pecuária a pasto”, os alunos vão conhecer as principais etapas do planejamento de sistemas de produção animal em pastagem, alguns modelos e práticas de manejo da pecuária que proporcionem eficiência produtiva e incremento dos serviços ambientais.
No curso, serão tratados assuntos como, por exemplo, práticas ESG na atividade pecuária; Serviços ecossistêmicos e ambientais, tecnologias de precisão para manejo das pastagens, manejo e conservação do solo, alguns modelos de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), uso racional da água, práticas de mitigação da emissão de gases de efeito estufa, protocolos de baixo carbono.
Segundo a pesquisadora Sandra Santos, o curso visa capacitar profissionais e demais interessados nos conceitos e práticas de manejo sustentável de animais no pasto. O foco é apresentar diferentes formas de uso da terra que promovem eficiência produtiva e incrementem os serviços ambientais. Serão abordadas diversas práticas de manejo de pastagens, com destaque para sistemas integrados, ministradas por pesquisadores da Embrapa.
A capacitação contribui ainda para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2, 12 e 13, promovendo uma pecuária mais eficiente, responsável e em harmonia com o meio ambiente.
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Importações de lácteos avançam e ampliam déficit do setor
Balança comercial do leite segue pressionada por aumento das compras externas e queda nas exportações, levando o déficit anual a 1,754 bilhão de litros equivalentes.

A balança comercial brasileira de leite e derivados registrou novo desequilíbrio em outubro, com aumento das importações e queda nas exportações, segundo dados da Embrapa Gado de Leite. As compras externas somaram 262 milhões de litros equivalentes, alta de 8,2% em relação a setembro, enquanto no acumulado de 12 meses o avanço é de 2,3%. Já as exportações recuaram 23% no mês, totalizando 4,4 milhões de litros equivalentes, e acumulam queda de 0,7% em 12 meses.
Com esse movimento, o saldo da balança do setor em 2025 permanece negativo, atingindo 1,754 bilhão de litros equivalentes, o que representa um déficit de US$ 802 milhões. O cenário internacional também segue desfavorável às vendas externas: os preços do leite em pó integral e desnatado continuam em níveis inferiores aos picos registrados entre 2022 e 2023, reduzindo a competitividade brasileira e tornando as importações mais atraentes.
A combinação de compras externas fortes e embarques reduzidos mantém pressão sobre a indústria nacional, que enfrenta custos elevados de produção e menor competitividade no mercado global. A continuidade desse quadro pode ampliar ainda mais o déficit ao longo dos próximos meses.
Sem categoria No Rio Grande do Sul
Seapi digitaliza autuações da Defesa Sanitária Animal e prevê fim do uso de papel até fim de 2025
Nova ferramenta vai permitir emissão, acompanhamento e defesa dos autos de infração de forma totalmente online, ampliando agilidade, transparência e eficiência da fiscalização no campo.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul avança na modernização dos processos de fiscalização e prevê que, até o final de 2025, todos os autos de infração na área de Defesa Sanitária Animal sejam emitidos e processados de forma totalmente digital. A migração para o novo fluxo ocorre por meio do módulo de Autos de Infração da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com apoio do Fundesa.
Nas próximas semanas, as 15 Supervisões Regionais da Seapi passam por treinamentos para operar a ferramenta. Na terça-feira (18), profissionais das regionais de Alegrete, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga participaram das primeiras capacitações.
Hoje, a emissão dos autos ocorre em blocos de papel que depois são digitalizados no sistema PROA. Com o novo módulo, todo o fluxo, da autuação às decisões administrativas, passa a ser realizado dentro da PDSA. A mudança permitirá que produtores acompanhem o andamento dos processos diretamente no Portal do Cidadão (PDSA), utilizando a credencial gov.br. Também será possível solicitar descontos, apresentar defesas e emitir boletos pelo próprio sistema.
A Supervisão Regional de Santa Maria já testa a plataforma há dois meses. A supervisora Gisane Lanes considera a novidade “extremamente positiva”, destacando que o modelo digital torna a emissão mais rápida, segura e padronizada. “A ferramenta moderniza a fiscalização e facilita o trabalho das equipes”, afirma.
O cronograma prevê que todas as regionais concluam o treinamento até o fim do ano. A meta da Seapi é encerrar 2025 com as autuações 100% digitais, desde a emissão até a conclusão administrativa.
O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes, ressalta que as unidades locais seguirão oferecendo suporte aos produtores durante a transição. “É um avanço tecnológico significativo, que vai agilizar processos e aumentar a transparência das ações do DDA”, destaca.



