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Londrina inicia teste inédito no país com ônibus movido 100% a biometano no transporte urbano

Ação é fruto da parceria entre Prefeitura de Londrina, Compagas e Scania para comprovar a redução de poluentes; é a primeira vez do combustível numa operação real. Com o teste, Londrina entra para a história da mobilidade sustentável.

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Londrina no Paraná entra para a história da mobilidade sustentável com a primeira demonstração completa numa operação real com um ônibus movido 100% a biometano no transporte urbano de passageiros. A inédita ação nacional faz parte do projeto conduzido pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) em conjunto com a fabricante Scania, em parceria com a Prefeitura Municipal de Londrina, com o objetivo de certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes na utilização do veículo. Nos próximos 30 dias, o veículo estará numa demonstração urbana pela primeira vez abastecido 100% a biometano, que é um combustível renovável e limpo, e contribui diretamente para as metas de sustentabilidade.

Fotos: Divulgação/Compagas

O ônibus a gás será testado em linhas operadas pela Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), com o acompanhamento da Companhia Municipal do Trânsito e Urbanização (CMTU), pelo período de 30 dias a partir do dia 12 de junho. A cada semana o veículo estará em uma linha diferente, começando pela linha 501 – Terminal Vivi Xavier – Via Alto Do Boa Vista, na sequência na linha 314 – Jardim Olímpico, logo depois na 803 – Terminal Vivi Xavier/Shopping Catuaí e finalizando na linha 904 – Terminal Vivi/UEL/Terminal Acapulco.

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, participou do lançamento da ação nesta quarta-feira (07) e destacou que esse é um importante passo para a promoção de ações mais sustentáveis. “O ônibus movido a biometano coloca Londrina em posição de destaque no País, sendo a primeira na demonstração no transporte coletivo regular urbano. Queremos produzir o biometano localmente gerando energia para nossa população e, em especial, para nossas indústrias visando transformar o município na primeira cidade industrial sustentável do Brasil”, disse.

A ação em Londrina é a terceira realizada pelo projeto conduzido pela Compagas e Scania, em 2023. As primeiras demonstrações foram feitas na Região Metropolitana de Curitiba, com o Governo do Paraná, e na Capital, com a Prefeitura de Curitiba, e, demonstraram a viabilidade da utilização do veículo movido a GNV em linhas complexas e extensas, garantindo autonomia e menor emissão de poluentes.

O CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr., explica que o gás natural e o biometano são fontes de desenvolvimento para o Paraná e são energias capazes de contribuir com as metas de sustentabilidades das grandes cidades. “O gás é a energia do presente, com tecnologia pronta para ser utilizada aqui e agora e contribuir para o meio ambiente. A nova ação é muito importante para a Compagas para reunir novas informações sobre o veículo e o combustível, além do perfil de Londrina, cidade que está no plano de expansão da Companhia, visando uma economia para o sistema de transporte coletivo, a redução de emissões de poluentes e uma atividade cada mais sustentável”, destacou.

O veículo a gás em demonstração é o mesmo que já circulou pelas ruas de Curitiba e Região Metropolitana. Em Londrina, ele será abastecido com o biometano, um gás 100% renovável, obtido a partir da produção do biogás, que por sua vez é gerado da decomposição de matéria orgânica de origem vegetal ou animal. Quando submetido a um processo de purificação, o biogás dá origem ao biometano e este é comparável em condições técnicas ao gás natural, já que após o refino, atinge alta concentração de metano em sua composição.

O biometano é produzido a partir de subprodutos do setor sucroenergético, e revendido pela Gastech que comercializa o GNV em Londrina. “O Paraná tem um potencial gigantesco de produção de biometano (cerca de 2 milhões de metros cúbicos por dia) e com esse teste também mostramos, na prática, que é possível viabilizar a utilização local da energia gerada pela agroindústria, aterros sanitários e estações de tratamento de esgoto, e também nas frotas do transporte coletivo, gerando economia, emprego e renda aos nossos municípios”, completou Lamastra.

A Scania, por sua vez, avança mais uma etapa na missão de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável, colaborando para uma mobilidade mais inteligente e não dependente apenas do diesel.

“Londrina entra para a história da mobilidade mais sustentável nesta primeira demonstração completa numa operação real no transporte de passageiros urbano, com o ônibus movido 100% a biometano, sendo observado durante um mês por todos os critérios de avaliação de um órgão gestor. Dessa forma, haverá uma análise completa, e não um pequeno período de testes”, salienta Paulo Genezini, gerente de Sustentabilidade da Scania Operações Comerciais Brasil.

“Temos certeza que esta ação inédita com o biometano numa operação regular urbana será um divisor de águas para que mais cidades preocupadas com a redução da emissão de poluentes coloquem em prática frotas mais eficientes. Também teremos todo o apoio do nosso concessionário local, P. B. Lopes, para que esta demonstração comprove os benefícios do biometano”, complementou.

Ainda no quesito sustentabilidade, com a utilização dos veículos a gás é possível reduzir de forma significativa a emissão de gases poluentes na atmosfera e, quando se trata de biometano, essa redução é de 90%, quando comparado ao uso de veículos a diesel. Os benefícios do uso do gás no transporte público também estão ligados diretamente à saúde da população. A redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e de material particulados chega a 85%. Os efeitos são de curto prazo, com um menor índice de doenças cardiovasculares e da perda de produtividade causada por esses poluentes.

Testes

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, no decorrer das semanas de teste serão considerados fatores como a autonomia e a qualidade do veículo. “Precisamos conhecer a efetividade dele numa cidade com as características como a nossa, saber exatamente que quantidade de combustível seria necessária à operação”, afirmou.

Para Cortez, Londrina sempre esteve antenada com as principais novidades na área de tecnologia e, no âmbito do transporte público, não seria diferente. “Somos um povo pioneiro e, caso a tecnologia se mostre favorável ao nosso sistema, buscaremos continuar na vanguarda em favor dos usuários e do meio ambiente”, destacou.

Rodrigo de Oliveira, diretor-geral da Grande Londrina, afirma que a empresa apoia ações que priorizam a sustentabilidade. “Toda iniciativa que possibilite colaborar com a preservação do meio ambiente e com a saúde da população, tem o apoio da TCGL. Para nós, é um privilégio participar deste projeto piloto ao lado de parceiros tão importantes que têm um compromisso com a evolução do transporte público”, afirmou.

Ônibus

O modelo fabricado pela Scania é o padron K 280, com 14 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. O ônibus é equipado com elevador para acessibilidade e espaço interno para cadeirantes. O modelo K 280 4×2 tem propulsor de 280 cavalos de potência. Seu motor é Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) e movido 100% a gás e biometano, ou mistura de ambos.

Para o ônibus em teste, foram instalados oito cilindros de gás na lateral dianteira com uma autonomia de 300 km. A segurança é total em caso de acidentes ou explosão. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (vazão, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um destes três quesitos. Os cilindros são extremamente robustos (o material é de ogivas de mísseis).

Em caso de incêndio ou batida o gás é liberado para a atmosfera e se dissolve sem perigo de explosão ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel que é mais perigoso, pois o líquido fica no chão ou pode se espalhar ao longo da carroceria.

Fonte: AEN-PR

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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