Empresas
Londrina ganha centro experimental de nutrição com expertise holandesa
Da parceria entre De Heus e UEL foi inaugurado o Centro Experimental para Pesquisas em Nutrição de Suínos, com workshop de especialista
A inauguração do Centro Experimental para Pesquisas em Nutrição de Suínos e o 1.º Workshop De Heus de Suinocultura agitou a área de pesquisa em Londrina nesta semana. Os dois eventos, que tiveram a presença de mais de 150 pessoas, contaram com a presença da comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Londrina e de outras de destaque na região, como UniFil, UNOPAR, UENP, Unioeste e UEM, associações e importantes profissionais da área privada.
No Centro Experimental são desenvolvidos pesquisas e experimentos em intercâmbio com o Centro de Excelência da empresa na Holanda, com foco em promover a melhoria contínua em produção e gestão nutricional de suínos. “A De Heus sempre buscou, também, oportunidades para impulsionar a evolução tecnológica da nutrição animal por meio de parcerias com o mundo acadêmico, integrando a excelência científica da universidade com a multiplicidade e o dinamismo do conhecimento técnico de campo, gerando sinergias para se desenvolver tecnologia nutricional de vanguarda e com alto potencial de eficiência”, destacou Hermanus Wigman, diretor-presidente da companhia.
Segundo ele, as mudanças no mundo dos negócios, assim como na sociedade, estão cada vez mais rápidas. A estratégia de uma organização precisa deixar de resistir às transformações e tornar-se mais dinâmica, fazendo com que a companhia seja capaz de seguir o que o mercado está regendo, estando preparada para as imprevisibilidades que o futuro pode reservar. “É o que chamamos de mundo VUCA: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. A sigla americana, que vem sendo cada vez mais discutida em ambientes corporativos, reflete algumas características do mundo atual, que passa por transformações cada vez mais constantes. Pois hoje, é impossível imaginar progresso continuado e sustentável – na vida, nos negócios e na sociedade – sem a geração contínua de novos conhecimentos que produzam melhorias econômicas e avanços em nossa capacidade de fazer as coisas, aumentando sempre a eficiência, os resultados, a conservação dos recursos e a qualidade de vida das pessoas”, afirma.
Wigman também destacou que a De Heus sempre pautou a sua atuação pela primazia da ciência e da inovação – e foi esse ativo de conhecimentos que proporcionou à empresa sua expressão mundial, hoje marcada pela presença em mais de 50 países. Aqui no Brasil, a companhia se considera relativamente pequena, mas sonha alto, tanto que triplicou o montante das operações em cinco anos, desde que chegou ao país. “Fazemos um esforço para compartilhar conhecimento com profissionais do mundo todo, integrando e trocando informações na nutrição para suínos. Prezamos pela alimentação responsável e saudável, com a consciência da redução de medicamentos e antibióticos nas rações, e sabendo que a demanda animal está crescendo, porém, os recursos são escassos”, salientou o holandês Martin Rijnen, Diretor Global de Nutrição da companhia.
A Universidade Estadual de Londrina é um dos polos de excelência – no Brasil – em ciência voltada à produção animal sustentável. “Pesquisas que valorizam a alimentação final – a qualidade da carne consumida por humanos – é uma tendência global”, explica o professor Caio Abércio da Silva, do Departamento de Zootecnia, chefe da Divisão de Produção Animal da Fazenda Escola da UEL, e intermediador na parceria com a De Heus. “Estamos satisfeitos com este novo espaço, que multiplica o potencial de pesquisa, mais conhecimento e estudos e uma formação de mais qualidade aos nossos alunos”, completa a reitora Prof.ª Dr.ª Berenice Quinzani Jordão. A primeira parceria do Grupo Royal De Heus com a área acadêmica deu-se há décadas, na Holanda, e foi estabelecida com a Universidade de Wageningen, atualmente é a 1.ª colocada no ranking de ciências agrárias da U.S. News & World Report, que classifica as melhores faculdades do mundo em 22 áreas do conhecimento.
Para dar especial destaque e sinergia à data de inauguração – representando assim, simbolicamente, a integração de saberes das duas instituições – aconteceu no mesmo dia na UEL, o 1.º Workshop De Heus de Suinocultura, com palestras dos especialistas Martin Rijnen, Diretor Global de Nutrição da companhia; Prof. Caio Abércio, da UEL; Gabriel Salum, Gerente Técnico de Suínos da De Heus e do holandês Johan Zonderland, Líder de Pesquisa e Desenvolvimento em Suinocultura da De Heus.“Dar suporte ao nosso conhecimento e investir em pesquisas são as chaves que conduzem a descobertas e as novas tecnologias na área de alimentação animal”, destacou Johan.
Com investimentos de cerca de R$ 250 mil, o prédio da Unidade Experimental de Suínos possui 350 metros quadrados e conta com 40 baias. Cada baia tem a capacidade de receber até cinco animais adultos ou 10 leitões desmamados, ou seja, no espaço cabem 200 animais grandes ou 400 leitões. A unidade – construída em quatro meses – conta ainda com uma sala de manipulação de material, escritório, sanitários e rampa de carga e descarga.
A De Heus pretende manter os planos de expansão e crescimento no Brasil e está em fase de agendamento para inauguração de um Centro de Distribuição do Nordeste, em Caruaru, em Pernambuco, com foco em aproximar e agilizar o atendimento das demandas aos clientes da companhia na região.
Fonte: Ass. de Imprensa De Heus

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

