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Notícias No Paraná

Londrina abre a série de encontros regionais de líderes rurais

Evento promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR reuniu 265 produtores rurais de 25 municípios da região Noroeste.

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A cidade de Londrina, na região Norte do Paraná, recebeu o primeiro de dez eventos de formação de liderança rural. Promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR, o 3º Encontro Regional de Líderes Rurais – Cultivando Conexões reuniu 265 produtores rurais de 25 municípios da região (51% homens e 49% mulheres), nesta quinta-feira (15), no espaço Villa Planalto. Ao longo do encontro, os participantes realizaram dinâmicas e ações para fortalecer o associativismo e o surgimento de novos líderes no meio rural.

Presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette: “O setor precisa estar unido para obter conquistas e continuar crescendo” – Fotos: Divulgação/Faep

Na abertura do evento, o presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, destacou a importância de o setor estar unido para garantir conquistas. O dirigente lembrou, por exemplo, da taxação de produtos da agricultura e da pecuária, proposta pelo governo estadual, em novembro de 2022. Em uma mobilização coordenada pela Faep em tempo recorde, o campo conseguiu que o governo do Paraná recuasse do Projeto de Lei.

“O setor precisa estar unido para obter conquistas e continuar crescendo. Esses eventos que vão percorrer o Paraná têm essa característica. O Sistema Faep/Senar-PR vai continuar ao lado dos produtores e dos sindicatos, trabalhando para formar mais e novas lideranças”, afirmou o dirigente. “No ano passado, o maior número de participantes dos dez eventos realizados foi em Londrina. Por isso a escolha de começar pela cidade”, complementou.

Presidente do Sindicato Rural de Londrina, Edson Dornellas

Além de agradecer pela escolha do município para a realização do primeiro evento, o presidente do Sindicato Rural de Londrina, Edson Dornellas, destacou o formato do 3º Encontro Regional de Líderes Rurais, que trouxe novidades. “Esse ano teve as inovações, por meio das quais os produtores puderam buscar informações. Deu um direcionamento para as nossas lideranças”, disse.

Na sequência, o presidente do Sindicato Rural de Centenário do Sul e do Núcleo de Sindicatos Rurais do Norte (Nunorte), Walter Ferreira Lima, ratificou a necessidade da formação de líderes no meio rural no Paraná, principalmente diante dos desafios impostos pelos mecanismos político, econômico e social.

“A liderança é construída, não imposta. Então, precisamos desenvolver e trabalhar o líder para que as pessoas que serão lideradas confiem. Para se chegar a isso, é um processo. E esses eventos fazem parte. Precisamos de união e lideranças que levem a uma boa condução”, reforçou.

Presidente do Sindicato Rural de Centenário do Sul e do Núcleo de Sindicatos Rurais do Norte (Nunorte), Walter Ferreira Lima

Antes do início das dinâmicas do 3º Encontro Regional de Líderes Rurais – Cultivando Conexões, o vereador de Londrina, Ailton Nantes, realizou uma homenagem aos dirigentes Meneguette, da Faep, e Dornellas, de Londrina, pelos serviços prestados ao setor. “Esses líderes merecem o reconhecimento, pois trabalham pelo desenvolvimento do setor. Esse evento é uma prova, pois marca mais um avanço na formação de lideranças na região de Londrina”, destacou Nantes.

Além de Londrina, o 3º Encontro Regional de Líderes Rurais – Cultivando Conexões será realizado em Cambará  em 16 de junho, Pato Branco em 20 de junho, Toledo em 21 de junho, Umuarama em 22 de junho, Maringá em 27 de junho, Campo Mourão em 28 em junho, Guarapuava em 29 de junho, Carambeí em 05 de julho e Campo Largo em 06 de julho.

Dinâmicas

O evento foi composto por três blocos com diversos temas, envolvendo os participantes em dinâmicas como apresentação de estudos de caso, atividades de integração e falas de representantes rurais do Estado.

Em seguida, no bloco “Aprendizagem”, técnicos do Departamento Técnico (Detec) do Sistema Faep/Senar-PR realizaram uma atividade destacando os mais de 250 cursos da entidade. Por meio de um jogo de quebra-cabeça, os participantes puderam conhecer mais sobre as capacitações gratuitas e com certificado do Senar-PR, tão importantes para o desenvolvimento da agropecuária paranaense. Afinal, as formações da entidade são reconhecidas pela qualidade e abrangência, estando presentes em praticamente todas as áreas da atividade rural, além de temas transversais.

No último bloco, denominado “Representatividade”, os produtores rurais puderam conhecer mais detalhes da atuação da Faep e dos sindicatos rurais em prol dos interesses do setor. Essas entidades, em âmbitos regional e municipal, respectivamente, buscam resolver os problemas do setor por meio da representatividade.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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