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Suínos / Peixes Aurora Alimentos

Logística gera perdas e pandemia agravou essa situação para agroindústria

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Fotos: Divulgação/Aurora

“É de extrema importância que o governo olhe um pouco para o cenário econômico do transporte, da infraestrutura. Essa questão do combustível precisa ser tratada, porque infelizmente quem acaba pagando a conta é o consumidor. A atuação do governo, na questão de entregar uma infraestrutura coerente para termos mais produtividade e reduzir a burocracia para tornarmos mais eficientes é o caminho”. A informação é de Celso Cappellaro, gerente de Operação da Cooperativa Central Aurora Alimentos, um dos maiores conglomerados de produção de alimentos do Brasil.

Celso Cappellaro, gerente de Operação da Cooperativa Central Aurora Alimentos.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Presente Rural, Celso Cappellaro destaca ainda as dificuldades que o Brasil tem enfrentado em outras áreas da logística, como a falta de contêineres e até mesmo a falta de navios para levar a produção da empresa para o exterior. Atualmente, 40% de tudo que é produzido pela Aurora abastece países ao redor do mundo. Como essa engrenagem de distribuição está ‘enferrujada’, os custos têm ficado ainda maiores.

O Presente Rural – Como é feita a logística para entrega de matéria-prima nas fazendas produtoras de aves e suínos?

Celso Cappellaro – Hoje as fábricas de rações são da Aurora ou são das cooperativas filiadas. Com o objetivo de ter segurança no processo de produção toda a ração dos suínos que são abatidos dentro da Aurora (porque aí a gente tem controle de toda a matéria-prima) são produzidas dentro da Aurora. Farelo, milho, nutrientes etc. São todas ou da fábrica de ração da Aurora ou das fábricas de rações das cooperativas filiadas. Aí toda a logística de caminhões para entrega da ração é 100% vinculada com contrato da Aurora ou da cooperativa filiada.

O Presente Rural – Como é feita a logística das granjas até as indústrias?

Celso Cappellaro – Hoje todos os suínos e principalmente todas as aves também são vinculados aos produtores que são sócios das cooperativas. Então, ou a Aurora ou as cooperativas têm todo o acesso às informações dos produtores. Onde estão localizados por georreferenciamento e todos os animais são feitas programações de 10 a 15 dias antes, por nós mesmos, porque temos a informação dos lotes que estão no campo, tanto de suínos como de frango. Quando estão aptos para serem abatidos a gente faz a programação e os caminhões que vão buscar os animais. Esses veículos são adequados para atender a questão do bem-estar animal e todos esses transportadores têm vínculo com a Aurora e são exclusivos para essa atividade, tanto quem leva as rações quanto quem busca os animais.

O Presente Rural – Em sua avaliação como está o estado de conservação das estradas rurais e das rodovias que levam às agroindústrias?

Celso Cappellaro – As estradas vicinais vêm evoluindo, mas infelizmente ainda é bem diferente da Europa e Estados Unidos, por exemplo, onde todas as estradas vicinais do interior têm algum tipo de pavimentação, seja qual for, aqui no Brasil ainda não. E com condições de relevo da nossa região fica mais complicado. Então, principalmente depois de uma enxurrada, as nossas estradas são precárias. Certamente se nós tivéssemos rodovias vicinais, inclusive as estaduais e, principalmente as federais, mas pensando buscar nas propriedades as estaduais e municipais numa condição melhor certamente a nossa produtividade em termos de condições de logística aumentaria no mínimo de 20 a 30%.

O Presente Rural – Qual seria a logística ideal para essa fase do sistema produtivo?

Celso Cappellaro – Aqui na região a gente é um cluster – um case de sucesso – porque o sistema de integração está muito voltado aqui. Acredito que justamente as condições e recursos para que tenhamos uma estrutura de rodovias mais qualificadas, com uma infraestrutura melhor para termos essa produtividade melhor. Certamente teríamos custos de manutenção menor, custos logísticos menores como um todo e, com essa produtividade de 20 a 30% maior, nós conseguiríamos ser mais competitivos no mercado.

O Presente Rural – Como é feita a distribuição de alimentos para o Brasil? Quais os principais gargalos?

Celso Cappellaro – Todos os nossos carregamentos, também de frigorificados, são divididos em duas etapas. A primeira que chamamos de primária que é tirar o produto das indústrias e levar até os centros de distribuições nos grandes centros, para onde serão distribuídos, e a secundária, que seria a segunda perna da entrega, que vai dos centros de distribuições dos grandes centros até o consumidor final. A primária é feita com carretas de capacidade máxima, de 28 mil a 30 mil toneladas e os veículos menores para agilizar a entrega dentro dos centros urbanos para fazer a distribuição no varejo e atacado. E também todos esses veículos são de terceiros com contrato específico para transportar os produtos da Aurora, atendendo todas as premissas de questão de conservação da qualidade do produto, temperatura, entre outras questões. São caminhões que precisam atender a questão de que estão transportando alimentos e precisam ser muito bem conservados.

O principal gargalo inicial para nós se chama (BR) 282 e interseção (BR) 470, que liga ao nosso litoral. É a única rodovia que é um eixo que liga o Oeste ao Leste do Estado. Hoje como o grande centro consumidor está localizado no Sudeste (do Brasil), onde temos a via (BR) 282 e a (BR) 153 que leva até o Sudeste. Esse é um dos principais gargalos que a gente tem que também aumentaria em 20% a produtividade, se nós tivéssemos, por exemplo, essas duas rodovias duplicadas.

O Presente Rural – Como é feita a distribuição para o exterior? Quais os principais gargalos?

Celso Cappellaro – Hoje, em torno de 40% da produção da Aurora vai para o exterior. Desses 40%, a maioria dos nossos produtos são produzidos no Oeste de Santa Catarina, vão pela (BR) 282 interseção a (BR) 470 – para Itajaí ou Navegantes – os principais portos que usamos. O terceiro porto é o de Itapoá. Por isso, que essa rodovia 282 com intercessão da 470 é imprescindível a duplicação, para termos 20% a mais de produtividade com os nossos caminhões. Se, por exemplo, você se pegar principalmente a região de Blumenau, subida da serra, e ficar atrás de um caminhão que não tem aonde ir, você perde muito a produtividade. Todos os nossos carregamentos para exportação são pegos os contêineres nos portos, junto aos nossos parceiros que transportarão via marítima, ou seja, pega o contêiner, coloca em cima de uma prancha de caminhão, ele vem vazio até a fábrica, nós carregamos e ele vai de novo para o porto, onde é retirado o contêiner e depois tem a capacidade de retornar para fazer uma nova viagem.

O Presente Rural – Cerca de 40% das cargas brasileiras de frangos e suínos estão paradas em portos, de acordo com a ABPA. Isso é normal? Por que está acontecendo?

Celso Cappellaro – Não é normal, muito pelo contrário, isso está afetando o nosso processo produtivo. Os portos estão extremamente lotados porque a engrenagem que rodava o mundo na questão do frete marítimo teve uma mudança com o processo da pandemia. Inicialmente tivemos falta de contêineres. Hoje há falta de navios, porque houve uma migração das rotas dos navios que faziam uma rota pela América do Sul, Ásia e América Central. E hoje mudou isso. As empresas que fazem o transporte marítimo transferiram esse tráfego porque diminuiu o volume de importação da China para essas regiões. Tudo isso quebrou a engrenagem da roda. E até ter esse ajuste estão dando esses problemas. Ficaram bastantes navios entre Estados Unidos e China e deixando a América do Sul um pouco de fora.

O Presente Rural – Quais os prejuízos que essas cargas paradas representam?

Celso Cappellaro – Em termos de qualidade do produto não há prejuízo. O que acontece é que dependendo da situação, quando você tem o direito junto ao contrato que você faz com o transportador que é o dono do contêiner (armador) ele dá, por exemplo, 10 dias para ficar com o contêiner. Se passar esses dias você começa a pagar diárias, então começa a ter custos inerentes ao processo logístico dentro desse contexto. É aumento de custo de forma significativa. Isso só a questão dos contêineres parados, sem contar que a quebra da engrenagem das rotas de navio fez com que o frete disparasse.

O Presente Rural – Qual é o tempo considerado ideal para uma carga deixar a indústria até ser embarcada em navios?

Celso Cappellaro – Em função da questão de atender documentações o ideal é na faixa de 7 a 10 dias.

O Presente Rural – A empresa tem sentido falta de contêineres ou navios?

Celso Cappellaro – Ainda não está solucionado o problema do contêiner, mas hoje o principal gargalo é a fata de rotas de navios para poder carregar esses contêineres.

O Presente Rural – Após o processamento dos alimentos qual seria o cenário de logística ideal?

Celso Cappellaro – Quando todo mundo vai bem, tudo flui naturalmente. No mercado interno que melhorasse o poder aquisitivo, porque se você tem uma redução no seu consumo, automaticamente tem que guardar produto em terceiro, você começa a quebrar o fluxo normal do consumo.  Você produz, transporta e consume! Quando você não tem essa engrenagem alinhada, você produz, estoca ou dentro de casa ou em terceiro, criando um custo maior dentro do processo. Então, o ideal é melhorar o poder aquisitivo do mercado interno para ter mais consumo de proteína e ter uma organização com a redução da pandemia e que volte o turismo. Por exemplo, no Oriente Médio, que compra bastante carne de frango, agora está voltando à normalidade da compra, principalmente de peito de frango, porque começou a aumentar o turismo. O importante é que o mundo volte a uma normalidade dentro do seu processo pós-pandemia.

O Presente Rural – Como a logística influencia na competitividade do agronegócio brasileiro?

Celso Cappellaro – A logística é como as veias do corpo humano que leva o produto de um lado para o outro e ela é impactada justamente pela pulsação do mercado. Quanto mais pulsação mais a logística flui. No momento em que diminui a circulação dentro do processo, a logística também é impactada. Por exemplo, o cenário dos custos que quebrou toda a engrenagem desde a fabricação de caminhão, combustível, fabricação de pneus, manutenção… Hoje quando um transportador compra um caminhão leva seis meses para recebê-lo porque não tem peças para suprir e fazer a entrega. Houve uma quebra de engrenagem. Tudo isso fez com que os custos logísticos subissem de forma absurda – uma quebra de fluxo normal dentro do processo de produção, logística e consumo.

O Presente Rural – O que a companhia tem feito para ter uma logística mais eficiente?

Celso Cappellaro – Nós temos procurado ser eficientes dentro dos nossos processos operacionais, deixando os caminhões cada vez menos parados dentro das nossas plantas, dando produtividade a eles. Temos algumas estratégias também no intuito de tentar mitigar custos para o nosso transportador e, principalmente, sermos eficientes operacionalmente porque grande parte dos custos de logística dependem também da parte externa, que são os custos de combustíveis, infraestrutura do governo e caminhões que vem de outras empresas e que nesse momento existe uma ruptura.

Aurora amplia exportações em receita e volume 

A Cooperativa Central Aurora Alimentos – terceiro grupo agroindustrial brasileiro do segmento de carnes – desenvolve acelerado incremento nas exportações, iniciado em 2020 e consolidado neste ano. No ano passado, as exportações da Aurora cresceram 61,8% em receitas e 23% em volumes. As compras chinesas de proteína animal no mercado mundial catapultaram as vendas da Aurora, potencializadas pela situação cambial: o dólar valorizado frente ao real ampliou os ganhos pelo câmbio e valorizou ainda mais os produtos de exportação. A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central.

Com esses resultados, a importância relativa da cooperativa no cenário das vendas brasileiras ao exterior cresceu: em 2020, a Aurora respondeu por 17,5% das exportações de carnes suínas do Brasil e por 6,6% das exportações de frango. Anteriormente era, respectivamente, 16,8% e 6,4%.

Presidente da Aurora, Neivor Canton: “A China, sozinha, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central”

O presidente Neivor Canton e o diretor comercial Leomar Somensi mostram que o desempenho do primeiro semestre deste ano confirma essa escalada. Nos primeiros seis meses de 2021 foram exportadas 291,5 mil toneladas de carne e derivados, o que representa um crescimento de 18% sobre o mesmo período do ano anterior. Em volumes, 55% é composto por proteína de frango e 45% de suíno.

Em receitas cambiais, as exportações desse primeiro semestre renderam R$ 667,8 milhões de carne e derivados, que representa um crescimento de 23% sobre o mesmo período do ano anterior. As vendas de carne de frango contribuíram com 40% para esse resultado e, as carnes suínas, com 60%.

Os principais produtos exportados, em carne suína, foram pernil, lombo, carré, paleta, barriga, costela e demais cortes/miúdos. Os principais importadores são China, Hong Kong, Chile, Estados Unidos e Japão.

As carnes de frango mais exportadas pela Aurora Alimentos foram coxas e sobrecoxas, peito, asas e demais cortes/miúdos, tendo como principais destinos China, Japão, Emirados Árabes, Filipinas, Rússia e Coreia do Sul.

As vendas de carnes suínas no mercado externo ainda se beneficiam dos influxos da demanda chinesa que se manteve forte. O surgimento de novos focos de peste suína na China, Rússia e outros países asiáticos, principalmente, contribuiu para o escoamento da produção. A China continuou o principal mercado.

O mercado de carnes de aves foi impactado pela mudança da sazonalidade climática (com a chegada do verão no hemisfério norte) associado ao surgimento de focos de gripe aviária na Europa e na Ásia. Esses fatores favoreceram o esforço de busca de recuperação de preços e as exportações brasileiras de frango.

O diretor comercial avalia como “muito positivo” o balanço das exportações do primeiro semestre, “apesar dos elevados custos dos insumos (milho e farelo de soja) e do protecionismo de alguns mercados”.

Da mesma forma, as expectativas para o segundo semestre são otimistas. “Há sólidas previsões de aumento do consumo decorrente do avanço da vacinação e da retomada gradual do turismo. Os custos de produção, contudo, irão se manter elevados, pressionando a reposição dos preços e a retração das margens,” analisa Leomar Somensi.

Mas o cenário também comporta desafios, lembra o presidente Canton. A avicultura e a suinocultura industrial enfrentam, neste ano, o violento encarecimento dos insumos e, em especial, da alta sem precedentes no preço dos grãos (milho, farelo de soja etc.) e de embalagens, entre milhares de outros itens. “O desafio é manter a competitividade de toda a cadeia produtiva, especialmente dos milhares de produtores rurais”, assinala.

Desempenho Anual

O presidente Neivor Canton prevê que, em se mantendo os volumes médios mensais faturados, a expectativa é de encerrar o exercício com um crescimento no negócio aves em faturamento na ordem de 15%, sendo 24% de acréscimo no mercado externo e 3,3% no mercado interno. No negócio suínos, a previsão é de finalizar o ano com um crescimento em faturamento na ordem de 20%, sendo 40% de acréscimo no mercado externo e 6% no mercado interno.

Suínos / Peixes

Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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SABSA 2024

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