Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Livro sobre uso racional da água na pecuária será lançado nesta quinta-feira na Expointer

Publicação é dividida em cinco capítulos e busca abranger todo o ciclo dos recursos hídricos em um sistema de produção pecuário.

Publicado em

em

Foto: Fernando Goss

A água é um insumo essencial para a produção pecuária, envolvendo diferentes processos, como o consumo pelos animais e a produção de pastagens. Para auxiliar o setor produtivo a ter uma utilização mais sustentável deste recurso natural, a Embrapa Pecuária Sul lança o livro “Manejo da água na pecuária – Aplicação de conceitos, princípios e práticas para racionalizar seu uso”. O lançamento da publicação acontece na Expointer, nesta quinta-feira (31), a partir das 16 horas, no estande da Embrapa, no Pavilhão Internacional.

Com edição técnica dos pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul Gustavo Trentin e Marcia Silveira, o livro é dividido em cinco capítulos e busca abranger todo o ciclo dos recursos hídricos em um sistema de produção pecuário. De acordo com Gustavo Trentin, a publicação traz diferentes abordagens sobre a água dentro de um sistema pecuário, possibilitando uma visão mais ampla sobre o uso do recurso. “Ao entender esses processos, o produtor tem mais condições de fazer um planejamento sobre a utilização dos recursos hídricos e, com isso, tornar seu sistema de produção mais eficiente e sustentável”, ressaltou o pesquisador.

No primeiro capítulo “Uma abordagem sobre a água na pecuária”, o tema é introduzido de forma geral e fala dos objetivos gerais da obra. Já o segundo capítulo, “Água na atmosfera e sua relação com sistemas pecuários”, trata das entradas e saídas dos recursos hídricos em um sistema, e os fatores climáticos responsáveis por esses processos. Nesse sentido, é ressaltada a importância do acompanhamento das informações/previsões meteorológicas para orientar a tomada de decisões em diferentes momentos.

A “Água no solo em sistemas pecuários” é tema do terceiro capítulo. Nele são apresentadas as interrelações entre a água e a atividade biológica do solo, bem como aspectos relacionados com os processos de infiltração, armazenamento e aproveitamento da água no solo. O quarto capítulo, “Água na planta no contexto da produção animal a pasto”, aborda o manejo hídrico relacionado ao desenvolvimento de plantas forrageiras e as estratégias para minimizar as variações meteorológicas. O quinto e último capítulo é intitulado “Água na pecuária – Requerimento animal e gerenciamento das fontes”. Nele são abordadas questões relativas à água utilizada parta consumo dos animais, enfocando a utilização racional do insumo, bem como a importância de oferecer água de qualidade para os bovinos.

Além dos pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul Márcia Silveira e Gustavo Trentin, o livro conta com a colaboração dos seguintes autores: Alessandro Pelegrine Minho (Embrapa Pecuária Sudeste), Bráulio Maia de Lana Sousa (Universidade Federal de Sergipe), Emanuelle Baldo Gaspar (Embrapa Pecuária Sul), Leandro Martins Barbero (Universidade Federal de Uberlândia), José Pedro Trindade (Embrapa Pecuária Sul), Leandro da Silva Volk (Embrapa Pecuária Sul), Roberto Trentin (Universidade Federal de Pelotas) e Cristina Moraes Genro (Embrapa Pecuária Sul).

A publicação pode ser acessada gratuitamente clicando aqui.

Fonte: Embrapa Pecuária Sul

Notícias

Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Notícias

Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.