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Notícias Considerada a obra mais completa

Livro Micotoxinas em Aves, de Paulo Dilkin, é lançado em Chapecó

Considerada uma das mais completas obras sobre micotoxicologia aviária, a coletânea trata com bastante ênfase dos efeitos tóxicos das micotoxinas na agroindústria avícola e sua interferência na imunidade, na saúde e qualidade intestinal, na produção de ovos e na produtividade das aves.

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Fotos: Divulgação

Uma das mais completas obras sobre micotoxicologia aviária foi lançada em evento realizado na noite de terça-feira (05), em Chapecó (SC). O livro Micotoxinas em Aves, de Paulo Dilkin, um dos principais especialistas do mundo em estudo de micotoxinas e professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), trata com bastante ênfase dos efeitos tóxicos das micotoxinas na agroindústria avícola e sua interferência na imunidade, na saúde e qualidade intestinal, na produção de ovos e na produtividade das aves.

Nesta quarta-feira (06), das 17 às 19 horas, o escritor estará no estande do jornal O Presente Rural, durante o Simpósio Brasil Sul de Avicultura, que acontece até quinta-feira (07) no município catarinense, para uma sessão de autógrafos e divulgação da obra.

Paulo Dilkin é um dos principais especialistas do mundo em estudo de micotoxinas e professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),

Realizado pela Agrifirm, detentora dos direitos autorais, o evento foi prestigiado por profissionais e lideranças do setor avícola nacional. O livro vai ser distribuído gratuitamente pele equipe de assistência técnica e consultoria da Agrifirm-Agrimprov em todo país.  “É com orgulho e satisfação que esta obra chega ao seu destino. Esperamos que os conhecimentos nela disponibilizados, possam contribuir para que se alcance a excelência na produção avícola”, destaca Dilkin.

Durante o lançamento, Paulo Dilkin ressaltou que sempre sentiu falta de um estudo sobre o tema para o trabalho de campo e ao lançar essa obra sente que está cumprindo com seu dever, uma vez que ajudará uma infinidade de profissionais que atuam no setor avícola. “É um livro que eu senti falta quando trabalhei no campo e hoje estou tendo essa alegria aliada ao dever de lançar um livro que reúne minha experiência de 27 anos em micotoxinas junto com a experiência de centenas de autores do mundo todo, cujo conhecimento estava fazendo falta a nível de campo, na agroindústria de aves. Então acima de tudo, meu sentimento hoje é de dever cumprido em poder lançar essa obra que, com certeza, vai preencher uma lacuna muito grande de informações que faltavam da agroindústria agrícola, de realmente conhecer esse problema que interfere na sanidade, na produção, na mortalidade, enfim em toda lucratividade e bem-estar dos animais”, enfatizou.

O livro

Esta obra apresenta um breve histórico das micotoxinas e alguns aspectos importantes relacionados à sua ocorrência em matérias-primas e alimentos. Dada a sua importância na avicultura, as aflatoxinas, fumonisinas, ocratoxina A, tricotecenos e zearalenona receberam capítulos próprios. No capítulo 7, são apresentadas questões relevantes sobre as micotoxinas menos conhecidas, incluindo as micotoxinas ligadas (ocultas). Por fim, no capítulo 8 são apresentados aspectos importantes a respeito do gerenciamento e controle das micotoxinas na Agroindústria Avícola. A abordagem contempla experiências e métodos devidamente testados e padronizados, que já são amplamente empregados na contenção dos efeitos das micotoxinas na produção animal.

Este livro aborda os conhecimentos básicos da micotoxicologia aviária e é dirigido aos estudantes, Médicos Veterinários, pesquisadores e profissionais da Avicultura. No entanto, considerando que a ciência é dinâmica, esta não é uma obra acabada. O fantástico mundo da micotoxicologia está em franca evolução. Novos conhecimentos são produzidos constantemente em todo o mundo. A aplicação destes conhecimentos é de fundamental importância para promover ainda mais a sanidade e produtividade, o que evidencia a importância da micotoxicologia na Agroindústria Avícola, que deve basear-se nas diretrizes brasileiras e mundiais de segurança alimentar, humana e animal.

Para reunir o maior número de informações científicas acerca dos efeitos das micotoxinas em aves, o autor, além da experiência de mais de 20 anos na área, baseou-se nos resultados obtidos por centenas de renomados pesquisadores em micotoxicologia de todo o mundo. “Assim, tem-se certeza de que esta obra é seguramente a coletânea de informações mais completa em micotoxicologia de aves”, ressalta Dilkin.

Dada a sua importância, já possui edições em Português, Espanhol e Inglês, como também já está sendo traduzido para o Mandarim.

Fonte: O Presente Rural

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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