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Livro conta história de 100 anos da pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul
Publicação é organizada pela pesquisadora aposentada Sônia Lobato que, em 2009, iniciou, quase por acaso, um movimento de resgate da memória da pesquisa agropecuária oficial gaúcha.
Foram 15 anos de dedicação a uma pesquisa histórica em busca de documentos, fotos, registros e relatórios, em dezenas de centros de pesquisa e estações experimentais que auxiliaram a impulsionar o agronegócio gaúcho nos últimos 105 anos. O fruto deste trabalho é o livro Os 100 anos da pesquisa agropecuária oficial do Rio Grande do Sul, disponível para download gratuito e editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
A publicação é organizada pela pesquisadora aposentada Sônia Lobato que, em 2009, iniciou, quase por acaso, um movimento de resgate da memória da pesquisa agropecuária oficial gaúcha. “Na época, fui chamada a fazer um resumo para uma publicação sobre os 90 anos da pesquisa agropecuária estadual. Ao buscar informações para elaborar esse resumo, encontrei muitos registros dispersos. Diante disso, surgiu a vontade de reunir e organizar essas informações, o que foi realizado nesse livro”, conta Sônia.
A pesquisa agropecuária oficial do Estado iniciou em 1919, com a criação da Estação de Seleção das Colônias em Alfredo Chaves (hoje Veranópolis), pelo Departamento de Agricultura do Governo Federal. Na década seguinte, outras unidades de pesquisa foram criadas no Rio Grande do Sul pelo governo federal, em áreas doadas pelo Estado. Em 1929, as estações experimentais foram transferidas para o governo estadual e, a partir daí, novas unidades de pesquisa foram criadas, ficando sob a coordenação de quatro institutos de pesquisa vinculados ao Departamento de Pesquisa da Secretaria da Agricultura.
A partir da fusão dos Institutos de Pesquisa Estaduais, em 1994, surgiu a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), unificando a pesquisa agropecuária pública no Estado. Em 2017, com sua extinção, a Fundação foi novamente absorvida pela Secretaria da Agricultura, dando origem ao DDPA. “A Fepagro foi extinta no período em que já havia reunido todas as informações para o livro e estava me aposentando. Mesmo assim, considerei que precisava levar adiante a proposta de publicação. E conseguimos, agora em 2024, terminar de contar nossa história”, finaliza Sônia.
“A pesquisa estadual hoje é representada pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, DDPA. Apesar das mudanças organizacionais e administrativas ao longo do tempo, o objetivo sempre foi o mesmo: desenvolver pesquisas que contribuam para o desenvolvimento do setor agropecuário e do estado do Rio Grande do Sul”, destaca o diretor do DDPA, Caio Efrom.
Segundo o diretor, além do registro histórico, a obra também enaltece as realizações e o fruto do trabalho de inúmeras pessoas que serviram à ciência gaúcha, entre pesquisadores, técnicos, agentes e auxiliares. “Convidamos o leitor para conhecer essa história, desde seus primórdios, valorizando o legado dos que nos antecederam e a dedicação que temos em prosseguir escrevendo novos capítulos através de nossa contribuição, com um lema: a ciência a serviço do Rio Grande do Sul”, conclui Caio.
Uma versão impressa exclusiva do livro foi entregue ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no lançamento da 47ª Expointer. Durante a feira agropecuária, também haverá o lançamento oficial da publicação, que será apresentada ao público do Parque de Exposições Assis Brasil. O gesto marca a celebração, em 2024, dos 105 anos da pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul.
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Fórum Aquicultura 4.0 integra programação do IFC Brasil
Este ano, a segunda edição do Fórum Aquicultura 4.0 debate tendências e oportunidades em aquicultura digital e de precisão voltadas também à agricultura familiar, startups e com participação de palestrantes do Chile e do Canadá. O evento organizado pela Embrapa Agricultura Digital e Embrapa Pesca e Aquicultura será realizado dia 25 de setembro como parte da programação do International Fish Congress (IFC) e Expo Brasil 2024, sediado em Foz do Iguaçu/PR, de 24 a 26 de setembro.
O Fórum tem início no segundo dia do congresso, às 8h30min, com a plenária principal que contará com as presenças de Clênio Pillon, diretor de Pesquisa e Inovação Embrapa, abordando a transformação digital no campo, o agro 4.0 e os reflexos na aquicultura. O representante da Aquabyte, Gabriel de Moura fala sobre a importância da inteligência artificial na aquicultura, e Adolfo Alvial, diretor-executivo do Clube de Inovação Aquícola e do Orbe XXI, sobre a evolução tecnológica na aquicultura do Chile.
Aquicultura 4.0 para produção familiar é um dos três painéis do programa do evento. Nele, estarão em discussão os desafios da introdução do digital na produção familiar assim como o uso de IA para gerenciamento da aquicultura voltada à segurança alimentar.
Na oportunidade, será apresentada experiência em desenvolvimento em municípios alcançados por ações do Centro de Ciências para o Desenvolvimento em Agricultura Digital, o Semear Digital, liderado pela Embrapa Agricultura Digital e com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)
Novo aplicativo em teste
Os participantes do Fórum vão conhecer cases envolvendo a produção aquícola nos Distritos AgroTecnológicos (DATs) paulistas de Caconde e Jacupiranga, em que membros da equipe interinstitucional e multidisciplinar do Semear Digital atuam no letramento digital, voltado ao uso de soluções digitais em suporte ao gerenciamento da atividade.
Está em teste junto às comunidades um aplicativo desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Agricultura Digital. “A ferramenta faz uso de um assistente virtual (chatbot).
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Lar aprova compra da fábrica de óleos da Copagril por R$ 280 milhões
Estrutura tem capacidade de esmagamento de mil toneladas de soja por dia e faz parte de um complexo industrial. Parte envolvida nas transações corresponderia exclusivamente ao esmagamento da soja.
Assembleia realizada na terça-feira (10) pela Lar Cooperativa, em Medianeira (PR), definiu a compra, no valor de R$ 280 milhões, da fábrica de esmagamento de soja para produção de óleo da Copagril, cooperativa com sede em Marechal Cândido Rondon. Há poucos dias, uma assembleia extraordinária da Copagril já havia autorizado a venda da indústria.
Nenhuma das cooperativas, no entanto, confirmou a aquisição nem falou sobre as transações. Interlocutores afirmaram à reportagem que se trata de uma negociação em duas etapas, sendo R$ 230 milhões à vista e R$ 50 milhões no momento em que se resolverem algumas pendências relacionadas à transação comercial.
A indústria, que voltou a operar em 2021, fica no município de Marechal Rondon e havia sido adquirida pela Copagril em um leilão de uma extinta empresa do agro com sede em Toledo.
Segundo o site oficial da própria Copagril, a estrutura tem capacidade de esmagamento de mil toneladas de soja por dia e faz parte de um complexo industrial. A parte envolvida nas transações corresponderia exclusivamente ao esmagamento da soja.
Frigorífico de aves
Esta não é a primeira “parceria” e negociação entre as cooperativas. Em um comunicado conjunto entre a Lar e a Copagril no fim de 2020, as cooperativas anunciaram uma “aliança estratégica de intercooperação”, em que a Lar adquiriu a Unidade Industrial de Abate de Aves e a Unidade Industrial de Rações, pertencentes à Copagril em Marechal Rondon e Entre Rios do Oeste.
Na época as cooperativas afirmaram que a intercooperação iniciaria em janeiro de 2021 e o processo de transição se daria assim que ocorresse aprovação pelos órgãos responsáveis, o que de fato se estabeleceu.
Redefinição de estratégias
No início deste ano a Copagril contratou um CEO para redefinir algumas estratégias. O propósito seria colocar a cooperativa num novo patamar, para que chegue em 2027 faturando R$ 5 bilhões. Além disso, a cooperativa contratou a consultoria do Rabobank, instituição financeira especializada em agronegócio, para auxiliar na reestruturação e no planejamento futuro.
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Florianópolis recebe autoridades públicas e empreendedores do setor solar para debater perspectivas do mercado fotovoltaico
Promovido pela ABSOLAR, evento acontece no dia 19 de setembro, na capital catarinense, e vai tratar de desafios regulatórios, ampliação de portfólio com novos produtos e serviços, capacitação profissional, financiamento de projetos e impactos da reforma tributária no setor.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) vai reunir, no dia 19 de setembro deste ano, em Florianópolis (SC), empresários, consultores, agentes e especialistas para uma série de debates sobre avanços e as perspectivas da energia solar na região Sul e no País. Trata-se do ABSOLAR Meeting Sul, evento que discute as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional.
Entre as autoridades públicas convidadas para o evento, destacam-se os governadores Ratinho Jr, do Paraná, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Jorginho Mello, de Santa Catarina. Também contará com a presença das lideranças nacionais e regionais da ABSOLAR e dezenas de players expoentes do setor fotovoltaico.
O evento tratará de temas como desafios regulatórios nos pedidos de conexão de sistemas fotovoltaicos, soluções de financiamento de projetos, gestão e capacitação de profissionais, sistemas híbridos (on-grid e off-grid) de geração solar e ampliação de portfólio com novos produtos e serviços, além de análises dos impactos da reforma tributária no setor.
Na ocasião, os empreendedores poderão também acompanhar as atualizações das novas tecnologias de carregadores de veículos elétricos e entender as oportunidades da fonte solar no mercado livre de energia, mercado de compensação de carbono e hidrogênio verde (H2V).
Segundo dados da ABSOLAR, a geração própria de energia solar já proporcionou aos estados do Sul do País a atração de mais de R$ 36 bilhões em investimentos e geração de mais de 214,7 mil empregos. Toda a região possui atualmente mais de 7 gigawatts (GW) de potência instada telhados, fachadas e pequenos terrenos
A proposta do ABSOLAR Meeting Sul, que conta com a fintech Meu Financiamento Solar como anfitriã, é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento e o networking entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia de valor da energia solar no País.
Durante o encontro, que conta ainda com o apoio da Ecom Energia, Growatt, Moura, Solar Group, Sungrow e WEG, serão organizados painéis de debates e palestras com especialistas sobre os avanços da energia solar na região e no Brasil, o desenvolvimento econômico, ambiental e social a partir da fonte fotovoltaica, os modelos de financiamento de projetos e o avanço do empreendedorismo no segmento, entre outros. O credenciamento começa às 8h, as palestras, às 9h e as atividades se encerram às 18h.
Inscrições e mais informações podem ser obtidas no link: http://absolarmeeting.org.br/.