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Livro apresenta 10 visões sobre o futuro da agricultura no Brasil

Obra é uma iniciativa do Agropensa, que tem a missão de produzir e disseminar conhecimentos e informações para subsidiar a formulação de estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

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As estratégias traçadas pelas organizações são, necessariamente, derivadas de visões acerca do futuro. Contudo, nem sempre elas são claras, por isso é importante aportar informações para a definição de rumos a serem seguidos. Um desses conteúdos é o recém lançado livro “O Futuro da Agricultura Brasileira: 10 Visões”, que tem por autores especialistas e lideranças como Eliseu Alves (Embrapa), Carlos Melles (Sebrae) e Marcio Lopes de Freitas (OCB).

A publicação, apresentada na solenidade comemorativa aos 50 anos da Embrapa, é composta por 10 capítulos que trazem reflexões sobre as direções e os desafios do agro brasileiro até 2050. Os textos tratam da perspectiva do agro no horizonte temporal 2050, ou seja, o que será, como estará, o que terá criado o agro brasileiro nesse horizonte.

O livro é uma iniciativa do Sistema de Inteligência Estratégica da Embrapa (Agropensa), que tem a missão de produzir e disseminar conhecimentos e informações para subsidiar a formulação de estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da empresa e de organizações parceiras. Tem por editores técnicos Marcos Pena Jr e Marcos Françozo.

Mais do que artigos de opinião, são textos reflexivos sobre as práticas de realizações do setor até esse horizonte temporal, diz Marcos Pena, lembrando que sempre foi prioridade auscultar a sociedade sobre suas perspectivas acerca do agro brasileiro. Por isso mesmo, a ideia de uma obra que compilasse, em 112 páginas, dez capítulos de autoria de grandes analistas e formadores de opinião do setor.

“O grande fio condutor entre os capítulos é o conjunto de desafios que, em olhar prospectivo, o agro brasileiro deverá superar para seguir produzindo de forma sustentada e sustentável”, enfatiza Marcos Françoso. Ele explica que em cada um dos capítulos, os autores, ao direcionar seus radares de acordo com suas experiências, trataram de diferentes aspectos do agro nacional.

Isso permitiu captar diversas forças que atuarão sobre o setor nas próximas três décadas, contribuindo para, em diferentes amplitudes, modelar a sua evolução. Com tiragem inicial de mil exemplares, a publicação também está disponível em formato digital
 
Sumário 
• Introdução – O que esperar da produção agropecuária no Brasil – Eliseu Alves e José Eustáquio R. Vieira Filho
• O Brasil plantou um futuro verde – Aline Maldonado Locks
• O Brasil como fornecedor mundial sustentável de alimentos, bioenergia e outros agroprodutos – Marcos Fava Neves
• O Brasil que alimenta o futuro: comunhão em longo prazo – Carlos Melles
• Alimentar é construir o futuro: desafios rumo à segurança alimentar em 2050 – Daniel Carrara
• O agro em 2050 será mais cooperativo – Márcio Lopes de Freitas
• Brasil, o futuro do agribusiness – José Luiz Tejon Megido
• Brasil até 2050: exportador de soluções para sustentabilidade e inovação no agronegócio – Mariana Vasconcelos e Ana Mendes
• Regulação de alimentos e inovação: caminhos conjuntos para a segurança alimentar e a produção de alimentos até 2050 – Amanda Poldi
• Crescendo juntos: biocombustíveis e produção de alimentos – Francisco Turra
• Agropecuária de baixo carbono e inovação: uma agenda essencial para o futuro da agropecuária brasileira – Rodrigo C. A. Lima e Leila Harfuch

Fonte: Superintendência de Comunicação da Embrapa

Notícias Balança comercial

Agronegócio bate recorde de exportações em abril, com US$ 15,24 bilhões

Resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.

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Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux

Fotos: Cláudio Neves/Portos Paraná

Com valor recorde, as vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, um valor 3,9% superior na comparação com os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Esse resultado correspondeu a 49,3% das exportações totais do Brasil.

O saldo de abril foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 17,1%. Em relação aos preços médios dos produtos da agropecuária, houve queda de 11,3%, impossibilitando o registro de um valor ainda mais expressivo nas exportações.

As exportações brasileiras de grãos atingiram um volume próximo de 18,5 milhões de toneladas em abril de 2024, número que corresponde a uma expansão de 6,7% na comparação com os 17,3 milhões de toneladas exportadas no mesmo mês de abril de 2023.

Produtos brasileiros

Segundo os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, açúcar de cana, carne bovina in natura, café, algodão não cardado nem penteado e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês.

Destaque por ter o maior valor exportado dentre todos os produtos do agronegócio brasileiro, a soja em grãos respondeu pela maior parte das exportações do setor. O volume exportado atingiu 14,70 milhões de toneladas, com elevação de 362,4 mil toneladas na comparação com a quantidade embarcada em abril de 2023. A quantidade é a terceira maior já registrada para um mês em toda a série histórica.

A China é o principal importador da oleaginosa brasileira, tendo adquirido praticamente dez milhões de toneladas ou o correspondente a US$ 4,29 bilhões.

Já as vendas externas de carnes brasileiras atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, com crescimento de 27,5% frente às exportações de abril de 2023. Os registros de vendas externas de carne bovina foram de US$ 1,04 bilhão (+69,2%), com forte expansão do volume exportado, que passou de 133,40 mil toneladas para 236,77 mil toneladas no período em análise (+77,5%). Este volume é recorde para os meses de abril. Um dos maiores motivos para a expansão da quantidade exportada está no aumento da demanda chinesa por carne bovina in natura brasileira.

Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que continua registrando recordes de exportação. Em nenhum mês de abril da série histórica as exportações do setor tinham ultrapassado a cifra de um bilhão.

Nesse mês de abril de 2024, as vendas externas do complexo sucroalcooleiro foram de US$ 1,07 bilhão, número que significou um crescimento de 77,6% na comparação com os US$ 600,07 milhões exportados em abril de 2023. O crescimento foi obtido em função das exportações de açúcar, que quase dobraram em volume (+94,7%), na comparação entre abril de 2023 e 2024.

Exportações janeiro a abril (1º quadrimestre)

No primeiro quadrimestre de 2024 as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o valor recorde de US$ 52,39 bilhões, o que representou crescimento de 3,7% em relação aos US$ 50,52 bilhões exportados no mesmo período do ano anterior. O aumento na quantidade embarcada é o fator que explica a expansão em valor, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,8%, enquanto o índice de preço caiu 9,6%.

Os principais produtos que explicam o crescimento das exportações no acumulado do ano de 2024 foram: açúcar de cana em bruto (+US$ 2,41 bilhões); algodão não cardado e não penteado (+US$ 1,36 bilhão); café verde (+US$ 958,32 milhões); carne bovina in natura (+US$ 814,62 milhões) e açúcar refinado (+US$ 589,73 milhões). A soma do incremento das vendas externas desses cinco produtos mencionados foi de US$ 6,13 bilhões, enquanto o crescimento das exportações totais foi de US$ 1,87 bilhão.

Acumulado 12 meses (maio de 2023 a abril de 2024)

Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 168,36 bilhões, o que representou expansão de 4,7% em comparação aos US$ 160,86 bilhões exportados nos doze meses imediatamente anteriores.

Dessa forma, os produtos do agronegócio brasileiro representaram 49,3% das exportações brasileiras no período, 1,3 ponto percentual a mais do que a participação do agronegócio nas vendas externas entre janeiro e novembro de 2022.

>> Nota à Imprensa
>> Resumo da Balança Comercial

Fonte: Assessoria Mapa
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Mudanças climáticas: Paraná participa de debate sobre emissão de carbono no agro

A 2ª Reunião Nacional do Plano ABC+, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), teve como objetivo promover o alinhamento dos métodos, resultados e indicadores de monitoramento, além do nivelamento científico do Plano com os Grupos Gestores Estaduais (GGEs) das 27 Unidades Federativas.

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O Paraná participou entre quarta (15) e quinta-feira (16) da 2ª Reunião Nacional do Plano ABC+, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília. Coordenado pela Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, o evento teve como objetivo promover o alinhamento dos métodos, resultados e indicadores de monitoramento, além do nivelamento científico do Plano com os Grupos Gestores Estaduais (GGEs) das 27 Unidades Federativas.

Fotos: Divulgação/Mapa

O Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+) é uma iniciativa do governo federal que visa promover práticas agrícolas sustentáveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e fortalecendo a resiliência do setor agropecuário. Ele se estende até 2030, com metas de descarbonização das cadeias produtivas e adoção de tecnologias inovadoras, entre elas a redução da emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor.

“É um encontro estratégico, com representantes de todos os grupos gestores estaduais, com vistas a debater o que está sendo feito em cada unidade e conhecermos as plataformas de monitoramento e de codificação”, destacou Breno Menezes de Campos, chefe do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. Ele representou o Estado e o Grupo Gestor paranaense no evento.

“Saímos otimistas da reunião, pois o Plano ABC+ ganha mais força na forma de monitoramento e de planejamento, possibilitando que na COP-30, no Pará, possamos apresentar um ABC mais nacional, com contribuição de todos os Estados e com boa quantificação das metas assumidas pelo País na COP-15”, completou. A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30) será em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro de 2025.

Paraná

No Paraná, o Plano ABC+ foi elaborado com a participação de várias entidades públicas e privadas. Os desafios propostos até 2030 levam em conta o histórico da produção agrícola e silvícola do Estado e a situação atual de cada atividade, além do potencial de contribuição em relação à mitigação de gases de efeito estufa.

O Estado está se propondo a recuperar 350 mil hectares de pastagens degradadas, qualificar o uso de Sistema de Plantio Direto de Grãos em 400 mil hectares e ampliar em 4 mil hectares o uso do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças. A tecnologia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta também deve ser estendida para mais 500 mil hectares.

Em Sistemas Agroflorestais, a ampliação será em 30 mil hectares, enquanto as florestas plantadas deverão ocupar mais 220 mil hectares. O plano também privilegia o uso de bioinsumos em 430 mil hectares e de sistemas de irrigação em 48 mil hectares.

O Estado assume ainda o compromisso de aumentar em 60 mil cabeças o número de bovinos terminados de forma intensiva e aproveitar 78,9 milhões de metros cúbicos de dejetos animais para a produção de biogás/biometano.

O documento também orienta o fortalecimento de programas estaduais que já estão em andamento, como o RenovaPR (transformação energética no campo), Paraná Mais Verde (plantio de novas mudas), Prosolo Paraná (mitigação dos processos erosivos do solo e da degradação dos cursos d’água) e a Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada, que tem como meta a expansão da pesquisa e a integração da academia aos novos processos produtivos sustentáveis.

Encontro

No evento em Brasília foi apresentado o Sistema de Informações do Plano ABC (SINABC), com foco especial nos dados sobre pastagens recuperadas e terminação intensiva. O encontro reforçou o compromisso firmado pelo país, há mais de 14 anos, em desenvolver o primeiro plano de agricultura de baixa emissão de carbono do mundo, que desde a sua concepção traz soluções baseadas em ciência e tecnologia aos produtores rurais.

“Precisamos acelerar a transição tecnológica no agro, tornar a agricultura cada vez mais resiliente, produtiva, eficiente e competitiva. Se não fizermos isso, ficaremos cada vez mais vulneráveis a fenômenos climáticos, como infelizmente acontece neste momento no Rio Grande do Sul, e que serve de alerta para nós que estamos ligados a um setor tão forte da economia como a agricultura”, disse a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura e Pecuária, Renata Miranda.

Fonte: AEN-PR
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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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