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Livreto orienta produtores sobre como eliminar milho voluntário

Portaria da Adapar de 2023 obriga agricultores a manter lavouras sem a presença de plantas guaxas, que podem ser ponte verde de uma safra para a outra à cigarrinha do milho.

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Os produtores rurais do Paraná contam agora com um guia sobre como eliminar das lavouras o milho voluntário – plantas que nascem sem serem semeadas, também chamadas de guaxo ou tiguera. A partir deste ano, a Portaria 133/2023 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) proíbe a presença desse tipo de vegetal nas plantações comerciais. Por isso, o Sistema FAEP/SENAR-PR, em conjunto com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Adapar e a secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), elaborou um livreto de orientação. O material está disponível para download (acesse pelo QR Code).

As plantas voluntárias, em geral, são originadas de espigas ou grãos perdidos durante as operações de colheita e transporte. Elas disseminam pragas, como o percevejo e a cigarrinha do milho, inseto de difícil controle e transmissor do enfezamento pálido, vermelho e viroses. O que torna o cenário mais preocupante é que não há produtos registrados para o tratamento dessas doenças. “As plantas voluntárias diminuem a produtividade da lavoura, pois competem com a cultura plantada por água, luz e nutrientes. Uma planta de milho por metro quadrado tem capacidade de causar perdas de até 20% na produtividade”,  afirma a técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep/Senar-PR, Ana Paula Kowalski.

O livreto contém uma primeira parte que explica o que é o milho voluntário, quais são os possíveis prejuízos e que detalha a obrigatoriedade de eliminar as plantas tigueras. Em seguida, uma seção explica como minimizar as perdas na colheita do milho, o que reduz a incidência de plantas voluntárias. No fim, há um guia sobre o manejo químico com herbicidas autorizados para o controle dos milhos que nasceram sozinhos nas plantações.

De acordo com Ana Paula, além de servir de ponte verde para a cigarrinha do milho de uma safra para a outra, o milho tiguera tem outro ponto de atenção. “As plantas voluntárias diminuem a produtividade da lavoura, pois competem com a cultura plantada por água, luz e nutrientes. Uma planta de milho por metro quadrado tem capacidade de causar perdas de até 20% na produtividade”, alerta.

A Portaria 133/2023, que obriga a adoção de medidas de manejo de plantas voluntárias de milho, aponta que o produtor tem prazo de 30 dias após notificação da agência para resolver o problema. Entre as penalidades previstas em caso de descumprimento da legislação estão advertências, multas, proibição de comércio e acesso a crédito agrícola e até mesmo interdição da propriedade agrícola, dependendo do caso.

Orientações
– Usar sementes certificadas;
– Realizar o manejo correto do solo;
– Colher grãos com umidade adequada;
– Capacitar operadores de colheita;
– Fazer manejo integrado de plantas daninhas.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

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Supremo vai julgar marco temporal em sessão presencial

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir em sessão presencial do plenário a validade da decisão do ministro Gilmar Mendes que determinou a instauração de processo de conciliação e suspendeu as ações envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Na última sexta-feira (03), os ministros iniciaram a votação no plenário virtual para decidir se a liminar do ministro será referendada. No entanto, a votação foi suspensa por um pedido de destaque do ministro presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, medida que leva o caso para julgamento presencial. A data da análise do caso ainda não foi definida.

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

No entendimento do ministro, questões de grande relevância devem ser debatidas antes da decisão final da Corte. “Qualquer resposta advinda dos métodos tradicionais não porá fim à disputa político-jurídica subjacente, merecendo outro enfoque: o da pacificação dos conflitos, na tentativa de superar as dificuldades de comunicação e entendimentos em prol da construção da solução por meio de um debate construído sob premissas colaborativas e propositivas voltadas a resolver os impasses institucionais e jurídicos advindos da Lei 14.701/2023”, justificou Gilmar Mendes.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Na semana passada, indígenas que participaram do Acampamento Terra Livre (ATL) defenderam o julgamento presencial do caso.

Fonte: Agência Brasil
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Valorização do farelo de soja e clima adverso mantêm preços do grão em alta

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

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Foto: Cláudio Neves

Os preços da soja seguem em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem principalmente da valorização do farelo.

Além disso, as fortes chuvas no Rio Grande do Sul – segundo maior estado produtor da oleaginosa – vêm retardando as atividades de campo e gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras e o volume ofertado tanto do grão quanto dos derivados.

Em abril, os Indicadores Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá e Cepea/Esalq – Paraná atingiram as maiores médias do ano, em termos reais (calculado por meio do IGP-DI, de março/24), de R$ 129,79/sc e de R$ 122,66/sc de 60 kg, respectivas altas de 4% e de 4,6% frente às de março.

Fonte: Assessoria Cepea
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Poder de compra dos avicultores cai no mês, mas avança em um ano

No comparativo com o mesmo período do ano passado se observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Levantamentos do Cepea mostram que as fortes quedas nos preços dos ovos comerciais em abril, devido à menor demanda, reduziram o poder de compra de avicultores paulistas frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), em relação ao mês anterior.

No comparativo com o mesmo período do ano passado (abril de 2023), porém, observa-se melhora na situação dos avicultores, visto que os insumos se desvalorizaram de forma mais intensa que os ovos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

Quanto aos impactos das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, colaboradores consultados pelo Cepea informam que as negociações de ovos têm sido prejudicadas.

Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões gaúchas e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como embalagens, caixas e rações.

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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