Empresas
Linha de fertilizante biológico promove maior rendimento no campo, com resultados comprovados
A alga marinha do tipo Lithothamnium contribui para melhor absorção de nutrientes na agricultura e mais saúde e resistência para os animais na pecuária
Cada vez mais utilizadas em plantações e na nutrição animal, as algas marinhas do tipo Lithothamnium têm produzido excelentes resultados pelo país afora, confirmados por estudos técnicos em campo. Com mais de 70 nutrientes disponíveis e de rápida absorção, são uma alternativa ecologicamente correta e que proporcionam aumentos consideráveis na produtividade, que chegam a 20%, mesmo em fazendas com boas médias.
As algas do tipo Lithothamnium, extraídas e beneficiadas pela Oceana Brasil, líder brasileira no setor, apresentam em sua constituição diversos macro e micronutrientes, com destaque para o Cálcio e o Magnésio. Com 32% e 2% de garantias mínimas respectivamente, além de substâncias orgânicas, como aminoácidos, a composição única dos produtos a base do Lithothamnium propicia excelentes resultados quando aplicados sozinhos ou em mistura com outros fertilizantes. Além disso, a porosidade da estrutura vegetal da alga e as pequenas dimensões de suas partículas agem rapidamente na liberação de seus nutrientes e no condicionamento das propriedades químicas e biológicas.
Com duas linhas de produtos, o Algen para fertilização do solo e o Lithonutri para alimentação animal, a Oceana Brasil desenvolve estudos técnicos para comprovar sua eficácia em parcerias com especialistas e institutos de pesquisas. Estes estudos estão sendo comprovados por experiências em culturas de todo o Brasil.
NÚMEROS QUE VÊM DO CAMPO
- Resultados da cultura de soja
Novos estudos, envolvendo diversas fazendas no estado de Goiás, comprovam a eficácia desses fertilizantes naturais nas colheitas de soja. A Fazenda Veredas do Turvo, por exemplo, obteve um aumento total de 1.098 sacas em uma área de 182 hectares fertilizada com o Algen. A Fazenda Bom Jardim, por sua vez, realizou um teste de comparação entre o Algen NP, desenvolvido pela Oceana Brasil, e o fertilizante tradicionalmente aplicado em sua plantação. A diferença foi de 56 sacas por ha na área com o antigo produto, para 66 sacas na que recebeu o produto com a alga marinha Lithothamnium. Um aumento de 18% de produtividade. No Paraná, o resultado foi impressionante. O agricultor, que já conseguia uma média de 133 sc/alq, viu sua produtividade saltar para 151 sc/alq, trazendo um retorno sobre o investimento superior a R$ 810,00 por alqueire.
- Resultados na cultura do milho
A Oceana contratou a Brasil Business Consultoria de Luís Eduardo Magalhães/BA para realizar um experimento científico na cultura do milho na Fazenda Horita, onde foi avaliada a produtividade de grãos quando utilizado Algen granulado, aplicado na linha de semeadura. As doses foram manejadas de forma crescente, experimentadas em ensaio com três repetições. Os resultados indicaram que as doses do Algen entre 100 Kg e 300 Kg por hectare aumentaram significativamente em até 10% a produtividade do milho. No interior de Goiás, os produtores de milho de uma fazenda no município de Hidrolândia/GO apostaram no fertilizante a base da alga Lithothamnium e estão comemorando os resultados. Ao utilizarem o Algen Micron em substituição ao fertilizante padrão da fazenda, conseguiram um aumento de três mil toneladas por hectare em sua produção de milho.
- Resultados na cultura do feijão carioca
Na Fazenda Santa Fé, em Acreúna, Goiás, o estudo foi realizado na lavoura de feijão carioca, na safra de 2016. O uso do Algen NP Bio da Oceana comparado com MAP na mesma dosagem de 200 kg por hectare trouxe ao produtor um aumento de mais de 12% ou sete sacas de feijão a mais por hectare. A produção alcançou 61,80 sacas por hectare, enquanto com a adubação padrão a produtividade foi de 54,77, ou seja, mais 7 sacas por hectare.
- Resultados na cultura da uva
O manejo de Algen para a cultura da uva mostrou-se mais eficiente em comparação ao manejo padrão da região de Petrolina, em Pernambuco, pois proporcionou aumentos expressivos na qualidade dos frutos. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental FAN. Todos os tratamentos contendo Algen One apresentaram os maiores teores de Fósforo na folha, comparados ao produto premium de Fósforo utilizado e à testemunha sem Cálcio. Também foram verificados efeitos positivos para menor amarronzamento dos frutos (Browning) e menor escurecimento do engaço, tanto em comparação à testemunha sem Cálcio quanto em comparação aos tratamentos com as fontes salinas de Cálcio (nitrato de Cálcio e Cloreto de Cálcio). Esses resultados indicam que o Algen pode substituir o uso de fontes salinas de Cálcio e também fontes químicas de Fósforo, reduzindo assim a quantidade de sais aplicados no solo e, ao mesmo tempo, melhorando a qualidade pós-colheita dos frutos de uva.
- Resultados na cultura de tomate
Na safra do segundo semestre de 2017, em Goiás, a colheita da plantação com Algen Micron registrou um aumento de 11 toneladas por hectare, em comparação com as outras áreas. Além disso, foi possível perceber uma melhora nos aspectos nutricionais e no desenvolvimento dos frutos, com maior capacidade para suportarem o estresse hídrico (estiagem prolongada).
- Benefícios nas pastagens
O uso de Algen em pastagens de braquiária na região central e norte do Brasil tem mostrado benefícios relevantes, sobretudo no aumento do enraizamento, vigor e desenvolvimento das plantas, possibilitando maior resistência à seca e aumento da produtividade e, consequentemente, permitindo até dobrar o número de animais pastejando por hectare. A Fazenda Santa Fé, em Marabá no Pará, vem obtendo estes benefícios com o uso de 200 kg de Algen por hectare. Como complemento de Fósforo, a Oceana possui também a tecnologia Algen One, que promove aumentos ainda maiores no enraizamento e tem se mostrado mais eficiente que as outras fontes de fósforo utilizadas em pastagem.
Sobre o Lithothamnium
Alga marinha calcária, conhecida há mais de 200 anos, o Lithothamnium vem sendo explorado nos últimos 30 anos por países da Europa e Ásia, para oferecer nutrição animal, vegetal e humana. Produto nobre possui alta reatividade e é rico em mais de 70 nutrientes minerais e orgânicos, altamente solúveis e naturalmente equilibrados pelo meio ambiente. Os procedimentos industriais adotados pela Oceana Brasil preservam intactas todas as propriedades físicas, nutricionais, orgânicas e biológicas da Alga Lithothamnium.
A Oceana Brasil é uma empresa 100% nacional com tecnologia na extração sustentável e beneficiamento da alga marinha Lithothamnium. Sua jazida está localizada em uma região de correntes marítimas e incidência solar únicas no mundo. Com linhas de produtos para nutrição animal e fertilização agrícola, atende ao mercado nacional e exporta seus produtos para diversos países da Europa, América Central, EUA e Ásia. A atividade industrial da Oceana é ecologicamente correta e preserva as características únicas de sua jazida. A companhia investe em programas de monitoramento de vida biológica, qualidade de água, controle ambiental e ações sociais com a comunidade local a fim de desenvolver a região de forma sustentável.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
