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Suínos / Peixes

Limitação de medicamentos torna disenteria suína mais perigosa

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O auditório do Isepe Rondon, de Marechal Cândido Rondon, ficou lotado na noite de terça-feira (19) para uma palestra promovida pela Associação dos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves – PR) e várias cooperativas e empresas parceiras. O público estava interessado em saber mais sobre a disenteria suína, doença entérica grave, que está tirando o sono de muito suinocultor. A palestra faz parte do Plano de Ação de Combate a Disenteria, cujas ações estão acontecendo em toda a região. O objetivo, explica a presidente da Abraves, Daiane Donin, é conscientizar produtores e técnicos do setor para prevenir e evitar que a doença se estabeleça e espalhe-se pela região.
O convidado para falar sobre o tema foi o professor doutor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Geraldo Alberton. Ele explica que a disenteria suína, causada pela Brachyspira hyodysenteriae, estava controlada e até erradicada em algumas regiões do Brasil, tanto que um dos principais produtos que era usado no tratamento da enfermidade foi retirado de circulação do mercado. E é justamente isto que hoje em dia está tornando a questão mais problemática – falta produtos efetivos na prevenção e combate à doença. Assim, alerta Alberton, a principal medida a ser tomada com relação à disenteria suína é enrijecer medidas de biosseguridade nas granjas.
A doença
Conforme o especialista, a Brachyspira hyodysenteriae está se apresentando com uma virulência muito maior do que anos atrás. “Sem a possibilidade de utilização de alguns produtos que eram utilizados, é preciso lançar mão de outros ainda mais caros e nem sempre tão eficientes. Assim, quando não se aplicam medidas preventivas eficazes, o combate é muito mais oneroso. É mais eficiente prevenir”, ressalta.
A disenteria suína é conhecida como diarreia sanguinolenta ou diarreia do sangue. O motivo é obvio e traduz a gravidade da enfermidade para os suínos, principalmente nas fases de crescimento e terminação, que são afetados pela perda de peso, piora na conversão alimentar, vulnerabilidade a outras patogenias e até mortalidade. Os sintomas podem variar de forma aguda, responsável pela mortalidade e também sub-agura e crônica, que além de interferir diretamente no desenvolvimento do animal, faz dele portador e disseminador da bactéria, sendo assim fonte potencial de infecção para o rebanho.
A Brachyspira hyodysenteriae age destruindo o intestino grosso do suíno, provocando uma necrose superficial do órgão e impedindo que ele faça a absorção de água. Dessa forma ocorre a diarreia, inclusive com sangue. O suíno fica apático e febril não se alimenta direito ou aumenta a conversão alimentar, quando não evolui para a morte.
Prevenção
De acordo com Geraldo Alberton, a aplicação de um programa de biossegurança na propriedade não apenas é importante como também é indispensável à prevenção e proliferação da disenteria suína, principalmente quando não há presença da bactéria na granja. Ele cita a importância de detalhes básicos como a cerca perimetral, controle de roedores e moscas, controle de acesso  de pessoas, veículos e animais domésticos etc.  Conforme o veterinário, a Brachyspira hyodysenteriae não consegue sobreviver em ambiente limpo e seco e não se dissemina por aerossóis. Assim, explica, os próprios suínos são grandes disseminadores.
Outro alerta é para a entrada de animais de reposição de outras granjas na propriedade. Ele alerta para priorizar por fornecedores confiáveis e não abrir mão de quarentena. “A quarentena é um ponto de muita vulnerabilidade”, avalia. Ainda com relação à entrada de animais, Alberton menciona que os caminhões de transporte são grandes fontes de contaminação, tendo em vista que a bactéria transmissora sobrevive bem nas fezes úmidas. “Um caminhão que transportou animais doentes, pessoas que estiverem com as botas sujas de fezes contaminadas, assim como animais ou roedores, entre outros, essas fezes, por menor volume que seja, se entrarem em contato com o suíno, vão introduzir a doença na granja”, alerta. 
O Presente Rural Suínos & Peixes tem apresentado matérias sobre o assunto em praticamente todas as edições. Na próxima, que circula em janeiro de 2014, você confere entrevista completa com o especialista Geraldo Alberton.
Conscientização
Nas próximas semanas, a Abraves, empresas e cooperativas integradoras vão estar promovendo palestras em municípios da região, principalmente onde há alta concentração de granjas.  Estão engajados na iniciativa a C.Vale, de Palotina; Copacol, de Matelândia; Copagril, de Marechal Cândido Rondon; Coopavel, de Cascavel; Lar, de Medianeira; Primato, de Toledo, além da BRF e Globosuínos. Os eventos são organizados pelo Comitê do Programa de Erradicação da Disenteria Suína no Oeste do Paraná, formado por técnicos das entidades envolvidas. “Vamos enfatizar a prevenção porque é uma doença grave e que causa grandes prejuízos econômicos”, conclui a presidente da Abraves Paraná, Daiane Donin.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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Imeve Suínos março

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