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Suínos / Peixes

Líderes da piscicultura pedem reabertura do mercado europeu na Seafood Expo Global

Evento atraiu profissionais da indústria de pescados de mais de 160 países, que tiveram a oportunidade de visitar mais de dois mil estandes de expositores de todo o mundo ao longo de três dias.

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Uma delegação de empresários de agroindústrias do Brasil participou em abril da Seafood Expo Global/Seafood Processing Global, considerada a maior exposição comercial do mundo para a indústria de frutos do mar, realizada em Barcelona, na Espanha. O evento atraiu profissionais da indústria de pescados de mais de 160 países, que tiveram a oportunidade de visitar mais de dois mil estandes de expositores de todo o mundo ao longo de três dias.

Durante o evento, líderes do setor lamentaram a ausência do Brasil no mercado europeu e destacaram a importância do país se empenhar na reabertura deste mercado, que atualmente está fechado para o pescado brasileiro. “A participação do empresário brasileiro neste evento é de suma importância, porque obviamente além de pleitear a reabertura do mercado europeu, o foco maior foi conversar com o setor de várias partes do mundo, para estreitar relações e reafirmar a importância que estes mercados têm para o Brasil”, enfatizou o secretário executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, Carlos César de Melo Junior.

Fotos: Divulgação

Integrante da comitiva brasileira, o diretor da JBS/Seara, Sandro Fachinni, afirmou que a Seafood Expo Global/Seafood Processing Global é a feira mais importante de pescado mundial, destacando a importância da troca de informações e relacionamento com pessoas da área de produtos, o que poderia trazer uma vasta gama de conhecimento para o Brasil, apesar de ainda o país engatinhar em termos de consumo interno. Para Fachinni, o mercado brasileiro é mais maduro e consciente da importância do pescado, que é a maior proteína consumida no mundo. “As empresas brasileiras têm muito a aprender com o que acontece no exterior para desenvolver de forma mais rápida o mercado brasileiro, por isso que precisamos cada vez mais estarmos presentes em feiras como essa”, afirmou.

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, destacou que o evento é uma oportunidade para o Brasil se atualizar sobre a realidade do mercado global de pescados. Ele ressaltou que o país ainda está em fase inicial na construção de uma cadeia produtiva forte e representativa no mundo. “Para avançar na indústria de pescados, é crucial que o mercado europeu esteja aberto para as exportações brasileiras, o que torna a participação na Seafood essencial. Observar a força e a diversidade dos países presentes na feira, bem como a evolução do mercado de pescados e os negócios sendo realizados entre diferentes partes do mundo, é importante para todos os envolvidos na cadeia produtiva do setor”, pontuou.

Lobo ressalta a triste constatação de que o Brasil é um dos poucos países do mundo ausentes do mercado europeu de pescados. “Faz quase seis anos de ausência do Brasil no maior mercado consumidor do setor. É crucial que o setor privado transmita isso ao governo federal, para que a abertura do mercado europeu seja considerada uma prioridade”, frisou.

E, ainda, o presidente da Abipesca destacou que o Brasil tem a produção mais sustentável do mundo, tanto na captura quanto no cultivo de peixes. “Famílias inteiras de pequenos produtores, desde a aquicultura até o pescador de embarcação, precisam de uma remuneração justa, o que só será possível se pudermos exportar para o mercado europeu, que é o que melhor remunera”, reitera, ampliando: “O mercado de pescado mundial está em plena expansão pós-Covid, com negociações em alta, e com demanda global por pescados, peixes de cultivo e frutos do mar crescendo cada vez mais e o Brasil tem potencial para atender o mundo inteiro, mas para isso precisamos que os órgãos que regem o setor atendam nossas demandas”.

Durante o evento, o diretor da Frescatto, Thiago de Luca, destacou a relevância da participação da cadeia produtiva brasileira e ressaltou a necessidade de simplificar a burocracia para que o setor possa realizar exportações para a Europa. “Participar da feira é uma oportunidade única para acompanhar as tendências do setor e identificar áreas em que podemos melhorar e crescer. A presença do governo federal é importante para que possamos demonstrar nosso potencial e as barreiras que ainda enfrentamos para exportar para a Europa. Ainda assim, estamos conseguindo acessar vários mercados internacionais e isso nos inspira a desenvolver um trabalho cada vez melhor, com produtos de alta qualidade e com preços acessíveis a todos os consumidores. Saímos desta feira com a cabeça cheia de ideias, ainda mais motivados para trabalhar com afinco e confiantes de que o pescado será em um futuro próximo a nova estrela das proteínas do Brasil”, expôs.

Divulgação do IFC Brasil e da Expomar

O presidente do IFC Brasil e da Expomar, Altemir Gregolin, também esteve presente no evento para acompanhar as tendências do setor e divulgar os dois eventos que reúnem a cadeia de pescado em terras brasileiras. “O Seafood é a pulsão do mercado, é um evento em que nos deparamos com a forte presença do Sudoeste asiático, de todos os países europeus, da América Latina e da África. É onde as tendências de mercado e tecnologias são apresentadas e onde as coisas realmente acontecem. Participamos do evento para divulgar o IFC Brasil, que acontece de 19 a 21 de setembro em Foz do Iguaçu, PR, e a Expomar, marcada para os dias 29 a 30 de junho, em Itajaí, SC, bem como para levar o que há de melhor em tecnologias e conhecimento de mercado para o nosso país”, enalteceu Gregolim.

Pavilhão brasileiro promove cadeia de pescados na Seafood Expo North America

Uma das principais feiras de pescados do mundo, a Seafood Expo North America/Seafood Processing North America, aconteceu entre 12 e 14 de março em Boston, nos Estados Unidos, e teve a participação de 17 expositores brasileiros. No pavilhão nacional, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), participaram 14 empresas e três instituições parceiras.

O pavilhão brasileiro se tornou o ponto focal de negócios para as empresas participantes e o público da feira, local em que os visitantes puderam degustar produtos disponibilizados por alguns expositores, o que contribuiu para promover ainda mais a qualidade dos produtos brasileiros.

Uma das grandes novidades deste ano foi o anúncio de que a empresa norte-americana Netuno se tornou importadora e distribuidora oficial dos produtos da empresa paulista Prime Seafood. Com sede em Fort Lauderdale, na Flórida, a companhia demonstrou entusiasmo com a parceria, que marca o início do seu 30º aniversário e fortalece a sua posição no mercado com o produto que teve início suas atividades em 1993.

De acordo com a comitiva brasileira, a Seafood é relevante pois os Estados Unidos é o principal importador de pescado do mundo, tendo comprado em 2018 mais de US$ 22 bilhões, o que equivale a 14% do total das importações mundiais. O mercado estadunidense também é estratégico para o Brasil. Em 2021, compraram 59,5% do total das exportações brasileiras, o equivalente a US$ 218,9 milhões. O valor das exportações de produtos brasileiros foi de US$ 367,7 milhões.

O principal pescado vendido aos EUA em 2021 foram lagostas congeladas (US$ 72,6 milhões ou 1,3 mil toneladas), seguido por peixes diversos frescos no valor de US$ 44,8 milhões ou 6,4 mil toneladas) e pargos congelados (US$ 36,3 milhões/4,4 mil toneladas) e US$ 65,2 milhões de outros peixes e frutos do mar congelados (não inclui atum, bacalhau, pargo, tilápia e salmão).

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor aquícola acesse gratuitamente a edição digital de Aquicultura. Boa leitura!

 

 

 

 

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

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Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

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Foto: Shutterstock

Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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