Conectado com

Notícias

Líderes da Frimesa recebem Título de Cidadão Honorário do Paraná

Valter Vanzella e Elias José Zydek são reconhecidos pela contribuição ao desenvolvimento social e econômico do Estado

Publicado em

em

Valter Vanzella e Elias José Zydek, ex-presidente e atual presidente da Frimesa - Fotos e texto: Assessoria

Em uma noite marcada por emoção e reconhecimento cívico, a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) realizou, no dia 05 de dezembro, na Assercoop, em Medianeira, a solenidade de entrega do Título de Cidadão Honorário do Paraná a Valter Vanzella e Elias José Zydek, ex-presidente e atual presidente da Frimesa. A honraria, uma das mais altas concedidas pelo Estado, destacou o impacto das gestões de ambos no desenvolvimento econômico e social da região Oeste e de todo o Paraná.

O deputado Alexandre Curi, presidente da ALEP e responsável pela entrega dos títulos, ressaltou que a homenagem simboliza o reconhecimento a um modelo de gestão que impulsiona o Paraná no cenário nacional. Ao abrir a sessão solene enalteceu “O cooperativismo transforma pequenas, médias e grandes propriedades em um só organismo social e econômico. Ele soma, integra, coordena e multiplica,” afirmou Curi, destacando que o sistema reúne 227 cooperativas, mais de 4 milhões de cooperados e responde por 65% do PIB agropecuário do Estado.

A cerimônia reuniu deputados estaduais, lideranças regionais e diversas autoridades, celebrando a trajetória de décadas dos dois homenageados — gaúchos de origem que se tornaram figuras essenciais para a economia paranaense. A Frimesa, maior empresa do Paraná no abate de suínos e segunda maior indústria de lácteos, é um dos símbolos mais expressivos desse legado.

Em seus discursos, ambos os líderes manifestaram profunda gratidão e dividiram o reconhecimento com suas famílias, cooperados, produtores e colaboradores. Valter Vanzella, com 40 anos dedicados à Frimesa — sendo 26 como presidente — foi lembrado por sua visão estratégica e pela condução de grandes projetos, como o frigorífico de suínos em Assis Chateaubriand. “Eu quero dividir essa homenagem com os milhares de colaboradores que estiveram comigo na presidência da Copagril, da Credilago e da Frimesa”, afirmou.

Elias José Zydek, primeiro colaborador admitido pela cooperativa em 1978 e hoje presidente executivo, foi celebrado como símbolo de evolução profissional, responsabilidade social e competência técnica. “O maior desafio foi transformar os projetos em realidade. E ao fazermos isso, construímos uma história de sucesso, na qual desenvolvemos nossas profissões e fortalecemos o cooperativismo no Paraná”, destacou.

A solenidade não apenas conferiu uma honraria, mas celebrou os valores que sustentam a história da Frimesa — trabalho, união, inovação e transparência — reforçando o papel da cooperativa como protagonista no desenvolvimento do Estado.

 

SOBRE A FRIMESA

A Frimesa Cooperativa Central é uma das maiores empresas brasileiras do setor de alimentos, destacando-se na produção de carnes suínas e laticínios. Com um modelo de negócios cooperativista, a empresa foca em qualidade, inovação e sustentabilidade em toda a sua cadeia produtiva, levando alimentos de confiança para a mesa de milhares de consumidores no Brasil e no mundo.

Frimesa em números

·        4ª maior indústria de carne suína do Brasil, com capacidade para processar 15 mil suínos/dia.

·        Maior indústria de suínos no Paraná.

·        2ª maior indústria de lácteos do Paraná e 11ª do Brasil, recebendo 850 mil litros de leite/dia.

·        Produção anual de 499 mil toneladas de alimentos.

·        Portfólio com mais de 550 produtos.

·        6 unidades industriais.

·        13.088 colaboradores.

Fonte: Assessoria Frimesa

Colunistas

A perigosa escassez de recursos

Na agricultura brasileira, um setor estruturalmente exposto ao clima, ao câmbio, às oscilações dos mercados, às epizootias, às políticas públicas e até aos conflitos internacionais, qualquer sinal de instabilidade rapidamente se transforma em risco.

Publicado em

em

Foto: Gilson Abreu

A agricultura brasileira vive um momento decisivo. Em um setor estruturalmente vulnerável, exposto ao clima, ao câmbio, às oscilações dos mercados, às epizootias, às políticas públicas e até aos conflitos internacionais, toda instabilidade se converte rapidamente em risco. Hoje, esse risco assumiu proporções alarmantes. Há um sentimento de apreensão no ar. O número crescente de produtores rurais, de todos os portes, que recorrem à recuperação judicial (RJ) é o mais contundente sinal de que algo está profundamente errado.

Artigo escrito por José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC).

Em todas as cadeias produtivas, sem exceção, os custos de produção explodiram. Insumos dolarizados, sementes, energia e mão de obra encareceram de forma generalizada. O resultado é cruel: margens comprimidas, negócios inviabilizados, atividades operando no vermelho. Ao mesmo tempo, a escalada da Taxa Selic tornou as dívidas mais pesadas e elevou drasticamente o custo do capital, ampliando o endividamento e asfixiando a capacidade de reação dos produtores.

A insuficiência de recursos para o crédito rural tornou-se o drama cotidiano do campo brasileiro. As linhas de custeio e investimento, que deveriam garantir estabilidade, continuidade e planejamento, chegam tarde, chegam em volume insuficiente ou simplesmente não chegam. A escassez de recursos é hoje o maior obstáculo para manter a produção ativa e evitar um colapso anunciado. Esse é um ponto para o qual o Governo Federal precisa voltar os olhos com urgência.

As consequências desse desequilíbrio surgirão em breve. Menor acesso ao crédito significa menor produção, safras em queda, oferta reduzida e, inevitavelmente, alimentos mais caros na mesa do consumidor. O Brasil já cometeu esse erro estratégico no passado e pagou caro com inflação ascendente. Repeti-lo agora seria imperdoável.

O subproduto desse cenário é a explosão dos pedidos de recuperação judicial, que já somaram 2.273 somente em 2024, um aumento de 62% em relação ao ano anterior, continua ascendente em 2025. A RJ, embora seja um instrumento legítimo que reequilibra a relação entre produtores e instituições financeiras, não pode se transformar em regra. Quando milhares de empreendedores do campo recorrem a esse mecanismo, o que está em crise não é apenas a capacidade de pagamento: é a política agrícola do País.

Os extremos climáticos, a volatilidade das commodities, a retração do crédito e a instabilidade econômica formaram uma tempestade perfeita. O produtor rural, que sustenta a segurança alimentar, o saldo da balança comercial e a economia de centenas de municípios, não pode ser deixado sozinho à deriva.

É uma questão de Estado ampliar imediatamente o volume de recursos subsidiados para o crédito rural. O crédito rural não é um favor, não é um privilégio: é uma política pública estruturada, que garante produção, abastecimento e estabilidade econômica. Sem ele, não há agricultura forte, não há interior vivo, não há futuro.

O Brasil precisa agir antes que a crise se torne irreversível. O campo pede socorro e ignorar esse pedido seria comprometer não apenas o presente da produção, mas o amanhã de toda a nação.

Fonte: Artigo escrito por José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC).
Continue Lendo

Notícias

Fertilizantes mais baratos em novembro aumentam poder de compra do produtor rural

Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) cai 3,8%, impulsionado por recuo do dólar, queda nos preços de insumos e comportamento positivo das commodities agrícolas.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/OP Rural

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) registrou uma queda de 3,8% em novembro, encerrando o mês em 1,12 e reforçando um cenário mais favorável para o produtor rural. Quanto menor o IPCF, maior é o poder de compra do agricultor, e a combinação de mercado externo, câmbio e preços dos fertilizantes contribuiu para esse movimento positivo. A variação foi influenciada por três fatores principais: comportamento das commodities agrícolas, recuo do dólar e redução pontual na aplicação de fertilizantes.

Foto: Claudio Neves/Portos Paraná

As commodities apresentaram leve alta média de 0,8%, com destaque para a soja (+2,1%), impulsionada pelo suporte internacional e pelo aumento das compras chinesas após novos acordos comerciais com os Estados Unidos. O milho também avançou (+2,6%) devido à entressafra e à limitada oferta. Já algodão (-1,2%) e cana-de-açúcar (-0,4%) tiveram quedas moderadas. O câmbio contribuiu adicionalmente, com o dólar recuando 0,8% no período.

Os fertilizantes recuaram cerca de 2% no mês passado de Novembro, antes de novas altas do enxofre, que já ultrapassou os níveis de US$ 500 por tonelada no Golfo Árabe, acumulando altas sucessivas que impactam o fósforo. Além da assinatura antecipada do contrato de fornecimento de cloreto standard para 2026 para a China, em níveis superiores de preço ao de 2025. O acordo surpreendeu o mercado por ser sido fechado historicamente como um dos mais antecipado que já se observou.

As questões geopolíticas permanecem em evidência, com os recentes acordos comerciais envolvendo China, Estados Unidos e Brasil, o mercado agrícola global tende a maior estabilidade. China mantém compras relevantes, mas negociações globais trazem volatilidade.

Diante desse cenário, cresce a importância do planejamento. O plantio do milho safrinha deve se concentrar logo após a colheita da soja que deve atrasar, e a recomendação é que o agricultor organize suas compras e receba seus fertilizantes de forma antecipada. Além disso, como o uso de sulfato de amônio aumentou significativamente em relação à ureia, a movimentação nos portos tende a ser ainda maior. Antecipar operações pode garantir disponibilidade, eficiência logística e melhores condições comerciais.

Entendendo o IPCF

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Fonte: Assessoria IPCF
Continue Lendo

Notícias

Nova diretoria do Nucleovet toma posse com Aletéia Balestrin na presidência

Aletéia assume presidência após 21 anos desde a última liderança feminina, com foco em representatividade, inovação e fortalecimento da entidade.

Publicado em

em

Fotos: Karina Ogliari/MB Comunicação

Associados do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) se reuniram em assembleia geral no último domingo (07), para eleger e empossar a nova diretoria da entidade para o mandato do próximo biênio. A transição de gestão marca um momento importante: Aletéia Britto da Silveira Balestrin assume a presidência desde a primeira ocupação feminina do cargo, em 2003, corroborando com a representatividade e a diversidade na liderança do Núcleo.

Ao encerrar seu mandato, o então presidente, Tiago José Mores, destacou que o momento é, sobretudo, de reconhecimento coletivo. “Gratidão por tudo o que vivemos, construímos e superamos juntos ao longo desses dois anos à frente da presidência do Nucleovet”, afirmou. Ele ressaltou que conduzir a entidade foi um desafio profissional, pessoal e emocional, mas também uma das experiências mais ricas de sua trajetória. No pronunciamento, Mores fez questão de agradecer à diretoria que caminhou ao seu lado, lembrando que liderar é um exercício de escuta, confiança e divisão de responsabilidades. “Liderar não é caminhar na frente, sozinho. Liderar é caminhar junto”, comentou.

Ao encerrar seu mandato, o então presidente, Tiago José Mores: “Gratidão por tudo o que vivemos, construímos e superamos juntos ao longo desses dois anos à frente da presidência do Nucleovet”

Mores também agradeceu aos profissionais e voluntários que contribuíram nos bastidores, em projetos, decisões e eventos, e dedicou um agradecimento especial à família, pela compreensão diante das ausências e da rotina intensa. Ele ressaltou ainda que o período foi marcado por grandes realizações nos simpósios promovidos pela entidade, com destaque para o recorde de público no 14º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que reuniu 1.200 participantes, e para o 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que registrou incremento de 16,26% e alcançou 2.194 profissionais.

Ao assumir a presidência, Aletéia enfatizou o significado e a responsabilidade do novo ciclo. “Assumir a presidência do Nucleovet como mulher, após 21 anos desde que uma mulher ocupou essa posição, é uma experiência que envolve uma profunda alegria, uma grande responsabilidade e um imenso sentido de honra”, declarou.

Aletéia Britto da Silveira Balestrin assume a presidência: “Assumir a presidência do Nucleovet como mulher, após 21 anos desde que uma mulher ocupou essa posição, é uma experiência que envolve uma profunda alegria, uma grande responsabilidade e um imenso sentido de honra”

Segundo ela, a nova gestão assume o compromisso de conduzir o Núcleo com transparência, ética e sabedoria, representando a entidade e inspirando novas perspectivas dentro do setor. “Essa eleição representa não só um avanço pessoal, mas um momento importante para a representatividade e para a construção de uma liderança mais diversa e inclusiva no Nucleovet”, destacou, reforçando que a jornada será marcada pelo compromisso com excelência, inovação e respeito a todos que fazem parte da associação.

A posse de Aletéia também resgata um marco histórico da entidade. A primeira mulher a presidir o Nucleovet de Chapecó foi a médica-veterinária Luciane Surdi, durante o período de 2003/2004. Sua gestão ficou conhecida por impulsionar projetos de extensão rural e de saúde animal na região, reforçando o papel institucional do Núcleo no desenvolvimento do setor.

Diretoria

A nova composição da entidade foi oficialmente apresentada durante a assembleia. Presidente Aleteia Britto da Silveira Balestrin, Vice-presidente Marcelo Nogueira Rocha, 1ª tesoureira Claudia Moita Zechlinski dos Santos, 2º tesoureiro Evandro Gandini, 1º secretário Nilson Sabino da Silva e 2ª secretária Elis Frigotto. O Conselho Fiscal é composto por Pedro Roberto Silva Flores (titular), Bruno Giacomelli (titular), Sérgio Abreu Machado (titular), Camila Saremba (suplente), Joelson Marcolino Ramos (suplente) e Denis Cristiano Rech (suplente). O Conselho Deliberativo: Presidente Tiago José Mores, Vice-presidente Luis Carlos Farias, Secretária Gilmara Adada, membros titulares: Ivan Niederle Ulsenheimer, Silvana Giacomini Collet, Gisele Bordignon, Selvino Giesel, Paulo Eduardo Bennemann e Gustavo Zanella Doering, e membros suplentes Lucas Comunello, Wagner Consoni e Mércio Bruno Lodi.

Confraternização

Para marcar o encerramento das atividades do ano, o Nucleovet também promoveu a confraternização para os associados e familiares. Mais de 150 pessoas estiveram presentes no momento de integração que contou com almoço seguido de matinê e sorteio de brindes.

Fonte: Assessoria Nucleovet
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.