Notícias Infraestrutura
Lideranças debatem terminal da Nova Ferroeste em Foz do Iguaçu
O diretor-presidente da ferrovia, André Gonçalves, reuniu-se com representantes da sociedade civil, gestores públicos e empresários.
O diretor-presidente da Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste), André Gonçalves, dialogou com lideranças das Três Fronteiras sobre o estudo para a construção de terminal ferroviário em Foz do Iguaçu, nesta quarta-feira, 10. A reunião foi a pedido da Associação Comercial e Empresarial (ACIFI) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codefoz).
Participaram da apresentação e debate representantes da sociedade civil organizada, gestores públicos e empresários. O coordenador de plano ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes, e a equipe do Consórcio Planave-Envex, vencedor da licitação para a elaboração do estudo do terminal, compartilharam informações técnicas.
O projeto da Nova Ferroeste prevê a conexão de Foz do Iguaçu à ferrovia, proporcionando a multimodalidade logística na fronteira trinacional, somando os modos de transporte rodoviário, aeroviário e aquático. A concessão para investidores deverá seguir para leilão na Bolsa de Valores após as eleições.
“Nosso principal objetivo aqui em Foz do Iguaçu é ouvir, conversar com o setor produtivo e o poder público sobre para onde a cidade está olhando”, explicou André Gonçalves. “Estamos iniciando o estudo do terminal rodoviário em Foz do Iguaçu, por isso a importância de se construir a proposta em conjunto com a sociedade”, apontou.
Conforme o gestor da Ferroeste, os levantamentos técnicos confirmam a existência de demanda pelo modal ferroviário, para atender não somente aos segmentos produtivos da região como os do Paraguai, tornando o sistema de transporte mais eficiente. “A Nova Ferroeste é um projeto que promoverá a transformação da região”, avaliou André Gonçalves.
Visão de futuro
Presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo destacou que a ligação da Nova Ferroeste com Foz do Iguaçu não constitui um ramal, mas parte do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que integrará os portos de Paranaguá (Paraná) e Antofagasta (Chile). Essa rota, beneficiando os países da América do Sul, terá potencial de reduzir o custo dos fretes em 30%, citou.
“Nosso papel é reunir as forças da cidade, porque a sociedade terá que avalizar esse projeto em torno da Nova Ferroeste e suas imbricações, como o terminal em Foz do Iguaçu”, enfatizou. “E tudo isso está ligado ao novo porto seco, às obras estruturantes em andamento e à bandeira por maior facilidade nos trâmites fronteiriços”, elencou Danilo.
Na reunião, o prefeito Chico Brasileiro (PSD) disse que conhecer o projeto e avançar nas tratativas sobre a estrutura ferroviária é um marco histórico para o desenvolvimento da cidade. Segundo ele, a prefeitura está à disposição e defende a importância da articulação entre os órgãos estaduais e municipais.
“É muito importante que a gente observe que toda essa região de desenvolvimento necessariamente irá passar por questões ambientais”, salientou. “Por isso, é fundamental que tenhamos essa articulação entre os órgãos do estado e do município para evitarmos que qualquer embaraço seja algo impeditivo para a gente avançar”, declarou Chico Brasileiro.
Hub da América do Sul
O presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves, mencionou as potencialidades da cidade, por conta da posição geográfica privilegiada na fronteira. Ele afirmou, também, que a vasta região do lago de Itaipu reduz o impacto da crise hídrica e pode representar um ativo que agrega aos projetos e soluções logísticas multimodais.
“A grandiosidade desse projeto da Nova Ferroeste mudará totalmente a visão econômica e social da nossa cidade, não somente perante o estado, mas diante do mundo”, realçou. “Sendo Cascavel considerada o hub logístico do Oeste do Paraná, enxergamos Foz do Iguaçu sendo o hub logístico para a América do Sul”, refletiu Fernando.
Presenças
Também participaram da reunião o presidente do Conselho Superior da ACIFI, Rodiney Alamini; gerente regional da Sanepar, Nilton Perez; representantes da Itaipu Binacional, Marcio Bortolini e Daltron Neto; secretário municipal de Planejamento, Leandro Costa; vereadores Adnan El Sayed, Cabo Cassol e João Morales; diretor de Captação, Projetos e Inovação da Secretaria Municipal de Turismo, Edinardo Aguiar; presidente do Sindifoz e segundo-vice-presidente da ACIFI, Rodrigo Ghellere; primeiro-vice-presidente do Sinduscon/Oeste, Renato Camargo; presidente do Codetri, Linda Taiyen; e vice-presidente da FIEP, Edson Vasconcelos.
Notícias Avicultura
Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia
A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.
Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.
Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.
Notícias
Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
Notícias
Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.