Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Liderança é pilar para suinocultura rentável

Investir no novo modelo de gestão, em que as pessoas e a informação são base, é primeiro passo para ter uma “granja viva”

Publicado em

em

Superar crises, se desenvolver, crescer entre as dificuldades, se adaptar ao novo tempo e adotar novas tecnologias. Esses são alguns pontos importantes para o suinocultor que pretende continuar na atividade de forma rentável. Prestar atenção em pontos como informação, pessoas e operação, tripé básico para a atividade, faz toda a diferença nos resultados finais. E foi sobre isso que o sócio fundador da Agriness, Everton Gubert, defendeu durante a nona edição da PorkExpo, que aconteceu entre os dias 18 a 20 de outubro, em Foz do Iguaçu, PR. O profissional falou sobre “A granja viva: Pilares para a longevidade na produção de suínos”.

Para entender como fazer uma granja viva funcionar corretamente, é preciso primeiro saber como o mundo está, explicou Gubert. Segundo ele, o mundo está em uma constante mudança, e citou as três mais importantes que já aconteceram. “A primeira foi a era agrícola, a segunda a era industrial e agora esta que estamos vivendo que é a era tecnológica. Esta terceira está construindo uma nova forma de viver”, disse. Ele comenta que para chegar ao conceito de granja viva, primeiro é preciso entender o atual momento em que o mundo está passando. “É uma era de mudanças essa em que vivemos, e isso faz toda a diferença. Talvez, esta seja a primeira vez em que tantas gerações diferentes vivam em uma mesma época, é um choque cultural entre gerações”, afirma.

O antigo modelo vivido por muitos é o da era industrial, em que as coisas eram lineares e previsíveis, com o trabalho repetitivo e segmentado, explica Gubert. Porém, conta, agora o modo de trabalho é diferente, de forma não linear, complexo, volátil, em que as coisas são incertas. “Hoje as pessoas vivem em um modelo de rede, de gestão de pessoas, onde buscam um propósito. Os jovens não querem acumular fortunas, eles querem deixar um legado, fazer acontecer”, diz. O profissional afirma que hoje o que as pessoas buscam é um trabalho em rede, e não mais de forma hierárquica. “As pessoas chegam às empresas e não aceitam o antigo modelo, elas pedem por um sistema vivo, onde tudo acontece por rede, em que elas podem fazer parte”, comentou.

E da mesma forma acontece nas granjas, afirma Gubert. “Quantas ainda operam com o modelo antigo?”, questionou. Para ele, antigamente as mudanças demoravam mais para acontecer, diferente de hoje, quando tudo acontece com rapidez. “As mudanças acontecem de forma rápida, mas silenciosa. As principais mudanças que notamos foram na forma de manejo, de produção e tecnologias”, citou.

E aquele que se adaptar às mudanças ganhará lucros com a suinocultura, mesmo nos períodos mais difíceis, afirma Gubert. “Notamos que aqueles que se dão bem usam muito bem um triângulo muito importante para a atividade, composto por três componentes, que é a informação, as pessoas e a operação”, conta. E destaca que os pilares de uma granja viva são a informação e as pessoas, como cada um é utilizado para fazer a atividade mais rentável. “Quem sobreviveu na atividade até hoje é porque se adaptou às mudanças e tem maestria no uso das informações e trato com as pessoas”, disse. “Esse é o segredo daqueles que se destacam”, afirmou.

Gubert comenta que entre os três itens citados a operação é o menos importante, mas o problema é que muitos se preocupam somente com ela. “A operação é o manejo, protocolo, o dia a dia na granja. Não é algo com que o produtor precisa se preocupar, ela acaba saindo como consequência de tudo o que é feito”, diz. Ele comenta que caso as informações e as pessoas não estiverem bem afinadas fica difícil ter a granja viva, “e você vai estar sempre apagando incêndios”, avaliou.

Liderança

Entre os pilares ditos, o mais importante, segundo o profissional, é o líder. “Quando falamos de pessoas, não estamos somente falando da equipe, mas sim do líder, aquele que vai puxar a frente”, comenta. “O que vejo são granjas acima do desempenho e que têm uma figura de liderança que faz toda a diferença”, conta.

O líder na granja é aquela pessoa que está por dentro de tudo que está acontecendo, seja de mercado, preço do dólar ou alguma outra situação, entende. O profissional conta que é preciso desenvolver algumas competências duráveis, e que fazem toda a diferença na administração de um empreendimento. Gubert cita que existem, pelo menos, 14 importantes competências que devem ser desenvolvidas pelo líder, como a capacidade de fazer acontecer, visão sistêmica, análise do todo, pensar estrategicamente, trabalhar em grupo, saber ouvir, criar, inovar, energizar e motivar as pessoas.

“Três são as que eu vejo como principais. A capacidade de fazer acontecer; de pensar sistemicamente, que é quando a pessoa consegue pensar no todo, como uma coisa impacta na outra; e a capacidade de ativar ativos, que é quando o líder consegue enxergar qualidades nos outros que muitas vezes eles mesmos não veem”, conta. Para ele, no mundo dos negócios essas são capacidades fundamentais.

Quando o líder leva a equipe para um nível de excelência, ele consegue ativar os ativos de cada um e tornar a atividade melhor, segundo Gubert. “Essa é a habilidade de um líder sensacional. E nas granjas vivas o pilar são as pessoas e quem inspira elas é o líder, que reconhece as habilidade de competências de cada um”, afirma.

Para o profissional, o nível de desenvolvimento de longevidade de uma granja está condicionado ao nível de desenvolvimento do seu líder, ou seja, até onde ele pode chegar e se desenvolver. “O negócio está limitado ao tamanho do desenvolvimento do líder”, frisou.

Mais informações você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de novembro/dezembro de 2016 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
Continue Lendo

Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
Continue Lendo

Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.